terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

ARENGA 476


A conversa fiada, cansativa e inútil da papagaiada de microfone sobre a palhaçada do ministério de segurança, como se não bastasse o porre das notícias sobre previsão de tempo e engarrafamento de trânsito, com qual “celebridade” determinado “famoso” está trepando, o decote de fulana e o tamanho da rola de sicrano, tirando fora estas notícias paparicadas pela juventude futucadora de telefone e apática quanto o mais, depois de tão relevantes assuntos a papagaiada de microfone acrescentou agora à encheção de saco notícias girando em torno das, com licença da má palavra, FAKE NEWS. Povo colonizado é isso aí. Tem de falar a língua que fala o colonizador, no nosso caso, o ingreis, segunda língua oficial do brasileiro babaca apaixonado pelo American Way of Life. Depois de consultar o amigão Google e saber que esse negócio de Fake News significa notícias falsas, fiquei ainda mais certo da necessidade de incinerar esse país uma vez que notícias falsas por aqui vem do tempo do arco da velha. Desde que me entendo por gente, e isto foi lá pelos fins da Segunda Guerra Mundial, que absolutamente todas as notícias, os comentários, as análises sobre política, economia, educação, segurança, desemprego, assassinatos, enfim, absolutamente tudo o que diz respeito às coisas verdadeiramente importantes para a qualidade de vida não passam de mentiras, mentiras e mentiras. Chega a dar náuseas o cinismo das “autoridades” fazendo pose para fingir descaradamente desempenhar corretamente sua função de administrador público. O fato de autoridades cometendo crimes já é coisa tão banal que se fala em presidente da república exercer a função de dentro da cadeia. É tudo uma imoralidade deslavada. É preciso repetir à exaustão, sob pena de total descalabro social, a necessidade premente de vir a juventude a deixar de ser massa de manobra, joguete fácil nas mãos dos falsos líderes que manipulam sua mente e a torna vítima das marionetes do pão e circo regiamente pagas com o dinheiro de pagar salários de pessoas muito mais úteis à sociedade. A humanidade estará eternamente envolta num manto de falsidades enquanto não houver uma força jovem consciente da realidade e que sacuda longe a cultura do servilismo que vem escravizando a juventude desde que o mundo é mundo. A história mostra que jovens já serviram de alimento para leões famintos para diversão de seus escravizadores.

Os jovens são os maiores prejudicados pela alienação política incentivada pelos meios de comunicação de propriedade das múmias espirituais encarnadas nos Reis Midas do mundo cujo exemplo maior são os banqueiros, monstros de cujas bocas escorre baba de dragão e que precisam ser mandados de volta para seus sarcófagos. A alienação mental ou analfabetismo político permite que o banqueiro Henrique Meireles se arvore a ser presidente da república, não obstante sua condição de quebra lança da classe dos banqueiros avarentos que tanto prejudicam a sociedade extorquindo-a impiedosamente. As más intenções do senhor Meireles com nossa sociedade materializa-se quando se percebe a facilidade com que bancos se locupletam enquanto o país é literalmente sucateado. O conluio entre o senhor Meireles e seus colegas banqueiros está aí à vista mediante a obrigatoriedade de serem pagas pelos bancos privados Itaú, Bradesco e Santander as compras feitas pela internete, em detrimento do Banco do Brasil. A distância que permeia entre a juventude alienada e a triste realidade que envolve sua vida permite que este senhor pretenda obter aprovação da sociedade para ser portador da chave do cofre que guarda o patrimônio público. Se como auxiliar, prejudica desta forma a sociedade, é de se imaginar o que não fará como primeiro mandatário.

Os escravizadores nem sequer imaginam que estão a cavar a própria sepultura criando inimigos mortais nas multidões de despossuídos de tudo. Os escravocratas contam com proteção e a parceria da grande imprensa em sua tarefa satânica de imbecilizar para levar vantagem da imbecilização. Não é à toa que a papagaiada de microfone a soldo dos magnatas da imprensa é obrigada a assumir ares de felicidade quando se refere ao pão e circo que até então tem mantido sob controle a pressão do inconformismo que de outra forma inevitavelmente explodiria. O jornal Folha de São Paulo, por exemplo, finge liberdade de manifestação de seus leitores, mas apenas finge porque não permite manifestação que vá de encontro às falsidades atrás das quais se escondem aqueles que se aproveitam da alienação política que os beneficia. Posso afirmar por experiência própria. Ainda esta semana, comentei matéria daquele jornal a respeito da palhaçada da intervenção do exército no Rio de Janeiro, dizendo que a solução para a violência seria um sistema educacional que ensinasse cidadania em vez da brutalidade inerente à competição através da qual o mais forte, na verdade o mais bruto, toma o que tem o mais fraco, comportamento adequado à sede insaciável de riqueza própria de imbecis que acreditam poder enganar a todos por todo o tempo. Disse também estar errado deixar nosso destino ser decidido por falsos líderes escolhidos por analfabetos políticos, comportamento que beneficia os redondamente enganados escravizadores entre eles os donos da grande imprensa cuja preferência é por Luciano Huck, Pelé, Neymar, Tiririca, Romário, Eder Jofre, banqueiro, enfim, pessoas sem noção do que seja uma sociedade justa ou que prefere a sociedade injusta, o que permite aos exploradores da massa bruta de povo escravizá-la com tranquilidade. Como a verdade contraria quem se dá bem na mentira, o comentário foi censurado. Se o povo se desligar do pão e circo proporcionado pelos “famosos” e “celebridades”, marionetes dos escravizadores, com a maior das certezas cairá a máscara daqueles que tosam os carneiros de cristo para com a lã abastecer suas caixas abarrotadas de tesouro nos infernos fiscais.

Este é um país realmente desmoralizado, capacho de quem quiser nele limpar as botas. Tão desmoralizado que seu banco oficial, o Banco do Brasil, embora também tenha por objetivo esfolar o rabo do povo como todo banco faz, tem menos rabos a serem esfolados do que os bancos estrangeiros. Não se pode ter a menor dúvida quanto ao fato inegável de estar o povo brasileiro sempre de pernas abertas para quem quiser dele desfrutar. Sua juventude deve ser incinerada por ser imprestável para qualquer coisa que demande inteligência e hombridade. Inté.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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