A notícia
no Yahoo Notícias sobre uma garotinha americana de doze anos que teria reagido
indignada contra a declaração de que Deus não existe e os comentários de apoio
à indignação daquela inocente criança provam a realidade da irrealidade em que
vive a humanidade. O que faz uma criança pensar da forma como pensam a
garotinha indignada e os comentaristas também indignados ante a realidade da
inexistência de Deus, senão o aprendizado a que foram submetidos? Entender o
motivo pelo qual se ensinam às crianças a necessidade de Deus é de vital
importância para se chegar à civilização da qual a humanidade está a uma
distância inalcançável mesmo para telescópio. A farsa da religiosidade só não é
percebida porque o ser humano não pensa. Acata como verdade o que lhe é
transmitido simplesmente. A situação aflitiva em que se encontra a humanidade,
não fosse a recusa em se meditar sobre o que se ouve, seria bastante para que
os seres humanos procurassem novos padrões que lhes orientasse o comportamento.
Como admitir que se converse com estátua? A história mostra ter sido a vida
humana pautada pela violência. O livro no qual os brutos seres humanos dizer
conter a palavra do seu líder máximo, Deus, se espremido, pinga sangue. Como se
admitir um entidade puramente espiritual que precisa ser bajulado e exige
pedaços e sangue de inocentes novilhos, pombas, carneiros? Nada, absolutamente
nada explica tanta estupidez nos seres humanos senão a falta de meditação.
Espiritualidade para estes brutos e estúpidos animais se resume a orações,
igrejas e palhaços fantasiados de representantes de Deus. A cegueira mental não
permite chegar-se à conclusão de ter por causa a miséria humana a situação
insustentavelmente perigosa de dispor noventa e nove por cento da população da
Terra de apenas um por cento da riqueza da Terra para prover suas necessidades
primárias, enquanto apenas um por cento da população da Terra ter em suas mãos
de Midas noventa e nove por cento da riqueza da Terra para satisfazerem
necessidades suntuosas. Mas, para os biltres que levam seus filhos para as
igrejas é tudo uma questão de falta de Deus. Considerando tal estupidez, como
esperar que o mundo marche para outro destino senão a derrocada que já está
prestes a desembocar no vale de lágrimas? É só uma questão de tempo, e não de
muito tempo.
É tudo uma
questão de administração pública deixada a cargo de falsos líderes. Não tem
tamanho a cegueira mental que impede perceber tratar-se de engodo a crença de
serem aqueles que não podem satisfazer suas necessidades os preferidos de Deus,
se os que podem são sem sombra de dúvida os menos infelizes. O que existe de
real é uma ignorância maior que o próprio mundo a orientar desde sempre o
comportamento humano no sentido de haver vantagem no ludíbrio. É aqui que está
o fonte da infelicidade que infelicita a humanidade. É simplesmente de causar
horror em termos de convivência ser encarada com naturalidade a situação
inexplicável do gasto de um milhão de dólares a cada dia com a segurança da
família do recém eleito presidente americano. O medo que apavora,
consequentemente que infelicita aquela família, decorre exatamente do acúmulo
de riqueza. Se assim é, e é assim que é, não há, como de fato não há, vantagem
em se acumular riqueza porque o necessitado estará sempre de olho nela, o que
dá origem à necessidade de proteção e medo.O verdadeiro dono da riqueza do mundo é a humanidade e se faz extremamente necessário que os seres humanos percebam estar completamente errado ignorar esta realidade, permitindo que falsos líderes a usem como tem sido feito desde sempre. A nobreza existente na liderança é impossível de ser encontrada em seres tão brutos que se acastelam em suntuosos palácios e uma vida irreal porquanto não pode haver vida na qual não se necessite de absolutamente nada. A humanidade nunca terá a tão buscada tranquilidade enquanto estiver dividida entre enganados e enganadores. Se a felicidade absoluta é impossível, por outro lado, é evitável a infelicidade absoluta daqueles que não podem comer e daqueles que se atiram mar a dentro em toscas canoas sacrificando os filhos ao fugirem da miséria, do medo, da morte. Diante de tanta desgraça, contudo, os brutos seres humanos se apegam à figura execrável de Deus em vez de buscarem a paz só existente na espiritualidade só encontrada no sentimento de irmandade. Inté.
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