Um dos dois
enlouqueceu de vez: A imprensa ou a sociedade. É o que se deduz do que foi
noticiado pelo governo encabeçado por um presidente “em exercício” como diz a
papagaiada de microfone, como se pudesse haver um presidente da república em
atividade legal que não estivesse exercendo a presidência. São de uma
insanidade assustadora as maldades juntas num tal de pacote (denominação
ridícula) engendradas contra o povo que sempre teve para as autoridades e seus
patrões, os ricos donos do mundo, a mesma importância que tem papel higiênico
usado. No Brasil, então, o povo nasceu com o estigma de servir aos senhores
mais perversos que a maldade humana concebeu. O banqueiro que assumiu o
Ministério da Fazenda anunciou que a educação e a saúde serão vitimadas por
ainda maior escassez de dinheiro. E para onde vai a dinheirama mostrada no
impostômetro? Vai para as empreiteiras, os banqueiros, colegas do ministro que
diz na cara do povo que vai faltar dinheiro para a educação e saúde de seus
filhos porque não pode faltar dinheiro para o colarinho alvejado das dívidas
públicas, das empreiteiras, dos banqueiros. Enfim, só loucura justifica esta
situação e aquela de ser deficiente a Previdência Social. As medidas anunciadas
pelo governo composto por pessoas com rabo preso na polícia é mais um peso
colocado na carroça que os acomodados carneiros de Cristo puxam já com peso
além do suportável. Afinal, aprendem desde o berço ser necessário o sofrimento.
O dinheiro público “desaparecido” por debaixo do pano faria ressuscitar a
guilhotina caso o povo fosse gente. Como é ainda apenas povo, até aplaude os
estádios monumentais e a corrupção do futebola mostrada no livro O Lado Sujo do
Futebol. Pois, apesar de todo esse desperdício no festejamento esportivo,
noticia-se que mais de vinte mil leitos hospitalares foram suprimidos no país
por falta de dinheiro e que mais de um milhão de frequentadores de igreja e
futebola deixaram seus planos de saúde por não poderem pagar, passando,
portanto, a se ajuntar aos chorões dos corredores do sistema público de saúde.
Da cultura
do emburrecimento resulta a necessidade de parir que tem a mulher, não obstante
esgotarem-se a olhos vistos as condições do planeta para continuar fornecendo à
população os meios necessários à vida. Qual será o futuro destas inocentes
criancinhas de pais tão alheios a esta triste realidade? Pelo andar da
carruagem, tudo indica que irão chorar na rua por falta de corredores dos
hospitais substituídos por estádios de futebola e a piscina monumental onde
foram enterrados recursos também monumentais, inaugurada numa cena patética por
uma presidente por acaso e um velho coxo. Enfim, tratando-se de Brasil, não há
o que estranhar. Inté
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