terça-feira, 17 de maio de 2016

ARENGA 262

Por que a ninguém parece interessar buscar as causas que dão origem à situação deplorável em que se encontra a humanidade, principalmente refletir sobre as consequências funestas decorrentes do erro monumental do rumo dado à atividade de viver? Assim como o entortamento de uma árvore pode ser corrigido, assim como se pode dar ao irracional comportamento pacífico, assim também se pode dar aos seres humanos um comportamento do qual resulte uma sociedade livre de distorções das quais provêm a quantidade de sofrimentos que atormentam a humanidade. Considerando a amplitude da capacidade de aprender do ser humano, em função do seu desenvolvimento cerebral, conclui-se estar ele aprendendo o contrário do que devia aprender uma vez que sua vida está sendo vivida ao contrário de como deveria estar. Ao se refletir sobre o que é ensinado à criança chega-se à conclusão de estar neste ensinamento a origem da equiparação comportamental de humanos e irracionais, portanto, inversão total do que deveria ser uma vez que o humano raciocina. O que é ensinado ao ser humano ainda no berço, nas primeiras escolas e nas melhores universidades do mundo pelas quais passam os aureolados PHDs? Necessidade de respeito mútuo e companheirismo? Desnecessidade de riqueza ilimitada? Que cada um traça seu caminho na vida e que é responsável por seus próprios atos? Desprezo pela violência? Princípios éticos? NÃO! Ao contrário, aprende-se que a vida independe de quem a vive; que é muito bonito ser valente, musculoso e destruidor; que a paz está nas igrejas ou que para consegui-la é preciso estar preparado para a guerra; que há necessidade de guerras; que não há necessidade para preocupação se há quem não possa comer, beber e se proteger da natureza. Desse ensinamento não poderia resultar em outro tipo de ser humano diferente desse que aí está perfeito e acabado em sua monstruosa estupidez da qual resultam justificativas para atrocidades entre os membros da irmandade humana, o que inutiliza completamente a capacidade intelectiva decorrente do desenvolvimento cerebral de que trata de modo magistral o Mestre do Saber Ubirajara Brito em seu pequeno e grande livro (inclusive no título) ROTEIRO PARA REFLEXÃO SOBRE O PENSAMENTO OCIDENTAL E A EDUCAÇÃO NO BRASIL), editado pela Gráfica Brasil, páginas 11 a 17. Inté.
 


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