domingo, 30 de novembro de 2014

ARENGA SETENTA E SEIS


Com tanto sufoco que a gente passa, ainda dizem que nossa sociedade tem melhorado. Aqui, ó. Ela só piora a cada dia. A juventude está cada vez mais afastada da realidade e vivendo um mundo falso que haverá de trazer aos velhos em que se transformarão os jovens muitos sufocos quando chegar o mundo real em que se resume a aventura de viver percebível apenas depois de passado o vigor dos requebramentos e outras imbecilidades. Melhor dizendo, a vida, depois da fase alegre, torna-se desventura para aqueles que conseguiram superar a ignorância da qual resulta todo o mal-estar social que torna pesada a tarefa de viver. A deseducação verificada no relacionamento entre as pessoas é deprimente e produto evidente da ignorância ou do desconhecimento total do que seja uma convivência digna de ser humano. O mais famoso centro educacional deste país de triste sorte, a USP, é também lugar onde ocorrem estupros e outros tipos de crime, enquanto a única preocupação dos estudantes é com a possibilidade de serem canceladas as festas onde requebram os quadris e são cometidos os crimes, em vez de se indignarem com a brutalidade da situação. Pode tal ambiente ser apropriado para pessoas educadas? Evidente que não. O reacionário jornal Folha de São Paulo do dia 29/11/14, certamente contra sua vontade conservadora, publica matéria socialmente importante do médico Julio Abramczyk, intitulada “Crack, AIDS e tuberculose são doenças da pobreza”, onde se lê esta realidade: “A maior incidência de casos (destas doenças) está nas favelas, nos locais com alta densidade domiciliar (mais de seis moradores por domicílio). Bairros com melhores condições socioeconômicas apresentam menor incidência”. É exatamente o que este desarrumado blog vem tentando mostrar a esta juventude parva. O que afirma o cientista é a confirmação de que a proteção vem é do erário e não do céu, coisa imperceptível a quem não tem capacidade de raciocinar. Nem mesmo a realidade aí presente e à vista todos é capaz de fazer perceber o fato de haver maior sofrimento onde há maior religiosidade porque também é o lugar onde é maior a pobreza da qual decorre a ignorância. Nada, entretanto, é capaz de tirar o tapa-olho da turba que lota igrejas e campos de brincadeiras. Quanto mais pobre o lugar, maior a ignorância e a religiosidade. Este fato facilmente encontrado em todo conta pelaí afora nada significa para os cegos da pior cegueira: a cegueira mental de onde provém todo o sofrimento humano.

Se nenhuma das outras sociedades do mundo ainda saiu de um estágio medíocre de desenvolvimento espiritual, ainda mais degradante é a situação da nossa sociedade onde as pessoas saem das igrejas e vão requebrar os quadris ao som do zumbido de balas mais acertadas que perdidas. Como consequência da baixíssima espiritualidade dos seres humanos, nos centros educacionais das sociedades mais civilizadas como a que abriga a Universidade de Cambridge, também abriga uma visão tão deturpada do que seja aprendizado de finura mental que os estudantes daquele famoso cento de ensino realizam concursos para determinar qual a bunda mais bonita, sendo que tal imbecilidade envolve também bundas de homens e de homens que se prezem não fazem questão de ter a bunda bonita, atributo das mulheres. Esta estupidez não nos deve servir de consolo porque é muito triste a situação de ser a nossa sociedade ainda mais bruta do que as outras sociedades do mundo uma vez que por aqui a inversão de valores que predomina em todas elas é mais vigorosa do que nos outros lugares. Está aí, prá não dizer que é mentira, a imprensa noticiando que as empreiteiras patrocinadoras da gatunagem do erário, depois de apanhadas com a mão na botija alheia, como é do seu feitio e causa de sua riqueza, estão pleiteando o privilégio de serem julgadas pelo Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte de justiça do país. Para os requebradores de quadris e enchedores de igreja tal notícia nem mesmo lhes interessa embora demonstre perigosa desarrumação social ao demonstrar conivência da justiça com o crime, coisa até então dita apenas à boca pequena e que é agora tornada notória.

Algumas poucas pessoas notaram a falta de empenho dos ministros do Supremo Tribunal Federal em punir os bandidos do Mensalão, livrando-os, inclusive, da acusação de formação de quadrilha. É esta a corte pleiteada pelos empreiteiros para julgá-los. Já outras pessoas perceberam um pouco mais. Perceberam que o doutor Joaquim Barbosa foi o único ministro empenhado em cumprir o dever legal e moral de defender a sociedade. Também houve quem percebesse que se o doutor Barbosa foi perseguido por defender a sociedade dos seus inimigos, o que deixa evidente o absurdo de estarem os adoradores de “famosos” e “celebridades” pagando uma justiça cara para proteger os seus inimigos em vez de defendê-los como é sua obrigação porque para isso é que existe. Assim, se os empreiteiros, inimigos figadais da harmonia social, manifestam preferência pelos juízes que perseguiram o doutot Barbosa, o verdadeiro amigo da sociedade, é porque contam com julgadores não empenhados no cumprimento do seu sagrado dever de defender a sociedade que lhes garante a feira, mas que vive em completo abandono e entregue a uma ignorância de cuja superação depende o futuro das crianças, inclusive das crianças destes inimigos sociais. O que levam os empreiteiros a buscar o STF é que lá os ladrões contam com a proteção dos ministros que escorraçaram o doutor Joaquim Barbosa exatamente por ser severo com ladrões do dinheiro de salvar a vida de infelizes que choram no corredor do hospital. Se o STF fosse ainda comandado pelo Barbosão e seu martelo de Thor, empreiteira nenhuma ia querer ser julgada por lá e isto evidencia uma situação muito grave de desmoralização da justiça, coisa pacífica nesta terra desmoralizada de todas as formas.

O fato de ser o vigor físico o único atrativo a conduzir a juventude não permite que a sociedade saia do barbarismo dos tempos de quando a força física era realmente necessária porque a sobrevivência dependia mais do vigor físico do que da inteligência que naquela época mal despontava ainda. Embora a absoluta maioria da humanidade ainda acredita depender da força física, já existe grande número de pessoas que afirmam o contrário e expressam isso no dizer que o SER é superior ao TER, frase que nada significa para os enchedores de igrejas, latrinas e terreiros de brincadeiras, mas que na verdade encerra toda a sabedoria necessária à felicidade por todos procurada onde não pode ser encontrada exatamente porque quando o TER é preponderante não há lugar para a paz desde quando as atitudes necessárias para se chegar ao TER são atitudes antissociais, contrárias, portanto, à existência de um ambiente favorável à presença de paz sem a qual não se pode falar em felicidade. Nem podia ser de outra forma uma vez que a cultura do TER é fonte de animosidade e promotora de desarmonia uma vez que coloca as pessoas umas contra as outras sempre à espreita de se ludibriarem mutuamente e levar algum tipo de vantagem sobre alguém.

Embora a humanidade já sinta certa vergonha em afirmar que é bom ser pobre, isso em nada diminui sua certeza de necessitar da religiosidade, justa razão para o atraso e a obscuridade mental. Estas pobres criaturas nem de longe desconfiam que a frase dita com muita pomba “Dai a Cézar o que é de Cézar, e a Deus o que é de Deus” significa, na verdade, uma recomendação carregada de esperteza para pagar impostos e fazer orações em vez de questionar não só o destino destes pagamentos, mas também o sistema invertido de valores onde “famosos” e “celebridades” orientam o modo chique e preferido de viver na mediocridade.

As ações contra si mesmos adotadas pelos homens evidenciam o predomínio da irracionalidade sobre a racionalidade que caracteriza alguns seres humanos apenas. Desde os gregos houve quem procurasse a razão da existência das coisas fora das explicações de divindades. Entretanto, o destino de todos é determinado pelo peso bruto da quantidade dos seres não pensantes. É uma verdadeira turba de pés rapados mentais que determina o rumo a ser seguido por todos para desgosto dos poucos que pensam e que são escorraçados para a insignificância, enquanto a tribuna de honra está destinada a “famosos” e “celebridades”. Há um monte de repórteres na porta do hospital onde Pelé está internado. O que eles fazem é para que os jornais e revistas atraiam a atenção de multidões interessadas em saber a situação do Rei nu. O que foi que Pelé já fez de útil para a sociedade a não ser ter saído da pobreza para virar grande milionário? De onde veio sua riqueza? Por que será que a sociedade transforma em reis e deuses as pessoas com destreza necessária para atividades físicas? Por que não gozam do mesmo prestígio as habilidades mentais? Há algo de muito canhestro nisso e a juventude nem desconfia de nada. O rumo da sociedade é decidido por mentalidade inferior, capaz de criar um mundo onde a mediocridade é tão importante a ponto de ser publicada na imprensa a seguinte notícia:

Já que a futura rainha da Inglaterra, Kate, e a eterna rainha dos realities shows, Kim Kardashian, foram as grávidas mais famosas do mundo, é justo que a recuperação pós-maternidade seja objeto de curiosidade. Desde que perdeu 11 quilos, tingiu o cabelo de loiro e reapareceu em decotes abissais, sem indício de amamentação, Kim vem causando comoção. Mas nada se compara à sua selfie – a foto de si mesma – de maiô branco, mostrando seu ângulo mais conhecido. “Vou já para casa” tuitou o pai da criança, o cantor Kanye West. É ele quem está reprogramando visualmente a mulher, aspirando a um visual mais sofisticado. Já disse até que tem como modelo a outra mamãe famosa, Kate, que deixou entrever num jogo beneficente de vôlei que também voltou ao que era, com zero de barriga”.

Os apreciadores deste tipo de cultura constitui a absoluta maioria dos seres humanos, razão pela qual o Mestre do Saber os qualifica como condutores de comida que deixam latrinas cheias como as únicas marcas de sua passagem pelo mundo. A experiência e a leitura que dão conhecimento tornam o velho que lê uma pessoa infinitamente superior espiritualmente ao resto porque não merece outra classificação senão de “resto” a massa ignara que enche as lojas, igrejas, campos de axé e futebola. O refinamento espiritual que torna as pessoas capacitadas para a vida em sociedade não está ao alcance de quem não tem familiaridade com os livros. Amontoados de seres ignorantes, tão ignorantes que são equiparados a manada não formam ambiente onde possa se sentir a gosto um velho cuja leitura e experiência ensinaram que a vida pode ser bem melhor se não fosse a ignorância das pessoas que não levam em conta a existência das outras pessoas e agem como se todos fossem tão ignorantes quanto elas. Aqui ao lado há uma construção cuja estrutura é de ferro e de onde emana uma pancadaria que apesar de imensamente violenta e prejudicial à saúde a ninguém parece incomodar. O fato de nenhum enchedor de latrina se rebelar contra esta situação prova tratar-se de falta de sensibilidade própria de bichos, ambiente impróprio para quem não é bicho e sabe perfeitamente que aquela obra pode ser embargada mediante ação judicial se as pessoas à volta se incomodassem com barulho, sendo de se destacar o absurdo de pertencer a obra a uma instituição educacional. É realmente uma vida desqualificada quando se vive entre bichos apenas ligados na necessidade de TER.

Acometido por uma maldita gripe, não suportando mais tanto sofrimento e mal-estar, fragilidade a que chegarão todos os jovens requebradores de quadris, fui procurar socorro no hospital IBR onde permaneci em grande sofrimento e agonia deitado no colo de Sara por cerca de uma hora, quando fomos avisados de que o médico havia se retirado. Fui a outro hospital onde um médico receitou remédios que custaram mais de cem reais e que nenhuma melhora trouxeram, razão pela qual tiveram o lixo como destino. Depois, outro médico me disse que o procedimento correto do médico que me atendeu seria ter procedido a uma hidratação por soro fisiológico em vez de remédio. É ou não é viver entre bichos? Certa ocasião fui diagnosticado por um médico como necessitando de cirurgia de catarata nos dois olhos e fui parar nas mãos do mercenário Rui Cunha, tido como o mestre dos mestres nessa atividade, e ele confirmou a necessidade da cirurgia pela qual paguei adiantados treze mil e quinhentos reais, vindo a descobrir por acaso não necessitar de cirurgia nenhuma e estou lutando na justiça para receber de volta o que me foi roubado pelo médico ajuntador de fortuna que, inclusive, é pastor e mentiroso como todos os pastores ajuntadores de riqueza. Também já fui enganado para fazer uma cirurgia desnecessária de ponte de safena para que um tal de doutor Nilzon do hospital Santa Izabel em Salvador tomasse meu dinheiro. Isto é lá ambiente para quem não é bicho?

É por não exercer a atividade de pensar no SER que a humanidade está se afundando e levando para o brejo a juventude com os olhos duros no aipede e no aipode. Inté.    

 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

ARENGA SETENTA E CINCO


Em tempos de futucar telefone, além da inteligência, também a privacidade se foi. Os caras sabem até o tamanho da rola da gente. Tem uns e outros pelaí que se metem no meu compactador perguntando se não quero aumentar o tamanho da minha dita. Mal sabem suas pobres e infelizes vítimas que quanto maior o “instrumento” mais difícil é de botar prá funcionar. Quem não lê só pode saber o que ouve de quem não sabe nada porque quem sabe alguma coisa não tem assunto para quem não sabe nada. A falta de saber é a razão da indiferença para qualquer assunto diferente dos assuntos relacionados apenas com a parte material do processo de viver. De modo geral, ninguém parece enxergar um palmo adiante do nariz no que diz respeito a qualquer cogitação sobre um jeito de ver esse mundão de universo sem estar preso à vontade de divindades como queriam os povos mais antigos, ou apenas à vontade de uma única divindade como querem nos tempos atuais. O universo, na realidade, nunca foi obra de nenhum Deus ou deuses no sentido que a turba dá à palavra Deus. Eles pensam que Deus é uma pessoa, quando na realidade é uma força. Absolutamente ninguém até aqui tem o direito de se arvorar a ser capaz de raciocinar com a mesma perfeição do que aquele que foi considerado o maior gênio da humanidade. Portanto, enquanto não aparecer alguém com maior capacidade mental do que Einstein, não é nenhum alfabetizado que poderá contestar sua opinião sobre o significado da palavra Deus. Segundo o filósofo brasileiro Huberto Rohden que conviveu com Einstein e escreveu o livro Einstein – O enigma do Universo, na página 33 o filósofo descreve de forma magistral a conclusão à qual a capacidade mental de Einstein o levou a afirmar que o universo não está ligado a outro poder senão o poder de uma força magnética que comanda todo o universo e o que nele existe. A esta conclusão Einstein chegou depois de ter ganhado uma bússola quando ainda era garotão e se encantou com ela, vindo a afirmar posteriormente estar o universo ligado exclusivamente àquele poder magnético que faz funcionar a bússola.

Quem merece mais crédito, o formulador da equação E=mc², ou os enchedores de igrejas, campos de axé, de futebola e de latrinas, que nem mesmo sabem o que significa esse negócio de equação, como eu também não sei? Mas não é preciso saber para saber que Einstein afirmava que tudo se resume à natureza. Portanto, não fosse tanta estupidez, todos saberiam que a natureza tanto pode ser camarada como inimiga a depender do tratamento que lhe é dispensado. Como quem não lê não sabe das coisas, os brutos seres humanos em vez de usar sua capacidade criativa para cooperar com a natureza ajudando-a a lhes ajudar ainda mais do que ela faz por si só, ao contrário de ajudá-la, atacam-na com tal virulência que os rios fedem, as matas e os minérios desaparecem enquanto um fumaceiro preto cobre o céu debaixo do qual a axé, o futebola e as orações vão de rédeas soltas e preenchem o mundinho pequeno da mente de seus aficionados incapacitados para a atividade de pensar. Quando um cavalo não sente falta de comida, água, companhia de outros cavalares, calor, frio, estará completa sua felicidade. Mas, e o homem? A resposta a esta pergunta depende do tipo de homem porque há homens-manada e homens que pensam uma vez que a capacidade de pensar não é privilégio dos Grandes Mestres do Saber, e embora a absolutíssima maioria dos homens não pensa, pintam alguns que o fazem, e esta situação sempre me leva de volta aos tempos de menino deitado de barriga para cima juntamente com as outras pessoas da casa de fazenda, sobre esteiras estendidas no chão, a contemplar o mar de estrelas lá em cima, enquanto o gado mugia do lado de fora do estacado de baraúna que separava do pasto o terreiro da casa onde nos encontrávamos. Enquanto aquela grandiosidade de estrelas atraía os seres do lado de dentro da cerca, era completamente indiferente para os seres do lado de fora da cerca que apenas pastavam e mugiam. Esta cerca que agora só existe em minha mente continua separando seres pensantes de seres não pensantes porque quem ainda não percebeu que está tudo errado pelaí e continua praticando as mesmas ações que produziram os erros que aí estão é por ser também um ser não pensante. Nenão? Inté.

 

domingo, 16 de novembro de 2014

ARENGA SETENTA E QUATRO


Há uma indisposição generalizada em observar a confusão que se faz em torno da tarefa simples de viver a vida. Livros e mais livros são escritos sobre os mais diversos assuntos, porém nada sobre a tarefa de viver desvinculada da tarefa de fazer alguma coisa em troca de dinheiro. Ao contrário, papagaios alardeiam mundo afora em microfones papagaiamentos massacrando a mente humana até tornar verdade a mentira de ser preciso comprar cada vez mais coisas num frenesi tão alucinado que bichos em forma de gente se amontoam esperando o momento de baixarem as portas de lojas para, em profusão, como estouro de boiada, atender ao chamamento dos papagaios de microfone. Quando as compras diminuem, os papagaios metem na cabeça vazia do populacho que isso é muito ruim para a sociedade que é preciso comprar porque disto depende o desenvolvimento. Acontece que o desenvolvimento no sentido dado pelos papagaios é que é ruim. O dicionário indica vários sentidos para a palavra desenvolvimento que podem ser resumido em “fazer crescer”. Portanto só há vantagem em se desenvolver o que é benéfico para a sociedade. As indústrias que produzem as coisas que os papagaios alardeiam, os automóveis, bancos e empreiteiras são terrivelmente nocivos à sociedade. Se a vida está se tornando inviável e se as crianças irão sofrer falta dos bens naturais indispensáveis à vida, tal circunstância se deve à ação de produzir coisas para serem trocadas por riqueza acumulada nas mãos dos aproveitadores que desde sempre transformaram em dinheiro os recursos naturais com o único intuito de fazer pose por ter uma montanha de riqueza e fazer bonito na revista Forbes. Não é à toa que um cara desses que sabem onde tem o nariz falou que a mentira repetida muitas e muitas vezes vira verdade. Embora não seja verdade haver vantagem no compra-compra porque ele está destruindo a saúde e logo destruirá a vida, as cabeças de pouco cérebro tomam esta mentira verdade. É impossível encontrar alguma correspondência entre a realidade da vida e as mentiras dos papagaiamentos sobre dólar, cotação, câmbio, superávit, material humano, capital de giro, capital circulante, tantas coisas mais, e todas falsas do ponto de vista da harmonia social, que escapam ao meu conhecimento e ao interesse em digitá-las. As coisas papagaiadas como necessárias à vida servem apenas para a formação de uma riqueza que de nada serve à sociedade como um todo, mas tão somente a um grupinho de apaniguados dos palácios dos governos de onde saem todas as tramoias que o povo nem sequer imagina e nem pode imaginar em função de sua qualidade de manada para quem a vida se resume em contorcer os quadris e fazer orações tão inúteis quanto os apelos do papa pela paz ou sua pregação também antissocial em papagaiar para as cabeças de pouco cérebro que o aborto e a eutanásia são negativos para a sociedade, quando, na realidade, são benéficos.

Nenhuma justificava pode haver para a displicência com que estão sendo encarados os desastres de secas pavorosas e enchentes monumentais que irão envolver a massa amorfa de imbecis alheios a tal situação. É como se nada estivesse acontecendo. Aos domingos os papagaios papagaiam as excelências dos esportes quando deveriam estar alertando para a situação prevista pelo relatório da ONU sobre as condições futuras de vida. A matança que os brutos seres humanos empreendem entre si parece ser de cooperação com a natureza ajudando-a a se livrar da pior espécie animal de cuja criação teria ela se arrependido e resolvido banir por absoluta falta de competência para gerir o belo planeta azul em função de tanta brutalidade. Na sociedade americana se disputa quem teve a glória de matar o Bin Laden, numa demonstração de animalismo porque matar é próprio de bichos. Pois, para o religioso povo americano da bunda branca, criador da figura política do Bin Laden, é motivo de glória que justifica a disputa entre os soldados cada um reivindicando o direito de ter disparado o tiro que o matou. É este tipo de gente que é invejada pela sociedade brasileira moralmente aleijada e tão inferior em termos de evolução espiritual que a prostituição, a jogatina, o roubo, a amoralidade e a imoralidade orientam seu comportamento. A afirmação de ser a família a célula mãe da sociedade explica a baixa qualidade moral da sociedade brasileira porquanto família que se reúne para assistir Fazenda e BBB não pode ser exemplo de moralidade.

Está tudo de cabeça para baixo e a humanidade não pode saber por que a constante repetição da mentira de que o negócio deve ser resolvido no trinta e oito tomou o lugar da verdade de que o negócio deve ser resolvido no diálogo educado de pessoas educadas. O problema é que não parece haver pessoas educadas em parte alguma de um mundo com tanta selvageria porque a educação não prescinde do conhecimento da sociabilidade ou da necessidade de comportamentos adequados para se viver em grupo, uma vez que isto é vital para a humanidade. Falam em globalização sob o princípio animalesco de levar vantagem, defendido pelo Secretário de Estado americano que aprendeu errado e ensinou errado aos tolos que lhe seguem os passos e também passaram a pensar que o bom mesmo é aprender a fazer coisas e convencer o mundo da vantagem de comprá-las. Mas, se tudo está ruim em função de se adotar a mentira por verdade, por que não sair da mentira e seguir na direção contrária aos papagaiamentos mentirosos? Dar ouvidos aos papagaios é destruir a felicidade das criancinhas de hoje. A estupidez de fazer e vender coisas ou de acreditar ser importante a corrupção do esporte, havendo até papagaios que aprenderam a papagaiar que o esporte educa. Cientistas afirmam a necessidade urgente de medidas que revertam a agressão feita à natureza enquanto os principais falsos líderes do mundo anunciam o começo de tais medidas para daqui a trinta anos.

Se os papagaios treinados pelo governo papagaiam que da venda dos carros resultará bem-estar social, os das fábricas de carros mostram na televisão belos automóveis fazendo ziguezagues com muita pose e muita mulher gostosa e seminua, enquanto os papagaios dos bancos garantem ser a maior moleza do mundo comprar seu carro financiado para fazer bonito pelaí, e os papagaios da religião orientam para escrever no carro que foi Deus que deu ele de presente àquele felizardo no seu imaginário compadrio divino. Como se vê, é tudo falsidade e é daí que vem a infelicidade humana porque a falsidade só gera ambiente negativo. A humanidade não terá tempo de construir um ambiente civilizado e bom para se viver em virtude de sua estupidez. Comenta-se que isso não está certo, que aquilo está errado, mas não se procura endireitar. Que tal começar o endireitamento exigindo um sistema de educação que torne as crianças socialmente preparadas para viver em grupo em vez de educadas apenas para serem bichos fazedores de dinheiro? Inté.

 

 

 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

ARENGA SETENTA E TRÊS


Há uma indisposição generalizada em observar a confusão que se faz em torno da tarefa simples de viver a vida. Livros e mais livros são escritos sobre os mais diversos assuntos, porém, nada sobre a tarefa de viver desvinculada da tarefa de fazer alguma coisa em troca de dinheiro. Ao contrário, papagaios alardeiam mundo afora em microfones papagaiamentos massacrando a mente humana até tornar verdade a mentira de ser preciso comprar cada vez mais coisas num frenesi tão alucinado que bichos em forma de gente se amontoam esperando o momento de baixarem as portas de lojas para, em profusão, como estouro de boiada, atender ao chamamento dos papagaios de microfone. Não é à toa que um cara desses que sabem onde tem o nariz falou que a mentira repetida muitas e muitas vezes vira verdade. Esta conversão, entretanto, esta transformação da mentira em verdade, só ocorre na cabeça fraca martelada continuamente pela mentira e que se deixa envolver por ela porquanto é impossível encontrar alguma correspondência entre a realidade da vida e as mentiras dos papagaios de microfone. Um belo exemplo de serem mentiras os papagaiamentos são os automóveis. As pessoas acreditam porque os papagaios da economia que papagaiam sobre dólar, cotação, câmbio, superávit, material humano, capital de giro, capital circulante, tantas coisas mais e todas falsas do ponto de vista da harmonia social, que escapam ao meu conhecimento e ao interesse em digitá-las. As coisas papagaiadas como necessárias à vida servem apenas para a formação de uma riqueza que de nada serve à sociedade como um todo, mas tão somente a um grupinho de apaniguados dos palácios dos governos de onde saem todas as tramoias que o povo nem sequer imagina e nem quer imaginar por ser mais importante imaginar não haver nenhum problema vindo por aí, não havendo motivo para ficar sem futucar telefone, contorcer os quadris e fazer orações tão inúteis quanto os apelos do papa pela paz, o que também é falso porque as religiões são fonte de brigas e morticínios, coisa que o populacho não sabe porque a própria religião lhe castra a capacidade de ler e o discernimento para entender.

Nenhuma justificava pode haver para a displicência com que estão sendo encarados os desastres de secas pavorosas e enchentes monumentais que irão envolver a massa amorfa de imbecis alheios a tal situação. É como se nada estivesse acontecendo. O comportamento dos humanos matando-se entre si parece ser de cooperação com a natureza ajudando-a a se livrar da pior espécie animal de cuja criação teria ela se arrependido e resolvido banir por absoluta falta de competência para gerir o belo planeta azul em função de tanta brutalidade que na sociedade americana se disputa quem teve a glória de matar o Bin Laden, numa demonstração de animalismo brutal porque matar é próprio de bichos como são os religiosos americanos das bundas brancas que foram os inventores e criadores da figura política do morto de cuja morte se ufanam. É este tipo de gente que é invejada pela sociedade brasileira moralmente aleijada e tão inferior em termos de evolução espiritual que a prostituição, a jogatina, o roubo, a amoralidade e a imoralidade orientam seu comportamento. A afirmação de ser a família a célula mãe da sociedade explica a baixa qualidade moral da sociedade brasileira porquanto família que se reúne para assistir Fazenda e BBB não se pode ser exemplo de moralidade.

Está tudo de cabeça para baixo e a humanidade não pode saber por que a constante repetição da mentira de que o negócio é resolvido no trinta e oito tomou o lugar da verdade e esconde a realidade de que o negócio deve ser resolvido é no diálogo educado de pessoas educadas. O problema é que não parece haver pessoas educadas em parte alguma de um mundo com tanta selvageria porque a educação não prescinde do conhecimento da sociabilidade ou da necessidade de comportamentos adequados para se viver em grupo, uma vez que isto é vital para a humanidade. Falam em globalização sob o princípio animalesco de levar vantagem, defendido pelo Secretário de Estado do religioso povo americano da bunda branca que aprendeu errado e ensinou errado aos tolos que lhe seguem os passos e também passaram a pensar que o bom mesmo é aprender a fazer coisas e convencer o mundo da vantagem de comprá-las. Mas, se tudo está ruim em função de se adotar a mentira por verdade, por que não sair da mentira e seguir na direção contrária aos papagaiamentos mentirosos? Dar ouvidos aos papagaios é destruir a felicidade das criancinhas de hoje. A estupidez de fazer e vender coisas absorve a atenção de modo tão abrangente que a ninguém ocorre pensamentos sobre o futuro das crianças. Quando cientistas afirmam a necessidade urgente de medidas que revertam a agressão feita à natureza, os principais falsos líderes do mundo anunciam o começo de tais medidas para daqui a trinta anos.

Os papagaios treinados pelo governo papagaiam que da venda dos carros resultará bem-estar. Os papagaios das fábricas de carros mostram na televisão belos automóveis fazendo ziguezagues com muita pose e muita mulher gostosa e seminua. Já os papagaios do banco garantem ser a maior moleza do mundo comprar seu carro financiado para fazer bonito pelaí. Por sua vez, os papagaios da religião orientam para escrever no carro que foi Deus que deu ele de presente àquele felizardo no seu imaginário compadrio divino. Para encerrar esta encheção, não custa lembrar que desse jeito nunca chegaremos a um ambiente civilizado e bom para se viver porquanto as pessoas comentam que isso não está certo e que aquilo está errado, mas não procuram endireitar. Que tal começar exigindo um sistema de educação que torne as crianças socialmente educadas em vez de educadas apenas para serem bichos fazedores de dinheiro? Inté.

 

 

 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ARENGA SETENTA E DOIS


Aqui nesse nosso rincão chamado Brasil as coisas ainda são mais bárbaras do que nos rincões que abrigam outros seres também tão bárbaros que praticam cerimonias religiosas antes de jogar bomba em cima de criancinhas para tomar o petróleo de seus pais. Era bem assim que agiam os seres intermediários entre o bicho peludo e andando de quatro que fomos e o bicho pelado andando de dois que somos. Também eles realizavam cerimônias grotescas antes de sangrar alguém para que daquilo resultasse mais poder para seus deuses. O livro O Mundo de Sofia, na página 36, o autor e filósofo Jostein Gaarder, apresenta um aspecto interessante da mitologia na afirmação de que os criadores de mitos daquela época ainda não tinham tido a ideia de um deus que pode tudo e criavam seus deuses que também tinham problemas como eles, os bichos pludos. Assim, os sacrifícios ajudavam os deuses em suas lutas contra suas adversidades. Quando os jovens de hoje derem lugar a jovens de melhor nível espiritual, o que deve demorar prá burro (A palavra burro não veio intencionalmente), terão momentos de satisfação ao tomarem conhecimento da lenda do Martelo de Thor cuja narração começa ainda na página 36 daquele interessantíssimo livro que a juventude está perdendo por preferir a imbecilidade de futucar telefone e enferrujar sua capacidade cerebral.

Desviou do que se falava. Falava-se do fato de ser nosso povo brasileiro ainda mais bárbaro do que aqueles bárbaros de sacrificam criancinhas rechonchudas e esquálidas para lhes tomar o que tem. Quem viveu o bastante para compreender o mecanismo do relógio da vida fica triste de ter de viver num ambiente de pessoas inocentes como crianças. É curioso o fato de haver idosos com a mesma imaturidade espiritual dos jovens. Um idoso que embarca num ônibus e viaja três ou mais centenas de quilômetros para fazer oração, comprar imagens de santos e depositar caridade no cofrão com uma rachadura por onde entram cédulas de dinheiro lá na Lapa é alguém que não aprendeu absolutamente nada da vida, e é exatamente por falta desse aprendizado que a vida foi conduzida tão mal que os cientistas da ONU concluíram que no meio deste século a coisa não vai estar para brincadeira. Os jovens abobalhados nem estão aí para a situação a ser enfrentada por seus filhos. Não tem limite a crueldade de quem monta um sistema político que fica mais forte à medida que fica mais fraca a capacidade de raciocínio do povo que administra. Até lembra os bárbaros que sacrificavam as pessoas para que seus deuses ficassem mais fortes. É da inocência e da falta de maturidade e de conhecimento de outra coisa que não sejam trabalho e bobagens, que resultou no impasse em que se encontram as condições de garantia de vida sob o olhar indiferente dos pais e das mães que ostentam orgulhosamente suas barrigas estufadas sem que nem lhes passe pela cabeça o que vai enfrentar aquela criança.

“Once upon a time”. Desnecessário dizer que isto significa “era uma vez” porquanto o “ingreis” já é a segunda língua falada no Brasil. Portanto, once upon a time morava um povo que andava nu e que desconhecia o significado da palavra “infelicidade”. Quando alguém apontou para o mar e todos olharam, viram três caravelas que se chamavam Santa Maria, Pinta e Niña e a partir daquele dia a palavra infelicidade nunca mais deixou aquele pedaço de chão e seu povo se tornou de uma infelicidade tão grande que até perdeu o discernimento e se porta de modo ridículo perante a comunidade internacional tão estúpida que não percebe estar cavando sua sepultura com a fome insaciável de criar riqueza, quando o grande mote para uma vida saudável e alegre de uma alegria duradoura está na simplicidade. Uma presidente da república que usa sapatos ao custo de mil e duzentos reais pode ser qualquer coisa, menos uma líder de um povo pobre e ignorante onde bancos não tem compostura em anunciar um lucro de um bilhão a cada mês. Quando o próprio banco declara esta exorbitância é porque a quantia é muito maior, o que deixa uma interrogação em cima da cabeça de quem pensa por não conseguir encontrar explicação para a indiferença demonstrada por quem ajunta uma fábula de riqueza bem na cara de multidões de necessitados ávidos pelas maravilhas da vida de rico que a televisão lhes esfrega na cara a todo momento. Há exemplos na história mostrando o desastre em que resulta a situação de autoridades elevadas ao nível de deuses e povo considerado como tendo a obrigação de alimentar todas as vontades das divindades políticas acasteladas em templos onde a fartura de tudo é de fazer inveja a Salomão. A imprensa noticia que a Polícia Federal tenta em vão há sete meses ouvir Lula sobre o mensalão. Não dá para deixar de tirar o chapéu para quem afirmou que tudo de ruim vem da ignorância do povo, fato evidente na escolha que o povo brasileiro faz para seus representantes. Inté.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

ARENGA SETENTA E UM



No dia 5/11/14, em seu comentário diário na rádio CBN, Arnaldo Jabor esclareceu um fato que devia ser motivo de reflexão para toda a juventude deste belo país de triste sorte. Quem conheceu o jornal O Pasquim também conheceu Paulo Francis, fabuloso jornalista e intelectual de altíssimo nível. Pois bem, o comentário do Jabor foi sobre o motivo pelo qual morreu o Paulo Francis. Pasmem idiotas futucadores de telefone: Paulo Francis, segundo a declaração do também grande jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, teria sido assassinado pela Petrobrás porque há cerca de dezoito anos denunciou um roubo ocorrido naquela empresa. Como não se muniu da comprovação necessária, a Petrobrás o processou e ele foi condenado a pagar uma verdadeira montanha de dinheiro, coisa que não tinha, e em função deste desgosto teria vindo a falecer. Então, as crianças de hoje viverão uma sociedade onde o bandido é herói e o herói é bandido, uma situação em que o errado é o certo, e o certo é que está errado? Ou esses pais idiotas se ligam na realidade de estarmos vivendo uma situação de inversão de valores ou seus filhos irão amaldiçoá-los quando chegar a derrocada final deste amontoado de bichos já qualificado de manada, cujo comportamento dá mostras de ser autêntica a qualificação.


Embora os enchedores de igrejas, terreiras de axé, de futebola e futucadores de telefone possam dar de ombros e pensar não terem nada com isso, é o maior engano que cometem. A respeito destes pobres de espírito que pensam haver meio se se viver apenas seu mundinho familiar desligado o resto do grupo ao qual pertence, ninguém menos que o Grande Mestre do Saber, Georges Politzer, grande pensador que também foi morto por falar verdades, disse tratar-se de analfabetos políticos aqueles que acreditam estar fora do mundo político. Efetivamente, a sociedade nos engloba a todos de modo tão envolvente que a atitude de um reflete nas atitudes dos demais. É realmente uma grande bobagem pensar como quem diz não se incomodar se político rouba, uma vez que não roubam nada seu. Incorre em erro dos maiores quem assim pensa porque do roubo do dinheiro público resulta toda a mazela que a todos infelicita.


Não se dá meia volta sem encontrar motivo para constatar a grande realidade contida na afirmação de ser a ignorância a causa de todos os males. A humanidade não deixa de esbanjar ignorância, e os brasileiros fazem questão de ocupar lugar de destaque tão acentuado que é comparado à manada, realidade esta que pode ser constatada a todo instante e em todos os lugares. Num passeio a Ilhéus, minha mulher e eu ocupamos um apartamento em Olivença num hotel para passar três dias, coisa que sempre faço quando fico preguiçoso para ler aqui em casa. No dia seguinte ao da nossa chegada coincidiu de chegar também um grupo de religiosos num negócio que chamam de evento. Embora no preço da diária estivessem inclusos o café da manhã e o jantar, a partir da chegada dos religiosos não pudemos mais usufruir destes benefícios porque o restaurante se tornou insuportável pela maneira deseducada com que investiam ao balcão da comida. A desvantagem de perder dois jantares e dois desjejuns foi grandemente compensada pela comprovação daquilo que sempre afirmei: só a inocência justifica a religiosidade. Embora tenha eu sempre empregado o termo ignorância para definir o religioso, não o faço por grosseria. Apenas do meu ponto de vista não há diferença entre essa ignorância e a inocência uma vez que só se é inocente por ignorar. Foi a mais importante oportunidade de observar a inocência desta pobre gente que grita aos berros dentro de um templo submetendo a todos, inclusive crianças às consequências malévolas do barulho. Estes pobres coitados não fazem a menor ideia das consequências do barulho ou poluição sonora. É tão prejudicial o barulho que a ONU recomendou aos governantes do mundo prioridade no combate à poluição sonora. Entretanto, será que o chefe religioso sabe que o barulho provoca úlcera, cardiopatia, envelhecimento precoce, impotência sexual, entre outras coisas? Não sabe. Duvido que saiba. E por ignorar é que causa grande mal a seus pobres fiéis.


Este nosso país clama por uma geração de homens e mulheres menos imaturos, capazes de apenas uma, nada mais que uma atitude: rejeitar as injustiças que produzem os desmandos que por sua vez nos torna o povo mais ridículo e ladravaz de todo o planeta como mostra a notícia seguinte publicada no jornal Folha de São Paulo do dia 24/9/14: O presidente da corte, Dias Toffoli, e os ministros Gilmar Mendes e João Otávio Noronha, disseram que a condenação de Maluf não o torna um "ficha-suja". Os maiores prejudicados com esta posição da justiça, a juventude, nem para prá pensar na situação em que um ladrão do dinheiro público não encontre obstáculo para ocupar cargo público. Tá tudo errado. Que tal querer consertar? Inté.