A
declaração do Instituto Lula de ser agressão à democracia a depredação sofrida
por aquela instituição, é a mesma coisa que declarar estar falida esta panaceia
de democracia sobre a qual se diz com acerto ser a melhor forma de
administração pública por serem piores todas as outras formas. Só o fato de
existirem instituições com a finalidade de preservar a memória de pessoas
prejudiciais à sociedade que banca a conta de tais instituições já demonstra
que essa tal de democracia não passa de uma grande bosta. Ela resultou da
explosão da ira dos ricos mantidos na obscuridade pelos nobres, o que já é
suficiente para merecer desconfiança porque nenhuma instituição criada por
ricos terá outra finalidade senão torná-los ainda mais ricos, portanto, contra
os reais interesses da coletividade uma vez que não se pode ser rico sem ser
antissocial porquanto o acúmulo de riqueza num só lugar vai fazer falta em
outros lugares. A democracia já deu o que tinha de dar e precisa cair fora
porque sob sua orientação uma desarrumação maior que o próprio mundo tomou conta
do mundo.
Do espírito
democrático resultou em que os humanos causam danos infinitamente maiores à
espécie humana do que os danos que as feras causas às suas espécies de feras.
Não pode mesmo ter bom resultado uma forma de administração da riqueza pública
cujos administradores são determinado pela massa ignara e ignorante de povo.
Este detalhe, apesar de passar desapercebido, é o Nó Górdio que prende a
humanidade ao subdesenvolvimento espiritual e ao superdesenvolvimento material
merecedor de todas as atenções, razão dos desencontros que infelicitam os seres
humanos. Está aí na imprensa, declaração de um jornalista do país carro-chefe
da democracia no mundo, os Estados Unidos, o jornalista americano Seymour Hersh,
afirmando não só que seu país deve desculpas ao mundo pelo caos no Oriente
Médio, mas também que cada vez mais os governantes americanos se tornam idiotas
e ladrões. É nisso que dá deixar a cargo de frequentadores de igreja, axé e
futebola a responsabilidade de escolher quem vai ficar com a chave do cofre na
mão. É preciso inovar, sem sombra de dúvida. Inté.
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