Rolou no
Aerobar entre goles de uísque a seguinte historinha: Face à presença de vários
deputados no meretrício, alguém perguntou a alguém qual seria o motivo e a
resposta foi de se tratar do dia das mães. Historinhas desse tipo existem aos
milhares pelaí, o que demonstra a quantas anda a falta de vergonha, de
hombridade, enfim, a canalhice dos impropriamente chamados políticos por não
passarem de politiqueiros, cuja diferença é a mesma existente entre água
potável e água de esgoto. A massa ignorante de povo, entretanto, se limita a
brincar com assunto de tal seriedade. Já era para se ter concluído pela
necessidade de mudança por ser inteiramente inadmissível se conformar em ser
representado por pessoas merecedoras de tamanha desqualificação. Se apenas um
bilionésimo de tudo que é armado contra o povo é capaz de despertar o perigoso
ódio que começa a ser exteriorizado pela população, não é difícil imaginar o
que ocorrerá no mundo inteiro quando os povos imbecilizados, porque todos eles
o são, atinarem com a realidade de nunca terem sido outra coisa através do
séculos senão um gigantesco burro de carga utilizado por líderes que
desconhecem o significado de liderança. A vida faustosa de todos os governantes
no mundo é o bastante para mostrar aos povos a burrice que é entregar o
dinheiro dos impostos a seres espiritualmente vis que o desbaratam
acintosamente na cara de seus verdadeiros donos.
A vilania,
no presente, assumiu proporções tão alarmantes que a qualquer ora a
subserviência que levava a massa bruta de antanho a beijar as mãos dos reis vai
fazer com que as massas brutas atuais beijem os pés ou o saco dos governantes
que degradaram a nobre atividade de administrar a riqueza pública a ponto de
terem o direito de carrearem imensas riquezas consigo. De nada valeu para
nenhum povo do mundo o exemplo de simplicidade dado por José Mujica, não sendo
de causar estranheza seja ele motivo de gozação para governantes ladravazes. O
prefeito do Rio de Janeiro não fez gozação com Lula por achar que ele roubava
pouco? O desprezo é a recompensa de quem pretende implantar justiça social em
sua sociedade. Quando escritores assalariados e a papagaiada de microfone caem
de pau prá cima de Fidel Castro, condenando-o pela morte de crianças nos
naufrágios quando da fuga para os Estados Unidos, nem de longe mencionam o fato
de serem estes fugitivos adeptos da antissocialidade e desejosos do ambiente
antissocial da competição dos americanos cujo resultado é a infelicidade que
grassa naquele país de bundas brancas apavorados pelo medo de serem explodidos
a qualquer momento. Por que será que os tais escritores assalariados ganhadores
do Nobel de literatura, aqueles da revista Seleções do Reader’ Digest e tantos
outros, inclusive a papagaiada de microfone, puxa saco de seus patrões, os ricos
donos do mundo, não se espantam com o número infinitamente maior de criancinhas
mortas ou condenadas à morte por terem sido obrigadas a se tornarem marginais
por obra e graça do sistema capitalista cujas botas eles fazem questão de
lamber? Inté.