A imprensa
noticia o aparecimento de uma igreja que emergiu de dentro das águas de um rio
que baixou em função da seca severa que castiga o México, fato naturalíssimo
porquanto em função da infantilidade dos seres humanos as igrejas sempre os
acompanharam. Apesar de não haver
novidade nisso, o fato assume foros de mistério. Entretanto, não se cogita de
mistérios quando igrejas soterram fiéis ou bombas os mandam pelos ares
juntamente com pedaços da igreja onde foram em busca de paz. Buscar paz através
de religião deixa também inúmeros veículos esbagaçados ao lado de cadáveres
espichados nas estradas. Há contrassenso na declaração do Papa de ser inadmissível
a pena de morte porque o próprio Deus, seu chefe, matou populações inteiras,
inclusive crianças. Em Números 35, 36, Deus mandou matar um pobre coitado cujo
crime foi apanhar lenha num dia de sábado. Desperta, humanidade! Você já está
bem velhinha para ser ainda tão boba. A bíblia, uma vez lida sem o fanatismo
que leva analfabetos a se julgarem de maiores conhecimentos do que cientistas
são contos que não convencem nem mesmo a criança esperta. A história de toda
religião começa sempre com um fanático sendo seguido por um bando vagabundos, e
assim permanece até hoje com multidões a seguir representantes de Deus à
procura da paz que cada indivíduo tem consigo, mas por não saber disso, vai
procurar em outro lugar. A paz, ó bando de energúmenos, não pode coexistir com
a fome e a doença, males que só podem ser sanados com dinheiro e nunca com
orações. Assim, enquanto o povo se liga em inutilidades, a imprensa noticia que
o ministro Gilmar Mendes mandou arquivar pedido de abertura de processo contra
Eduardo Cunha, mesmo depois de provado ter ele roubado o dinheiro de
estabelecer as condições sociais para a existência da paz, sendo o ladrão
denunciado nada menos que o Presidente da Câmara dos Deputados, e seu protetor,
Gilmar Mendes, Ministro da mais alta corte de justiça, o Supremo Tribunal
Federal. É se ligando nestas coisas que se encontra a paz. Inté.
Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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