segunda-feira, 30 de maio de 2016

ARENGA 271


Do ponto de vista da organização social a justiça deve prevalecer sobre a legalidade. A lei, para existir, basta caneta e papel nas mãos de alguém capaz de escrever. Não passa, portanto, do campo da materialidade. A justiça, entretanto, envolve aspectos espirituais, exigindo mentes espiritualmente evoluídas para que possa existir. A necessidade de força policial para manter pessoas nas filas é um ótimo exemplo da distinção entre o legal e o justo. A lei estabelece que uma pessoa não transgrida o direito de outra pessoa. Mas, quando um número demasiadamente grande de pessoas necessita entrar num ambiente, vê-se um comportamento idêntico ao do gado que depois de passar uma noite preso no curral, ao ser solto, precisava que um de nós, a cavalo e brandindo o chicote, cuidasse para que as reses não avançassem com tal brutalidade que derrubassem a cancela ou causassem ferimentos a si mesmas. Também as pessoas, desrespeitando o direito de quem chegou primeiro, como assegura a lei, causam um reboliço tão grande que demanda necessidade de um chicote para contê-las. Diferentemente, se tais pessoas fossem imbuídas do senso de justiça, não haveria necessidade do meu chicote de vaqueiro representado agora pelo cassetete brandido pelo policial sisudo.

A lei, por si só, é insignificante para fazer existir a ordem social necessária a um ambiente de paz, ao contrário do sentimento do que é justo. Considerando a superioridade da justiça sobre a lei, não se justifica a censura sobre o trabalho da Operação Lava Jato uma vez que seu objetivo é o bem-estar social que só pode existir onde há justiça, que, por sua vez, só pode existir onde há compreensão da necessidade de respeito mútuo entre as pessoas, independentemente de imposição. Entretanto, sob argumentos capciosos de não se observar picuinhas legais, colocam-se obstáculos para dificultar o trabalho saneador dos doutores Sergio Moro, do Ministério Público e da Polícia Federal na luta para conter a corrupção deslavada que desavergonhadamente tomou conta da nobre atividade política da qual depende o bem-estar social. O desavergonhamento atingiu proporções tão alarmantes que não mais do que cerca de apenas um por cento dos políticos não merecem estar na prisão. Não há, portanto, justificativa para que alguém se insurja contra nenhum comportamento dos nobres funcionários públicos que atuam no cumprimento correto do seu dever. Ao contrário, todos devem se insurgir contra os que usam da posição de funcionário público em ações prejudiciais à sociedade.

Os milhares de problemas que afligem todas as sociedades e que parecem insolúveis podem ser resumidos em apenas um, e de fácil solução: Falta de maturidade mental!

Um adulto que encontra diversão no fato de acender uma bomba para ouvir o pipoco; que esperneia pelo fato de ter a bola passado do lado de dentro da trave, ou que sente um grande alívio por ter passado do lado fora; que se desloca quilômetros em estradas perigosíssimas para fazer oração ou para ver carros fazer voltas em altíssima velocidade; para admirar a queima de dinheiro nos festejamentos de Natal e Ano Novo; que se aglomera para ver outro adulto passar correndo segurando uma vara com fogo na ponta; que aplaude abrir monumentais terreiros para brincadeiras e fechar hospital e escola; que ensina às crianças a mentira de Papai Noel, com absoluta certeza, tal adulto tem mentalidade infantil. Todos os problemas, pois, decorrem unicamente da deformação da personalidade individual. Como o social é o resultado da soma das individualidades, tem-se que somando individualidades deformadas resulta em uma sociedade também deformada.

Sendo a mais nobre das atividades humanas a capacidade de pensar e concluir, o uso da faculdade extraordinária de pensar leva à conclusão de que a deformação das mentalidades individuais decorre unicamente da falta de análise sobre as informações que nos chegam. Um exemplo maravilhoso desta falta de análise é o Túmulo do Soldado Desconhecido, onde autoridades depositam flores e demonstram sentimento (ou fingem, o que é mais provável) pela morte dos jovens que as próprias autoridades providenciaram para que morressem. Na vida, o que não faltam são fatos anormais tidos como normais em função da falta de análise. Inté. 

sábado, 28 de maio de 2016

ARENGA 270


Assustada, Sara me perguntou como explicar a brutalidade praticada por mais de trinta jovens que barbarizaram no Rio de Janeiro uma jovenzinha. Ao lhe responder ser inteiramente compreensível e normal em se tratando da sociedade brasileira, ela ficou ainda mais assustada. Escapa-lhe a dura realidade de ser impossível haver comportamento civilizado da parte de quem aprendeu a ser bruto. Haveria anormalidade de causar espanto em tal procedimento se tanto os jovens estupradores quanto a jovem estuprada fossem dotados dos conhecimentos necessários para se viver em sociedade. R

Eles não tem culpa por viverem sob influência da cultura implantada pelas melhores universidades do mundo segundo a qual é normal que os seres humanos vilipendiem uns aos outros de tal modo que o mais forte encontra amparo legal para negar ao mais fraco o direito à dignidade, orientação da qual resultam seres humanos em condições sub-humanas infinitamente inferiores às condições em que vivem cães e gatos, sendo, portanto, de responsabilidade social os comportamentos bestiais que a ninguém deveriam espantar em função da realidade que nos cerca. Por acaso é menos brutal notícia da mãe que matou o próprio filho que a estuprava? Nem é menos bestial do ponto de vista social a declaração do Ministro da Fazenda de faltar dinheiro para a educação. É da falta de uma educação que nascem os comportamentos bestiais. Não é menor a brutalidade presente no comportamento da jovenzinha ao ser estimulada precocemente à sexualidade e convencida pela sociedade moralmente deformada de haver vantagem na prostituição como insinuam o filme Uma Bela Mulher e programas como BBB, Fazenda e novelas. Errados estão os críticos de Lobão por raciocinar nesta mesma linha e afirmar que esta sociedade produz mini-putas. Ao contrário de uma educação da qual resultasse elevação espiritual que desse origem ao nobre sentimento de irmandade, aos deformadores de opinião egressos das mais famosas universidades do mundo capitalista interessa a desunião apregoada pelo feioso Henry Kissinger ao recomendar a competição como ideal. Não é sem razão que uma destas universidades acaba de laurear Fernando Henrique Cardoso, político do qual o próprio tio disse não ser merecedor de confiança. Inté.

ARENGA 269


A tecla da sensatez precisa ser malhada até ficar esmaecida a fim de convencer o mundo da necessidade de abandonar o rumo da desarmonia que resulta nas guerras e caminhar no rumo da paz e da tranquilidade. Uma olhada na história de nossa existência leva à conclusão de que sempre estivemos no mau caminho, o caminho das aflições e dos sofrimentos. Pior de tudo é que a espécie humana inflige a si mesma tais sofrimentos e aflições. Não há motivo para se proceder de modo estúpido uma vez que os seres humanos podem distinguir a estupidez da sabedoria, mas não faz. Se fizesse, perceberiam os humanos haver algo de estranho em serem conduzidos como gado. Os primeiros grupos de que se tem notícia precisavam realmente de condução face à inexperiência social. O Grande Mestre do Saber Ubirajara Brito nos dá conhecimento na página 15 do livro ROTEIRO PARA REFLEXÃO SOBRE O PENSAMENTO OCIDENTAL E A EDUCAÇÃO DO BRASIL, de que há vinte e cinco mil anos o homem de Cro-Magnon já dava mostras de desenvolvimento tecnológico empregado nas habitações, vestimenta e instrumentos de caça e pesca. Então, depois de observar a vida por tanto tempo, os seres humanos ainda não foram capazes de se administrar a si mesmos? Algo está muito errado com esse comportamento de gado adotado pelos seres humanos. Nada justifica serem eles tangidos prá cá ou prá lá segundo a vontade de líderes. Para piorar ainda mais a situação, de falsos líderes. O alarde sobre o decantado “TODO PODER EMANA DO POVO” é nada mais que uma criação dos falsos líderes para manter o povo longe da verdade. Submetendo-se às lideranças, os seres humanos incorrem em erro dos mais grosseiros porque o espírito de desprendimento inerente ao líder, além de ser raro, ainda que existindo, pode estar na pessoa imbuída de falsas crenças e resultar numa falsa orientação cujo exemplo maior é a liderança de Jesus Cristo. O historiador e também Grande Mestre do Saber Geoffrey Blainey, no prefácio do seu livro Uma Breve História do Cristianismo, página 5, nos ensina que alguns historiadores afirmam nunca ter existido nenhum Jesus Cristo. A ser verdade esta afirmação, a liderança de Cristo é uma farsa inventada para promover o conformismo ante os sofrimentos, tornando mais fácil a submissão ao peso do jugo sob o qual sempre viveram os seres humanos de forma tão absoluta que até já serviram para alimentar leões. Não de dar comida aos leões, mas de serem comidos por eles. De qualquer forma, vindo de Cristo ou de seus inventores, desta liderança resultou a ruína da sociedade humana ao tornar o ser humano incapaz de fazer seu próprio destino, deixando a depender de divindades e de falsos líderes sua qualidade de vida.

O que se observa da leitura do livro que contém as orientação provenientes da liderança de Cristo, a bíblia, é a mesma desarmonia que orienta a brutalidade humana, ou sejam, guerras e sofrimento, situação que se deve à recomendação na verdade inaceitável daquela liderança da desnecessidade de se raciocinar e ponderar sobre as informações. Cristo condenou a riqueza. Entretanto, Deus a exaltou fazendo milionários os mais chegados a Ele entre os quais se destacam Jó, Ló e seu tio Abraão. Inté.

 

 

sexta-feira, 27 de maio de 2016

ARENGA 268





Nada de bom se pode esperar de um governo que para se firmar precisa ganhar a confiança dos investidores porque o objetivo de investidores é unicamente o lucro, portanto, contrário ao objetivo da sociedade que é viver bem. Investidores estrangeiros ameaçam retirar do Brasil seus investimentos caso seja implantada a moralização no trato da coisa pública em que se empenham os jovens da Operação Lava Jato, o que deixa evidente a preferência dos investidores pela desonestidade demostrada no episódio de Pasadena. Investidores fazem parte dos ricos donos do mundo que ditam um sistema educacional tão favorável às suas inconfessáveis intenções que resulta desse aprendizado um povo que deixa de se ligar em seus verdadeiros interesses para desfilar em procissão religiosa enquanto a politicagem da qual participam os investidores solapam os recursos públicos. Entre os italianos, povo considerado civilizado, ocorreu um movimento visando purificar o sistema político da imoralidade que reinava por lá. Vitorioso o movimento encabeçado pelo juiz Giovanni Falcone, o que fez o povo “civilizado” da Itália? Inutilizou todo o esforço daqueles bravos servidores da Operação Mãos Limpas e escolheu um governante tão corrupto quanto os anteriores, e tudo ficou como era. O comportamento da juventude contemporânea será visto futuramente do mesmo modo como foi encarado posteriormente o comportamento da Idade Média quando mulheres eram condenadas e queimadas como responsáveis por bruxarias das quais provinha a Peste Negra. E com razão porque enquanto os desmandos tomam conta da humanidade, a juventude se liga em Cristo e correr segurando um pau com fogo na ponta, indiferente à situação de serem seus filhos obrigados a ingerir veneno junto com a alimentação. Na internete se vê uma cena demonstrativa da indiferença com que a juventude encara a realidade. Trata-se de um vídeo feito num parque em São Paulo, no qual pessoas tecem loas ao dia lindo e de sol radiante, embora ao fundo o que se vê é um tremendo fumacê produzido pela atividade de produzir riqueza. Com estes olhos que até aos oitenta as mulheres elogiam, vi na Avenida Paulista um jovem correndo entre automóveis, o que significa envenenar os pulmões buscando saúde.

Os seres humanos, como crianças, são facilmente envolvidos por engodo, o maior deles é a esperança de haver um baita bem-estar à sua espera no céu. Povo é uma categoria que ainda não sabe que pode pensar. Afirma que o homem nada pode, ao passo que o homem é quem tudo pode. A indiferença da massa bruta de povo em relação ao seu próprio destino resultará em sofrimentos. Enfim, que fazer se povo tem mentalidade tão reles que há povo crente na espiritualidade divina das vacas, povo que dialoga com estátuas e povo que cepa fora a cabeça de jovens para agradar a Deus? A única coisa que pessoas sensatas podem fazer, mesmo aqueles que não sabem escrever, é bancar o beija-flor e seu pingo d’água no incêndio e escrever, escrever e escrever cada vez mais tentando mostrar à juventude o quanto ela está errada em cainhar apenas por caminhar sem saber prá onde. Inté.

 
 
 


 

 

 

 

 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

ARENGA 267


 
Um dos dois enlouqueceu de vez: A imprensa ou a sociedade. É o que se deduz do que foi noticiado pelo governo encabeçado por um presidente “em exercício” como diz a papagaiada de microfone, como se pudesse haver um presidente da república em atividade legal que não estivesse exercendo a presidência. São de uma insanidade assustadora as maldades juntas num tal de pacote (denominação ridícula) engendradas contra o povo que sempre teve para as autoridades e seus patrões, os ricos donos do mundo, a mesma importância que tem papel higiênico usado. No Brasil, então, o povo nasceu com o estigma de servir aos senhores mais perversos que a maldade humana concebeu. O banqueiro que assumiu o Ministério da Fazenda anunciou que a educação e a saúde serão vitimadas por ainda maior escassez de dinheiro. E para onde vai a dinheirama mostrada no impostômetro? Vai para as empreiteiras, os banqueiros, colegas do ministro que diz na cara do povo que vai faltar dinheiro para a educação e saúde de seus filhos porque não pode faltar dinheiro para o colarinho alvejado das dívidas públicas, das empreiteiras, dos banqueiros. Enfim, só loucura justifica esta situação e aquela de ser deficiente a Previdência Social. As medidas anunciadas pelo governo composto por pessoas com rabo preso na polícia é mais um peso colocado na carroça que os acomodados carneiros de Cristo puxam já com peso além do suportável. Afinal, aprendem desde o berço ser necessário o sofrimento. O dinheiro público “desaparecido” por debaixo do pano faria ressuscitar a guilhotina caso o povo fosse gente. Como é ainda apenas povo, até aplaude os estádios monumentais e a corrupção do futebola mostrada no livro O Lado Sujo do Futebol. Pois, apesar de todo esse desperdício no festejamento esportivo, noticia-se que mais de vinte mil leitos hospitalares foram suprimidos no país por falta de dinheiro e que mais de um milhão de frequentadores de igreja e futebola deixaram seus planos de saúde por não poderem pagar, passando, portanto, a se ajuntar aos chorões dos corredores do sistema público de saúde.

Da cultura do emburrecimento resulta a necessidade de parir que tem a mulher, não obstante esgotarem-se a olhos vistos as condições do planeta para continuar fornecendo à população os meios necessários à vida. Qual será o futuro destas inocentes criancinhas de pais tão alheios a esta triste realidade? Pelo andar da carruagem, tudo indica que irão chorar na rua por falta de corredores dos hospitais substituídos por estádios de futebola e a piscina monumental onde foram enterrados recursos também monumentais, inaugurada numa cena patética por uma presidente por acaso e um velho coxo. Enfim, tratando-se de Brasil, não há o que estranhar. Inté
   
 

ARENGA 266




A brutalidade é definida no dicionário como própria de seres irracionais. Realmente, ela orientava o comportamento dos seres vivos na luta pela sobrevivência no início da confusão que resultou em nossa existência. Quando a natureza criou uma espécie de animal capaz de pensar, elevou esta espécie a uma superioridade infinita sobre as demais espécies animais então existentes, e esta superioridade levou os seres pensantes à união por conveniências outras além de apenas a necessidade de reprodução exigida pelo instinto. Este comportamento novo deu origem a um tosco sentimento de irmandade. Entretanto, como a evolução rumo à verdadeira irmandade própria de seres civilizados é muito lenta, embora tal sentimento levasse aqueles primeiros seres ainda brutos à união, esta união ainda está muito longe de se estabelecer definitivamente e levar à humanidade a compreensão da necessidade de se efetivar o respeito mútuo, o que só poderá ser feito através de um sistema educacional eficiente e voltado para tal fim. Mas o que se tem está muito longe disto porque o atual modelo de administração pública mundial tem por objetivo exatamente a deseducação social para com isto instigar a competição. Educa-se exclusivamente para competir e produzir riqueza. Países como Japão, Estados Unidos, Alemanha, China, são citados como exemplos positivos resultantes de grandes investimentos em educação, exatamente os países onde se verifica a maior desunião entre os irmãos humanos, o que faz de seus povos seres tão infelizes quanto os que amargam a infelicidade de não poder satisfazer suas necessidades primárias. Além disso, o aparente bem-estar dos povos produtores de riqueza desaparecerá mais cedo ou mais tarde em consequência das atividades necessárias à produção dos bens a serem trocados por riqueza. Estudiosos do meio ambiente concluíram que em consequência do aquecimento produzido pala atividade econômica as lavouras, principalmente milho e trigo, estão se tornando tóxicas. É de se imaginar as consequências terríveis uma vez que estes cereais fazem parte da alimentação de todas as pessoas no mundo inteiro. É este o resultado de uma educação que faz parecer normal ingerir veneno na comida, na água e no ar para que se possa produzir riqueza. A par disto daí foi criada uma situação tão esquisita de injustiça social que os que não podem desfrutar de bem-estar são os que produzem o bem-estar a ser desfrutado pelos que podem. É tal o absurdo que do ensino das melhores universidades do mundo resultará a infelicidade das futuras gerações, e elas haverão de amaldiçoar seus antepassados pela indiferença ante tal estado de estupidez.

Para tornar a situação ainda mais escabrosa, os excluídos do gozo de bem-estar tiveram alterado seu funcionamento cerebral do qual resulta a capacidade de pensar e se convenceram de ser normal uma situação em que eles somam noventa e nove por cento da população mundial a contemplar o grupinho de apenas um por cento ter em seu poder noventa e nove por cento da riqueza do mundo. Tal situação é uma bomba com o rastilho queimando. É verdade que por vezes surge algum movimento contrário a tal situação, todos, entretanto, baseados em violência, o que apenas confirma ausência do civilizado sentimento de irmandade do qual o sistema capitalista foge como o capeta foge da cruz. Até pessoas de fino trato intelectual, dentro do modelo suicida de administração pública em voga no mundo, afirmam haver motivo justo para guerras, e crianças brincam de matar e destruir.

Entre nós, o povo espiritualmente mais desqualificado do mundo, surgiu um movimento intitulado Operação Lava Jato, de luta contra a desorganização social, mas que é combatido pelas próprias autoridades encarregadas de zelar pela organização social. Qual o futuro de uma sociedade na qual as autoridades exercem seu poder de mando contra a paz social enquanto o povo é convencido de que bom mesmo é ser tão imbecil a ponto de se aglomerar para ver um idiota passar correndo segurando uma vara com fogo na ponta em vez de se ligar no exemplo dos jovens Sergio Moro, Rodrigo Janot e os que se empenham para transformar a politicagem em política? Inté.  

 

 
 
 

 


domingo, 22 de maio de 2016

ARENGA 265

A cada dia cresce a esperança num mundo melhor porque também a cada dia mais mentiras são desbancadas do trono onde reinaram por séculos a fio. Cresce a corrosão que apodrece os pilares sobre os quais está assentada a falsidade de ser necessário sofrimento, na vantagem de pedir favor às estátuas da igreja, as crianças já conhecem a finalidade de Papai-Noel e nem todos dizem amém a tudo que ouve. Começa a despontar um mundo novo com jovens protestando contra as mentiras. Julian Assange desbancou as mentiras do governo dos Estados Unidos, outro jovem tornou do conhecimento público a dinheirama que os donos dos maiores órgãos de imprensa no Brasil escondem fora do país. Agora, segundo matéria publicada no blog Outras Palavras, o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, pelo site ICIJ (The international Consortium of Investigative Journalists), trouxe ao conhecimento público documentos sobre mais de duzentas mil contas “off shores”, palavra da língua inglesa à qual se atribuiu também a tarefa de definir paraísos fiscais, na verdade infernos fiscais, porque deles provém todo o sofrimento que aflige a humanidade. É lá que bilionários escondem dinheiro roubado para especulação e para fugir do pagamento de imposto, comportamento canhestro através do qual deixam este ônus a cargo exclusivo dos menos favorecidos, os burros-de-carroça de sempre. A avidez destes senhores por dinheiro levou-os a serem retratados no jornal como figuras monstruosas a devorar garfadas de dinheiro. São pessoas politicamente tão analfabetas quanto aqueles a quem eles escravizam. Até o senador religioso e experiente, Pedro Simon, é vítima dos malogros. Ouvi-o afirmar certa vez que o médico Antonio Palocci fizera um trabalho excelente como Ministro da Fazenda. Entretanto, a situação atual do Estado é de bancarrota e o “excelente” ministro nas palavras do senador está na cadeia por conta do seu “excelente” trabalho.
Em se tratando do modo atual de administração pública vigente no mundo, toda a conversa a respeito não passa de conversa fiada porque o mundo se afunda cada vez mais nas consequências desastrosas decorrentes de uma administração pública que visa apenas interesses inconfessáveis dos responsáveis pela chave do cofre do erário.  Ante a realidade incontestável de depender da política o bem-estar social do qual depende o futuro da juventude, nada se pode esperar dos governos porque todos os governantes têm obrigação de cuidar em primeiro lugar dos interesses de seus patrões, os ricos donos do mundo, em seguida dos próprios interesses, e se sobrar alguma coisa, dos interesses sociais, razão pela qual a sociedade está completamente desamparada, e é deste desamparo que resulta a situação mostrada na notícia de que a dependência de analgésicos à base de ópio explode nos Estados Unidos, país carro-chefe dos países ajuntadores de riqueza e de religiosidade. Inté.





sábado, 21 de maio de 2016

ARENGA 264

A diferença entre os seres humanos não está na cor da pele, na conta bancária, no conceito de feio e bonito. Não está em nada que possa ser visto ou tocado, mas só no que pode ser sentido. É verdade haver diferença entre eles, mas esta diferença está no fato de que alguns humanos, pouquíssimos na verdade, por isso ou por aquilo, a natureza purificou sua consanguinidade e retirou dela os elementos que une os demais seres humanos ao asno. Esta diferença acaba de ser demonstrada no comportamento de dois jovens. De um lado está o deputado e pastor Marco Feliciano, aquele que integra a bancada evangélica na Câmara dos Deputados e que instiga o ódio aos homossexuais, comportamento que tanto demonstra não ter tido purificada a consanguinidade. Afora este parentesco, há também algo de muito errado com sua religiosidade porquanto a religião prega a irmandade, o que deveria afastar a hipótese de ódio contra quem quer que seja. Este é o tipo de jovem do qual não se pode esperar nada capaz de alimentar desesperança num mundo de paz.
Do outro lado, com um comportamento que demonstra ter sido abençoado pela natureza com a purificação sanguínea da qual resulta elevação mental e, portanto, também a espiritual, está o jovem Gustavo Mendes, aquele que imita com perfeição a presidente Dilma nos programas humorísticos da Rede Globo. O episódio é interessantíssimo. Ele ameniza a descrença numa juventude que ainda não aprendeu a pôr em funcionamento a sublime capacidade de raciocinar.
A história completa sobre este episódio pode ser vista e ouvida pedindo ao amigão Google o seguinte: Ator Gustavo Mendes dá a melhor resposta a Marco Feliciano. Vale a pena constatar a diferença entre a inteligência e a burrice. A coisa se deu quando o pastor e deputado recomendou aos artistas inconformados com a supressão do Ministério da Cultura que fossem procurar trabalho em vez de protestar. O jovem ator contestou o deputado de modo sublime dizendo que se há um vagabundo nessa história, o deputado o representaria com perfeição porque além das mordomias de que desfruta como deputado, sustentadas pelo povo, ainda explora os inocentes ao convencê-los a lhe pagar pelo trabalho de representá-los também perante Deus.
Aí está para vocês, ó jovens imbecis que adoram tirar retratos segurando uma vara com um telefone na ponta. Mirem-se no exemplo de homens como Gustavo Mendes, Sergio Moro, Rodrigo Janot e os jovens da Polícia Federal que batalham em nosso benefício na Operação Lava Jato, combatida por energúmenos tipo Marco Feliciano. Inté.
 

quinta-feira, 19 de maio de 2016

ARENGA 263

As manifestações a favor de Dilma e contra Temer, e vice-versa, demonstram que os brasileiros se encontram tão acostumado às coisas ruins que perderam a noção do que seja bom porque nem dela e nem dele virá o que o povo espera ter: uma administração que o beneficie. A juventude foi levada a uma apatia tão grande de imbecilidade que não se liga em assuntos nos quais deveria se concentrar com interesse maior do que os velhos porquanto serão eles, os jovens, e seus filhos que herdarão um mundo ainda pior do que este a persistirem as condições desastrosas de administração pública em vigor. Entretanto, futilidades tipo “celebridade” que não usa cueca, calcinha ou com quem fornica são os assuntos preferidos pelos jovens. Será que este erro crasso tem origem na burrice, será? Não é, não. Aqui é que a coisa pega porque há uma armadilha perigosa da qual só se escapa quem tem tempo para se dedicar a aprender com os Grandes Mestres do Saber como é que funciona a máquina da vida. A falta de tempo é que impede aos jovens o exercício da inteligência. Não é que eles não a tenham, apenas não usam por estarem impedidos de fazê-lo pelo fato de ter a sociedade humana por princípio básico a necessidade de ser rico cada indivíduo, o que leva as pessoas a se envolverem totalmente nessa atividade, consumindo nela todo o vigor físico antes da velhice, resultando daí um embotamento mental para qualquer outra coisa diferente de dinheiro sem necessidade de haver limite para a quantidade dele. Cada quantidade de dinheiro ajuntada dá origem à necessidade de ajuntar nova quantidade, daí a impossibilidade de sobrar tempo para a meditação, o exercício do pensamento. Esta impossibilidade impede a percepção de ser impossível alguém negligenciar a necessidade dominadora de ser rico inoculada na personalidade junto com a amamentação, ficando, assim, tolhida a possibilidade de usar o tempo de que dispõe em qualquer outra atividade alheia ao ajuntamento de riqueza. Sendo assim, como fazer alvoroço por dona Dilma ou pelo senhor Lula, ou pelo senhor FHC, ou pelo senhor Collor, ou pelo senhor Sarney, ou por qualquer outro senhor ou senhora? Como esperar que quem quer que seja largue de lado os afazeres de ajuntar riqueza para cuidar dos interesses da coletividade?
Desde que existem agrupamentos humanos também existem mil e uma opiniões sobre como deve ou não deve ser a forma de se administrar a sociedade, mas nenhuma opinião leva em conta o fato da necessidade de cada um cuidar de fazer sua própria riqueza. Pior de tudo é não haver necessidade de qualquer princípio ético a orientar os métodos empregados na ajuntação de riqueza, o que torna impossível a alguém que precisa ajuntar sua riqueza ter nas mãos uma riqueza mesmo não sendo sua e superar o comichão para evitar lançar mão dela e formar sua própria riqueza. A falta de limite para a riqueza e a desnecessidade de princípios morais para sua formação são os dois fatores que levam ricos a disputarem cargos públicos que lhes deem direito a ter nas mãos a chave do cofre. Assim, pobres inocentes, para que tenham uma administração pública que lhes permita terem aquilo que o erário pode lhes dar, auto administrem-se e façam a reforma agrária, cobrem imposto sobre as grandes fortunas, expulsem toda forma de corrupção, evitando, antes de tudo, a violência. Fora disso, é malhar em ferro frio. Inté.
 



    

terça-feira, 17 de maio de 2016

ARENGA 262

Por que a ninguém parece interessar buscar as causas que dão origem à situação deplorável em que se encontra a humanidade, principalmente refletir sobre as consequências funestas decorrentes do erro monumental do rumo dado à atividade de viver? Assim como o entortamento de uma árvore pode ser corrigido, assim como se pode dar ao irracional comportamento pacífico, assim também se pode dar aos seres humanos um comportamento do qual resulte uma sociedade livre de distorções das quais provêm a quantidade de sofrimentos que atormentam a humanidade. Considerando a amplitude da capacidade de aprender do ser humano, em função do seu desenvolvimento cerebral, conclui-se estar ele aprendendo o contrário do que devia aprender uma vez que sua vida está sendo vivida ao contrário de como deveria estar. Ao se refletir sobre o que é ensinado à criança chega-se à conclusão de estar neste ensinamento a origem da equiparação comportamental de humanos e irracionais, portanto, inversão total do que deveria ser uma vez que o humano raciocina. O que é ensinado ao ser humano ainda no berço, nas primeiras escolas e nas melhores universidades do mundo pelas quais passam os aureolados PHDs? Necessidade de respeito mútuo e companheirismo? Desnecessidade de riqueza ilimitada? Que cada um traça seu caminho na vida e que é responsável por seus próprios atos? Desprezo pela violência? Princípios éticos? NÃO! Ao contrário, aprende-se que a vida independe de quem a vive; que é muito bonito ser valente, musculoso e destruidor; que a paz está nas igrejas ou que para consegui-la é preciso estar preparado para a guerra; que há necessidade de guerras; que não há necessidade para preocupação se há quem não possa comer, beber e se proteger da natureza. Desse ensinamento não poderia resultar em outro tipo de ser humano diferente desse que aí está perfeito e acabado em sua monstruosa estupidez da qual resultam justificativas para atrocidades entre os membros da irmandade humana, o que inutiliza completamente a capacidade intelectiva decorrente do desenvolvimento cerebral de que trata de modo magistral o Mestre do Saber Ubirajara Brito em seu pequeno e grande livro (inclusive no título) ROTEIRO PARA REFLEXÃO SOBRE O PENSAMENTO OCIDENTAL E A EDUCAÇÃO NO BRASIL), editado pela Gráfica Brasil, páginas 11 a 17. Inté.
 


segunda-feira, 16 de maio de 2016

ARENGA 261





Por que será que Henrique Meireles agora é sorridente de orelha a orelha? É por ter passado de banqueiro a político com foro privilegiado, o que lhe assegura a proteção do caríssimo guarda-chuva chamado Supremo Tribunal Federal que o povo banca para abrigar os bacanas apanhados com a mão grande em cima do erário. Ai de quem melindrar esse tipo de meliante. Protógenes Queiroz acaba de ter a prisão decretada por ter se insurgido contra o colarinho prateado de outro banqueiro chamado Daniel Dantas. Seu crime foi querer proteger o povo contra a falta de tudo aquilo de que precisa. Joaquim Barbosa foi escorraçado e tão perseguido que queriam negar-lhe permissão para advogar. Rodrigo Janot e Sergio Moro não perdem por esperar porque a batata deles tá assando. A rapaziada da Polícia Federal, tadinha dela, tem neguinho por lá até cometendo suicídio em função do desânimo proveniente dos maus tratos a que são submetidos, inclusive salários vilipendiados, enquanto Neymar compra jatinho por quarenta milhões e a presidente “socialista” juntamente com o velho coxo, inaugura monumental piscina para brincadeiras a serem começadas quando um palhaço chegar lá com uma vara na mão com uma bola de fogo na ponta. Também quem manda estes homens serem tão abnegados a ponto de prender banqueiro, empreiteiro e politiqueiros, atrapalhando o trânsito das pastas 007 pelos corredores palacianos e a remessa de dinheiro grosso para os infernos fiscais? Povo merece mesmo é cacete. A Operação Lava Jato, diz a imprensa, vira filme pornô no Brasil. Os comentários a tal notícia mostram bem a baixeza espiritual desse povo ridículo e desprezível. Os imbecis comentaristas desta matéria vil fazem brincadeiras em torno do assunto e dão risadas a ponto de uma das toupeiras que lá se manifestam dizer estar mijando de tanto rir. Assunto sério para esta malta de ignorantes são as declarações de Xuxa sobre quais logradouros públicos abriu as pernas para trepar; de Suzana Vieira anunciando que este ano já trepou quatro vezes, provando não faltar quem goste da mesma coisa de que gosta o peru. Assuntos dos quais depende o futuro dos filhos, estes passam longe da preocupação dos jovens imbecis. Inté.

 
 
 
 








domingo, 15 de maio de 2016

ARENGA 260

Por que será que Henrique Meireles agora é sorridente de orelha a orelha? É por ter passado de banqueiro a político com foro privilegiado, o que lhe assegura a proteção do caríssimo guarda-chuva chamado Supremo Tribunal Federal que o povo banca para abrigar os bacanas apanhados com a mão grande em cima do erário. Ai de quem melindrar esse tipo de meliante. Protógenes Queiroz acaba de ter a prisão decretada por ter se insurgido contra o colarinho prateado de outro banqueiro chamado Daniel Dantas. Seu crime foi querer proteger o povo contra a falta de tudo aquilo de que precisa. Joaquim Barbosa foi escorraçado e tão perseguido que queriam negar-lhe permissão para advogar. Rodrigo Janot e Sergio Moro não perdem por esperar. A batata deles tá assando. A rapaziada da Polícia Federal, tadinha dela, tem neguinho por lá até cometendo suicídio em função do desânimo proveniente dos maus tratos a que são submetidos, inclusive salários vilipendiados, enquanto Neymar compra jatinho por quarenta milhões e a presidente “socialista” juntamente com o velho coxo, inaugura monumental piscina para brincadeiras a serem começadas quando um palhaço chegar lá com uma bola de fogo na mão. Também quem manda estes homens serem tão abnegados a ponto de prender banqueiro, empreiteiro e politiqueiros, atrapalhando o trânsito das pastas 007 pelos corredores palacianos e a remessa de dinheiro para os infernos fiscais? Povo merece mesmo é cacete. A Operação Lava Jato, diz a imprensa, vira filme pornô no Brasil. Os comentários a tal notícia mostram bem a baixeza espiritual desse povo ridículo e desprezível. Os imbecis comentaristas desta matéria vil fazem brincadeiras em torno do assunto e dão risadas a ponto de uma das toupeiras que lá se manifestam dizer estar mijando de tanto rir. Assunto sério para esta malta de ignorantes são as declarações de Xuxa sobre quais logradouros públicos abriu as pernas para trepar; de Suzana Vieira anuncia que este ano já trepou quatro vezes, provando não faltar quem goste da mesma coisa de que gosta o peru. Assuntos dos quais depende o futuro dos filhos, estes passam longe da preocupação dos jovens imbecis. Inté.









sábado, 14 de maio de 2016

ARENGA 259

Pessoa de poucos conhecimentos que sou, ao ler na página 259 do livro História Geral e do Brasil, editora Scipione, da autoria de Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo, sobre uma tal de bula papal de nome esquisito (Dum, diversas) através da qual o papa autorizou a escravização de infiéis, a princípio, e de negros africanos depois, recorri ao amigão Google para saber algo a respeito dessa tal de “Dum, diversas” e dei de cara com um blog chamado O Catequista, onde religiosos inocentes ou mal-intencionados (únicas razões que justificam a religiosidade), respondiam à pergunta de uma criatura inocente chamada Lara, intrigada por ter ouvido de um professor que a religião aprovara a escravidão dos negros afirmando que negro não tem alma. A resposta fugia completamente do assunto que intrigava a inocente Lara. Esgueirando da verdade como todo bom malandro, os blogueiros religiosos escorregaram malandramente evitando a questão de ter ou não ter a religião aprovado a escravidão por ser absolutamente impossível negar uma vez que a bíblia mostra Deus aprovando a escravidão ao estabelecer regras regulamentando-a. Deixaram de lado esta questão e se ativeram exclusivamente a negar que a religião tivesse afirmado que negro não tem alma. Ora, o que a menina queria saber era se a religião aprovava a escravidão. A resposta correta é que não só aprovava a escravidão antiga como aprova a escravidão moderna. Alguém já viu um representante de Deus esclarecer seus idiotas fiéis sobre a diferença entre capitalismo e socialismo, sobre a vantagem da reforma agrária, sobre a desvantagem do agribiuzinesse, sobre a necessidade de acabar com esse negócio de palácios e mordomias, sobre a necessidade de fiscalizar o que está sendo feito com o dinheiro dos impostos, que está errado encher de dinheiro o rabo dos “famosos” e das “celebridades”? Já? Nem só nunca viu como nunca verá. Os fanáticos do blog Os Catequistas se acovardaram de dizer que a religiosidade foi condescendente com a perversidade com que eram tratados os infelizes escravos. O historiador Edward McNall Burns, em História da Civilização Ocidental, afirma que na Idade Média os padres tratavam seus escravos com tanta crueldade que a rainha os advertiu e eles responderam que tinham o direito de matá-los se assim os aprouvesse. Os americanos do Norte, viciados em riqueza como todo rico, defendem a religião de unhas e dentes por ser sua auxiliar na tarefa ingrata de enganar o povo a fim de explorá-lo sem contestação.
A finalidade da religião é fazer crer que o sofrimento é inerente à existência, o que é uma calhordice sem limite. O povo é tão burro que não vê o que contestar numa situação em que o Deus submete o filho ao sofrimento extremo por que passou Cristo para salvar a humanidade, quando Ele, o próprio Deus, tinha poder bastante para salvar o que bem quisesse. A finalidade dessa baboseira é tão somente banalizar o sofrimento. Garante a religião, e a manada vê tal absurdo como bom exemplo, que São Pedro escolheu martírio maior do que o de Cristo ao optar ele próprio por ser crucificado de cabeça para baixo. Vai ser besta assim na Caixa Prego, pô! A mentira da religião leva os pobres de conhecimento e de espírito a comprar um lugarzinho no céu com o dinheiro que dá a pastores o direito de fazer figura na revista Forbes entre os babacas que lá aparecem como os mais ricos do mundo, na verdade, os mais burros do mundo. Há na Netflix um filme chamado Uma Questão de Fé, no qual um religioso prova a um cientista que a ciência está errada ao afirmar que não somos criados por Deus, e o cientista fica realmente convencido. Nem precisa de dizer tratar-se de coisa dos ricos e religiosos americanos. Por viver uma grande mentira é que a humanidade vai dar com os burros n’água. Tudo que vivemos é só mentira. Os americanos da bunda branca pagam através da Fundação Templeton uma grana preta ao cientista que se declarar a favor da mentira da religião, e há cientistas que embolsam essa grana. Afinal, a consciência, como “as partes” também pode ser alugada. Quem vai pagar o pato por tanta burrice são os filhos da juventude burra que futuca o zap-zap para avisar às rádios o local onde um carro quebrou e empacou o trânsito. Inté.
 






  




quinta-feira, 12 de maio de 2016

ARENGA 258


       
 O brasileiro, se tivesse vergonha na cara, envergonhar-se-ia de ser brasileiro. A presidente foi IMPICHADA, diz a papagaiada de microfone, encantados com o “American Way of Life”. Pode haver coisa mais ridícula do que esse “impichada” para dizer “afastada” “impedida” “cassada”, qualquer coisa assim? Mas, não! Tem de ser IMPICHADA. Afinal é o arremedo do modo como dizem os americanos com a palavra “IMPEACHMENT” para expressar punição a ocupantes de relevantes cargos públicos que praticam atos ímprobos prejudiciais à administração pública. Impossível haver povo mais asqueroso e imbecil que o povo brasileiro. Motoristas de táxi oferecendo aos passageiros panfletos sobre religiosidade, carros com alto-falantes a estrondar os ouvidos da manada que lota as lojas onde se compram porcarias e se fazem apostas, jovens imbecis afirmando que uma criança nasce defeituosa por conta do pecado de Adão, pais com filhos escanchados no pescoço rumo às igrejas onde lhes ensinam que um velho voa numa carroça puxada por viados, assim por diante. Durante o processo de “impichamento” da presidente “socialista” de um socialismo do qual fazem parte as empreiteiras, na câmara dos deputados, órgão que deveria ser exemplo de civilidade e nobreza de espírito, cusparadas prá lá e prá cá foi o que se viu. Entre os senadores, foi revoltante até para qualquer Zemané a mediocridade dos pronunciamentos que poderiam perfeitamente ser dispensados, bastando a palavra “sim” ou “não” para resolver o assunto. Entretanto, o pouco que se ouviu da discurseira nojenta, até mesmo a um iletrado como eu causou asco ouvir o menosprezo de um senador politiqueiro à nossa inteligência ao afirmar que as elites brasileiras tiveram a nobreza de pôr fim à escravidão, de modo que hoje os negros estão nas universidades. A história está aí mostrando que o Brasil foi o último país do mundo a extinguir a escravatura, e que o fez por medo da esquadra inglesa que chegou a bombardear navio negreiro ancorado aqui nesse país ridículo. A Inglaterra desenvolvera um sistema de ajuntar riqueza produzindo e vendendo quinquilharias através de um processo industrial inédito no mundo. Como escravos não compram coisa nenhuma, transformou seus escravos em operários, modo canhestro através do qual além de fazer passar por nobreza de espírito seu gesto, foi, na verdade, uma grande sacanagem porque o salário que pagava ao escravo transformado em operário voltava para o antigo senhor de escravo transformado em industrial, fabricante e vendedor de quiquilharias. Além de não terem as tais elites medíocres e burras extinto a escravidão por vontade própria, ao serem obrigadas a fazê-lo, nem sequer transformou os escravos em operários, mas os abandonou à míngua.

A situação real desse nosso país de merda, segundo a imprensa, é a seguinte: SAI BANDIDO, ENTRA BANDIDO, E O POVO CONTINUA FUDIDO. O que se pode esperar desse novo governo e seu ministério comandado por milionários? Deixarão, por acaso, de fazer com que as pastas 007 recheadas de suor do povo naveguem impolutas pelos corredores palacianos rumo aos infernos fiscais? As futuras gerações odiarão seus antepassados por tamanha pusilanimidade, falta de caráter, ladrões e safados.

O Brasil sempre esteve de quatro para ser desfrutado. O alarde que fazem os papagaios de microfone com o “Lula é o cara” de Obama e a imagem de Clinton lendo Paulo Coelho, na verdade, é a mesma coisa de enganar criança com caramelo. Enquanto o povo se embevece com tais falsidades e lota aviões para fazer compras em Me Ame, leva ferro em episódios como a compra da refinaria de Pasadena, episódio que representa apenas a ponta da pedra de gelo fora do mar de pastas 007 que tramitam pelos corredores dos palácios. Triste país! Triste juventude! Triste sorte de quem aprendeu alguma coisa na vida e ter de conviver com biltres. Um triste Inté.       

 
 

segunda-feira, 9 de maio de 2016

ARENGA 257

 “Se a gente quer proteger a Constituição, a gente tem de punir presidentes que cometam crime de responsabilidade”. São palavras de um jovem brilhante se comparado ao analfabetismo político dos jovens de modo geral, mas que carece de esclarecimento. O que significa proteger a constituição? Embrulhá-la no frio, refrescá-la no calor, evitar que seja alcançada por bala perdida? Este jovem que certamente não leva zero do Enem só pode estar se referindo ao cumprimento das determinações constitucionais. Entretanto, apesar de merecer respeito um jovem com tais preocupações, o que o diferencia dos outros jovens admiradores de “famosos” e “celebridades”, suas ponderações sobre a legitimidade do impedimento da presidente da república procedem, mas não por observação das determinações constitucionais porque a constituição determina que todos sejam iguais perante a lei, o que não passa de piada. Se este jovem brilhante se dispuser a examinar o que a constituição promete e o que realmente se tem, chegará à conclusão da triste realidade de que tudo aquilo é parte das falsidades vividas como grandes verdades porque tudo que nos ensinam são mentiras, razão pela qual a vida foi transformada num grande engodo, uma fantasia medíocre. A verdade nunca será alcançada por quem estuda apenas para responder aos questionamentos dos exames escolares uma vez que a verdade só pode ser alcançada por quem estuda para compreender as nuances da vida. O livro História Geral e do Brasil, editora Scipione, autoria de Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo, na página 256, capítulo 11, intitulado A Colônia Portuguesa na América, na matéria do subtítulo Projeto Colonial Para Servir a Quem?” define do seguinte modo quais são as vantagens do sistema colonial: muito poder e riqueza para uma minoria; clientelismo e vantagens limitadas para alguns; suor e sofrimento para a maioria.” Pensando sobre isto, conclui ser apenas falácia e nada mais a afirmação constitucional de soberania. Na verdade, nunca saímos da condição de colônia. Desde a época do pau Brasil até hoje, como provam as imensas riquezas nos infernos fiscais, os palácios onde se vive sem saber o que é falta de alguma coisa, a refinaria de Pasadena, tudo isso convivendo com os miseráveis do bolsa família e dos corredores dos hospitais. Tudo se encaixa perfeitamente na descrição que os autores dão à colonização. O autor Carlos Fico, no livro O Grande Irmão, editora Civilização Brasileira, página 78, faz referência a nosso estado de colonizados da seguinte forma: “...o irmão de John Kennedy, Robert, secretário de Justiça (dos Estados Unidos), veio (ao Brasil) com o propósito de pressionar o presidente (João Goulart), cobrando, de maneira arrogante, o saneamento financeiro do país e a demissão de auxiliares esquerdistas de Goulart”. É de fazer vergonha a quem a tem o servilismo deste país de triste sorte onde a língua inglesa concorre quase já em pé de igualdade com nossa estrupidada língua portuguesa e os aviões cruzam o céu abarrotados de embevecidos consumidores imbecilizados com os bolsos cheios de economias para comprar quinquilharias em Me Ame.
Desse modo, meu caro jovem politicamente alfabetizado, não lhe vai aqui nenhuma crítica, mesmo porque quando eu tinha sua idade ainda era um arrematado analfabeto político, grave defeito que você não tem. Parabéns por participar dos assuntos políticos porque é deles que depende o futuro dos seus filhos. Contestar os desmandos é dever de todo cidadão. Abração. Inté
 








quinta-feira, 5 de maio de 2016

ARENGA 256

Répteis têm atividade cerebral típica de sonhos humanos, revela estudo.
Neymar elege as três mulheres mais bonitas do mundo.
Filha de Romário exibe curvas de biquíni e deixa fãs babando.
Musa do surfe coloca marquinha de biquíni em dia e esquenta web.
Saiba por onde andam todos os vencedores do ‘BBB’
Modelo que teve perna amputada arrasa em fotos de viagem.
Campeã do ‘BBB 11′, Maria Melilo sensualiza nas redes sociais.
Este tipo de notícias são as que despertam atenção da juventude, enquanto passam desapercebidas estas outras notícias:
Nível do mar pode subir até duas vezes mais do que o esperado.
Cada brasileiro ingere cinco litros de veneno por ano.
Neymar compra jatinho de R$40 milhões.
Estas, sim. São notícias que devem despertar não só interesse, mas também ação capaz de reverter seu resultado apocalíptico. Como já se disse que uma imagem vale por mil palavras, esta imagem diz aos jovens futucadores de telefone que seus filhos terão muito a lamentar por terem tido pais tão curtos de inteligência. Ante tantas demonstrações das reações da natureza ante a devastação que o compra-compra lhe impõe os jovens tanto não desconfiam do que vem pelaí nem são capazes do que está por trás do fato de um jovem pobre que nunca ralou no vestibular ser capaz de comprar jatinho de quarenta milhões enquanto os corredores dos hospitais estão lotados de chorões?
Que poder estranho será esse capaz de levar os jovens que geralmente são espertos a se tornarem tão estúpidos a ponto de não se incomodarem com a possibilidade de virem seus filhos a ser afogados pela elevação do mar e nem ver nada estranho quando deformadores de opinião lhes dizem as sandices sobre crescimento econômico, se é desse crescimento que nasce a possibilidade de infortúnio para seus filhos? Que não estão nem aí para o fato de ingerir cada um deles cinco litros de veneno por ano para que os monstros do agribiuzinesse possam abastecer suas contas nos infernos fiscais?
Jovens desta mentalidade serão velhos incapazes de perceber o que está por trás da euforia dos papagaios de microfone a bradar que A TOCHA JÁ ESTÁ CONOSCO. Inté.  
 
 

domingo, 1 de maio de 2016

ARENGA 255

Deu na imprensa: Investigada na Operação Acrônimo da Polícia Federal, mulher de governador vira secretária de estado para ganhar foro privilegiado”. O que pode levar um agrupamento de pessoas a se submeter tão pacificamente, sem qualquer reação civilizada, porque a violência não própria de pessoas e sim de bichos, como seria de se esperar uma vez que se trata de seres capazes de raciocinar? Pode parecer irrealidade, mas está aí na imprensa, dando conta de duas coisas inteiramente inaceitáveis: Em primeiro lugar está o fato inusitado de precisar se proteger da polícia a mulher de um governador, quando mulher de governador, tal a mulher de César, precisa não só ser honesta, mas também parecer ser honesta. Se a mulher está a fugir da polícia, que dirá seu marido! Em segundo lugar, como pode haver um dispositivo legal (Foro Privilegiado) que protege perseguidos pela polícia se a polícia existe para perseguir e tirar meliantes do convívio social? Que tipo de sociedade é a nossa na qual as pessoas de bem leem estarrecidas matéria da autoria do jornalista Maurício Dias, publicada na revista Carta Capital do dia 8/3/2014, dizendo com todas as letras em reportagem intitulada O Ovo da Serpente, no seguinte teor: “...ministros da mais alta corte de justiça formam uma espécie de quadrilha...”? É simplesmente estarrecedora a situação deste país que abriga a juventude de mentalidade mumificada na Idade Média. Como pode haver quadrilha formada pelos ministros da mais alga corte de justiça do país, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL? Se é mentira, como pode alguém afirmar publicamente notícia tão apavorante sem sofrer consequência alguma?
 É incompreensível falar-se em bandidos importantes. Mas, entre os brasileiros há bandidos tão importantes que eles mesmos pronunciam suas sentenças libertadores com o simples fato de negar as acusações. Se uma das raras autoridades de verdade se nega a aceitar o julgamento do bandido pelo próprio bandido, como fazem os doutores Sergio Moro, Rodrigo Janot e os jovens da Polícia Federal, são perseguidos como foi e é a Operação Lava Jato, o doutor Joaquim Barbosa, a senadora Heloísa Elena e a ministra Eliana Calmon, as duas rejeitadas para o senado, no qual a imprensa também afirma haver quadrilha. Que fim levou os donos daquele helicóptero carregado com drogas? Certamente negaram as acusações, e tudo bem. E o que faz a juventude enquanto tudo isto acontece? Pasmem, FUTUCAM TELEFONE! É o que fazem os jovens. Inté.