A declaração
do presidente Obama sobre a necessidade de se proibir a venda de armas nos
Estados Unidos, se existisse esse tal de Deus que as pessoas pensam existir, poder-se-ia
afirmar ser castigo Dele a consequência da fabricação de tanta arma cujo obreiro
maior foram exatamente os Estados Unidos, razão pela qual agora margam as
consequências da violência pela qual os americanos nutrem grande afeição. A
ilusão do “American Way Of Life” é exemplo maior da inutilidade de se ajuntar
riqueza. O desconforto da população americana não tem outra origem senão o olho
grande dos necessitados sobre a montanha de riqueza que os governos americanos
ajuntaram matando e saqueando povos com menor poder de fogo. Não por outro
motivo que o horroroso Henry Kissinger afirma e assina embaixo ser o melhor
modo de se viver aquele em que o mais forte toma do mais fraco o que ele tem.
Eu vi, com estes olhos que até hoje as mulheres elogiam, na televisão, crianças
com os braços arrancados no Iraque a pelas bombas que o governo dos Estados
Unidos mandou jogar com o fim de tomar dos iraquianos o petróleo. A sabedoria
concluiu acertadamente que a violência gera violência. Ela sempre dá um jeito
de aparecer para se vingar e está agora fazendo com que os americanos vivam sob
a possibilidade de terem seus braços arrancados por explosões.
A proibição
da venda de armas como meio de conter a violência, argumentada pelo presidente
Obama, tem a mesma eficácia de tirar o sofá da sala para evitar o chifre. A
violência não está na arma. Está é nas cucas transtornadas pela paranoia da
necessidade de ajuntar riqueza, o que não se faz senão através da violência que
Marx chamou de Mais Valia. Os americanos agora estão se vendo em palpos de
aranho ante a revanche das almas penadas desencarnadas por ordem de seus
governantes que sempre se gabara de ser valentões, bons no gatilho, e coisa e
tal. Agora está aí no que deu tanta valentia, se borrando de tanto medo que se
assustam até se alguém deixa escapar um pum mais alto. Bem feito! Ninguém
mandou encabeçar um sistema tão perverso de administração pública e ainda por
cima obrigar outros povos a seguir no mesmo caminho, procedimento ao de Maomé
ao convencer um bando de maria-vai-com-as-outras a matar todos que não se
dispunham a bajular o seu Deus. Inté.
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