quarta-feira, 25 de maio de 2016

ARENGA 267


 
Um dos dois enlouqueceu de vez: A imprensa ou a sociedade. É o que se deduz do que foi noticiado pelo governo encabeçado por um presidente “em exercício” como diz a papagaiada de microfone, como se pudesse haver um presidente da república em atividade legal que não estivesse exercendo a presidência. São de uma insanidade assustadora as maldades juntas num tal de pacote (denominação ridícula) engendradas contra o povo que sempre teve para as autoridades e seus patrões, os ricos donos do mundo, a mesma importância que tem papel higiênico usado. No Brasil, então, o povo nasceu com o estigma de servir aos senhores mais perversos que a maldade humana concebeu. O banqueiro que assumiu o Ministério da Fazenda anunciou que a educação e a saúde serão vitimadas por ainda maior escassez de dinheiro. E para onde vai a dinheirama mostrada no impostômetro? Vai para as empreiteiras, os banqueiros, colegas do ministro que diz na cara do povo que vai faltar dinheiro para a educação e saúde de seus filhos porque não pode faltar dinheiro para o colarinho alvejado das dívidas públicas, das empreiteiras, dos banqueiros. Enfim, só loucura justifica esta situação e aquela de ser deficiente a Previdência Social. As medidas anunciadas pelo governo composto por pessoas com rabo preso na polícia é mais um peso colocado na carroça que os acomodados carneiros de Cristo puxam já com peso além do suportável. Afinal, aprendem desde o berço ser necessário o sofrimento. O dinheiro público “desaparecido” por debaixo do pano faria ressuscitar a guilhotina caso o povo fosse gente. Como é ainda apenas povo, até aplaude os estádios monumentais e a corrupção do futebola mostrada no livro O Lado Sujo do Futebol. Pois, apesar de todo esse desperdício no festejamento esportivo, noticia-se que mais de vinte mil leitos hospitalares foram suprimidos no país por falta de dinheiro e que mais de um milhão de frequentadores de igreja e futebola deixaram seus planos de saúde por não poderem pagar, passando, portanto, a se ajuntar aos chorões dos corredores do sistema público de saúde.

Da cultura do emburrecimento resulta a necessidade de parir que tem a mulher, não obstante esgotarem-se a olhos vistos as condições do planeta para continuar fornecendo à população os meios necessários à vida. Qual será o futuro destas inocentes criancinhas de pais tão alheios a esta triste realidade? Pelo andar da carruagem, tudo indica que irão chorar na rua por falta de corredores dos hospitais substituídos por estádios de futebola e a piscina monumental onde foram enterrados recursos também monumentais, inaugurada numa cena patética por uma presidente por acaso e um velho coxo. Enfim, tratando-se de Brasil, não há o que estranhar. Inté
   
 

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