Por que a
ninguém parece interessar buscar as causas que dão origem à situação deplorável
em que se encontra a humanidade, principalmente refletir sobre as consequências
funestas decorrentes do erro monumental do rumo dado à atividade de viver?
Assim como o entortamento de uma árvore pode ser corrigido, assim como se pode
dar ao irracional comportamento pacífico, assim também se pode dar aos seres
humanos um comportamento do qual resulte uma sociedade livre de distorções das
quais provêm a quantidade de sofrimentos que atormentam a humanidade.
Considerando a amplitude da capacidade de aprender do ser humano, em função do
seu desenvolvimento cerebral, conclui-se estar ele aprendendo o contrário do que
devia aprender uma vez que sua vida está sendo vivida ao contrário de como
deveria estar. Ao se refletir sobre o que é ensinado à criança chega-se à
conclusão de estar neste ensinamento a origem da equiparação comportamental de
humanos e irracionais, portanto, inversão total do que deveria ser uma vez que
o humano raciocina. O que é ensinado ao ser humano ainda no berço, nas
primeiras escolas e nas melhores universidades do mundo pelas quais passam os
aureolados PHDs? Necessidade de respeito mútuo e companheirismo? Desnecessidade
de riqueza ilimitada? Que cada um traça seu caminho na vida e que é responsável
por seus próprios atos? Desprezo pela violência? Princípios éticos? NÃO! Ao
contrário, aprende-se que a vida independe de quem a vive; que é muito bonito
ser valente, musculoso e destruidor; que a paz está nas igrejas ou que para
consegui-la é preciso estar preparado para a guerra; que há necessidade de
guerras; que não há necessidade para preocupação se há quem não possa comer,
beber e se proteger da natureza. Desse ensinamento não poderia resultar em
outro tipo de ser humano diferente desse que aí está perfeito e acabado em sua
monstruosa estupidez da qual resultam justificativas para atrocidades entre os
membros da irmandade humana, o que inutiliza completamente a capacidade
intelectiva decorrente do desenvolvimento cerebral de que trata de modo
magistral o Mestre do Saber Ubirajara Brito em seu pequeno e grande livro
(inclusive no título) ROTEIRO PARA REFLEXÃO SOBRE O PENSAMENTO OCIDENTAL E A
EDUCAÇÃO NO BRASIL), editado pela Gráfica Brasil, páginas 11 a 17. Inté.
Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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