A conversa
fiada, cansativa e inútil da papagaiada de microfone sobre a palhaçada do
ministério de segurança, como se não bastasse o porre das notícias sobre
previsão de tempo e engarrafamento de trânsito, com qual “celebridade”
determinado “famoso” está trepando, o decote de fulana e o tamanho da rola de
sicrano, tirando fora estas notícias paparicadas pela juventude futucadora de
telefone e apática quanto o mais, depois de tão relevantes assuntos a
papagaiada de microfone acrescentou agora à encheção de saco notícias girando
em torno das, com licença da má palavra, FAKE NEWS. Povo colonizado é isso aí.
Tem de falar a língua que fala o colonizador, no nosso caso, o ingreis, segunda
língua oficial do brasileiro babaca apaixonado pelo American Way of Life. Depois
de consultar o amigão Google e saber que esse negócio de Fake News significa
notícias falsas, fiquei ainda mais certo da necessidade de incinerar esse país
uma vez que notícias falsas por aqui vem do tempo do arco da velha. Desde que
me entendo por gente, e isto foi lá pelos fins da Segunda Guerra Mundial, que absolutamente
todas as notícias, os comentários, as análises sobre política, economia,
educação, segurança, desemprego, assassinatos, enfim, absolutamente tudo o que
diz respeito às coisas verdadeiramente importantes para a qualidade de vida não
passam de mentiras, mentiras e mentiras. Chega a dar náuseas o cinismo das
“autoridades” fazendo pose para fingir descaradamente desempenhar corretamente
sua função de administrador público. O fato de autoridades cometendo crimes já
é coisa tão banal que se fala em presidente da república exercer a função de
dentro da cadeia. É tudo uma imoralidade deslavada. É preciso repetir à
exaustão, sob pena de total descalabro social, a necessidade premente de vir a
juventude a deixar de ser massa de manobra, joguete fácil nas mãos dos falsos
líderes que manipulam sua mente e a torna vítima das marionetes do pão e circo
regiamente pagas com o dinheiro de pagar salários de pessoas muito mais úteis à
sociedade. A humanidade estará eternamente envolta num manto de falsidades
enquanto não houver uma força jovem consciente da realidade e que sacuda longe
a cultura do servilismo que vem escravizando a juventude desde que o mundo é
mundo. A história mostra que jovens já serviram de alimento para leões famintos
para diversão de seus escravizadores.
Os jovens
são os maiores prejudicados pela alienação política incentivada pelos meios de
comunicação de propriedade das múmias espirituais encarnadas nos Reis Midas do
mundo cujo exemplo maior são os banqueiros, monstros de cujas bocas escorre
baba de dragão e que precisam ser mandados de volta para seus sarcófagos. A alienação
mental ou analfabetismo político permite que o banqueiro Henrique Meireles se
arvore a ser presidente da república, não obstante sua condição de quebra lança
da classe dos banqueiros avarentos que tanto prejudicam a sociedade
extorquindo-a impiedosamente. As más intenções do senhor Meireles com nossa
sociedade materializa-se quando se percebe a facilidade com que bancos se
locupletam enquanto o país é literalmente sucateado. O conluio entre o senhor
Meireles e seus colegas banqueiros está aí à vista mediante a obrigatoriedade
de serem pagas pelos bancos privados Itaú, Bradesco e Santander as compras
feitas pela internete, em detrimento do Banco do Brasil. A distância que
permeia entre a juventude alienada e a triste realidade que envolve sua vida permite
que este senhor pretenda obter aprovação da sociedade para ser portador da chave
do cofre que guarda o patrimônio público. Se como auxiliar, prejudica desta
forma a sociedade, é de se imaginar o que não fará como primeiro mandatário.
Os
escravizadores nem sequer imaginam que estão a cavar a própria sepultura
criando inimigos mortais nas multidões de despossuídos de tudo. Os
escravocratas contam com proteção e a parceria da grande imprensa em sua tarefa
satânica de imbecilizar para levar vantagem da imbecilização. Não é à toa que a
papagaiada de microfone a soldo dos magnatas da imprensa é obrigada a assumir
ares de felicidade quando se refere ao pão e circo que até então tem mantido
sob controle a pressão do inconformismo que de outra forma inevitavelmente explodiria.
O jornal Folha de São Paulo, por exemplo, finge liberdade de manifestação de
seus leitores, mas apenas finge porque não permite manifestação que vá de
encontro às falsidades atrás das quais se escondem aqueles que se aproveitam da
alienação política que os beneficia. Posso afirmar por experiência própria.
Ainda esta semana, comentei matéria daquele jornal a respeito da palhaçada da
intervenção do exército no Rio de Janeiro, dizendo que a solução para a violência seria um sistema educacional que ensinasse
cidadania em vez da brutalidade inerente à competição através da qual o mais
forte, na verdade o mais bruto, toma o que tem o mais fraco, comportamento
adequado à sede insaciável de riqueza própria de imbecis que acreditam poder
enganar a todos por todo o tempo. Disse também estar errado deixar nosso
destino ser decidido por falsos líderes escolhidos por analfabetos políticos, comportamento
que beneficia os redondamente enganados escravizadores entre eles os donos da
grande imprensa cuja preferência é por Luciano Huck, Pelé, Neymar, Tiririca,
Romário, Eder Jofre, banqueiro, enfim, pessoas sem noção do que seja uma
sociedade justa ou que prefere a sociedade injusta, o que permite aos
exploradores da massa bruta de povo escravizá-la com tranquilidade. Como a
verdade contraria quem se dá bem na mentira, o comentário foi censurado. Se o povo
se desligar do pão e circo proporcionado pelos “famosos” e “celebridades”,
marionetes dos escravizadores, com a maior das certezas cairá a máscara daqueles
que tosam os carneiros de cristo para com a lã abastecer suas caixas
abarrotadas de tesouro nos infernos fiscais.
Este é um país realmente desmoralizado, capacho de quem quiser nele limpar
as botas. Tão desmoralizado que seu banco oficial, o Banco do Brasil, embora
também tenha por objetivo esfolar o rabo do povo como todo banco faz, tem menos
rabos a serem esfolados do que os bancos estrangeiros. Não se pode ter a menor
dúvida quanto ao fato inegável de estar o povo brasileiro sempre de pernas
abertas para quem quiser dele desfrutar. Sua juventude deve ser incinerada por
ser imprestável para qualquer coisa que demande inteligência e hombridade.
Inté.