sábado, 10 de fevereiro de 2018

ARENGA 472


Faustão compra mansão de R$ 35 milhões em São Paulo

Abraão, Moisés, Maomé, Jesus e as religiões que eles pregaram, tanto quanto os políticos e as políticas que pregam, têm a mesma desimportância para o bem-estar social e, portanto, para o bem-estar fantasiosamente denominado de felicidade de cada ser humano. Daí o erro monumental de deixar-se iludir com palavras vazias tais como VIDA DEPOIS DA MORTE, PROTEÇÃO DIVINA, A VIDA É BELA, QUE MUNDO MARAVILHOSO, FELIZES PARA SEMPRE, FELIZ ANO NOVO, FELIZ NATAL. Enfim, esta baboseira toda e muito mais ainda. Os seres humanos recusam peremptoriamente encarar a realidade, preferindo agir como o avestruz para o qual o desconforto não existe se não estiver à vista. A humanidade erra fragorosamente ao esconder a realidade atrás de um manto de alegria para a qual, se bem pensado, inexiste motivo tanto quanto também inexiste motivo para que os que nada aprenderam na vida sejam indiferentes à velhice e o medo que têm da morte os fracos de espírito. O grande erro dos seres humanos consiste em extrapolar a vida para além dos limites da natureza que lhe dá começo, meio e fim. O inconformismo face a esta realidade leva à crença numa existência em outro plano depois de vencido o prazo de validade da vida que conhecemos e que é a única. Os átomos, tijolos do universo do qual fazemos parte, são a única coisa que sobrevivem por um tempo depois da falência total de nosso organismo. Como é total a recusa em encarar a realidade, criaram-se deuses e paraísos. O alheamento da realidade deve-se ao fato de ser total o envolvimento com a labuta diária em busca dos bens materiais de que se realmente se necessita, mas que são buscados numa quantidade exageradamente maior do que as reais necessidades. Isto impede que o homem se ligue em outros assuntos, limitando seu campo de ação mental unicamente às coisas materiais. É a falta de sintonia com a realidade da vida que leva pessoas de altos conhecimentos científicos cuja atividade as torna conhecedoras do infinito mundo microscópico, impossível de ser imaginado por nenhuma entidade por mais superior que seja, a repetirem como qualquer analfabeto o GRAÇAS A DEUS, SE DEUS ASSIM O PERMITIR, COM FÉ EM DEUS. Enfim, esta cantilena própria dos ignorantes da realidade porque é o frei Leonardo Boff, intérprete da vontade de Deus, quem admite a evolução da vida através de 3,8 bilhões de anos, conforme declara em artigo intitulado O FEMININO VEIO PRIMEIRO, publicado no Jornal do Brasil de 03/01/18.

Faz-se necessário dedicar total atenção à realidade da vida. Intelectuais entregam-se às mais diversas tergiversações sem qualquer conexão com a necessidade de se despertar para ela. Infinitos livros são escritos sobre deuses, lei e justiça, inclusive com citações em línguas estrangeiras, principalmente latim, muitas vezes sem a tradução correspondente, o que quer dizer que os intelectuais imaginam existir um mundo só deles, quando, na verdade, é a massa bruta de analfabetos políticos, que decide o destino da humanidade da qual fazem parte os intelectuais ao escolher através de um caótico e superado sistema democrático aqueles a quem caberá o direito de determinar o caminho por onde deve caminhar o mundo. Como é impossível haver alguém capaz de dedicar aos outros preocupação maior do que consigo e seu círculo de familiares e chegados, resulta que os escolhidos pela malta indicam o caminho que leva à satisfação de seus interesses mesquinhos. É o que ocorre com o político FHC, elevado por duas vezes pelos brasileiros à condição de seu condutor, a afirmar ser boa para o Brasil a candidatura de Luciano Huck. O que está por trás disso é que tendo se desgastado a ponto de não mais conseguirem votos da turba de analfabetos políticos, os chamados caciques políticos pelos intérpretes de politicagem conhecidos como “cientistas políticos” inventaram uma candidatura de um jovem pobre mental cuja diferença do palhaço Tiririca é apenas o tipo de palhaçada que faz um e outro.  Assim, velhos que passaram pela vida sem nada aprender como o senhor FHC cuja pompa mostra desconhecer a sabedoria do SÓ SEI QUE NADA SEI, juntamente com tantos companheiros de perversidade contra a malta ignora de povo articulam colocar no posto de presidente da república uma marionete cujos cordões serão por eles manejados. Desta forma, continuarão defendendo os interesses do grupinho de um por cento de reis midas do mundo de cujas bocas escorre baba de dragão. A maldade do Sr. FHC e sua corriola é tão grande que com o dinheiro de empresários eles pagam marqueteiros a fim de que estes enalteçam suas qualidades inexistentes, o que lhes garante votos suficientes para lhes dar o direito de portarem a chave do cofre do erário, o que garante aos empresários receberem de volta o dinheiro com o qual o senhor FHC e a turma da política patrocinam espetáculos de pão e circo. O resultado dessa trama satânica está sendo mostrada pela Operação Lava Jato.

Se os povos do mundo têm a sina de “marchar” como “marcham” ao carregar nas costas por conta de sua estupidez a obrigação de sustentar milhões de homens em armas, armamentos e uma plêiade de parasitas com vida regalada em seus palácios, o povo brasileiro, além da sina de “marchar” tem ainda que “marchar” de quatro. Também pudera. Que esperar de um povo constituído de torcedores, foliões e larápios tão larápios que é preciso haver uma lei chamada Lei da Ficha Limpa, para fazer de conta que impede ladrão de ser candidato a cargo eletivo. Inté.

 

 

 

 

 

 

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