Deu na
imprensa: “Investigada na Operação Acrônimo da Polícia Federal,
mulher de governador vira secretária de estado para ganhar foro privilegiado”.
O que pode levar um agrupamento de pessoas a se submeter tão
pacificamente, sem qualquer reação civilizada, porque a violência não própria
de pessoas e sim de bichos, como seria de se esperar uma vez que se trata de
seres capazes de raciocinar? Pode parecer irrealidade, mas está aí na imprensa,
dando conta de duas coisas inteiramente inaceitáveis: Em primeiro lugar está o
fato inusitado de precisar se proteger da polícia a mulher de um governador,
quando mulher de governador, tal a mulher de César, precisa não só ser honesta,
mas também parecer ser honesta. Se a mulher está a fugir da polícia, que dirá
seu marido! Em segundo lugar, como pode haver um dispositivo legal (Foro
Privilegiado) que protege perseguidos pela polícia se a polícia existe para
perseguir e tirar meliantes do convívio social? Que tipo de sociedade é a nossa
na qual as pessoas de bem leem estarrecidas matéria da autoria do jornalista Maurício
Dias, publicada na revista Carta Capital do dia 8/3/2014, dizendo com todas as
letras em reportagem intitulada O Ovo da Serpente, no seguinte teor: “...ministros
da mais alta corte de justiça formam uma espécie de quadrilha...”? É simplesmente
estarrecedora a situação deste país que abriga a juventude de mentalidade
mumificada na Idade Média. Como pode haver quadrilha formada pelos ministros da
mais alga corte de justiça do país, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL? Se é mentira,
como pode alguém afirmar publicamente notícia tão apavorante sem sofrer
consequência alguma?
É incompreensível falar-se em bandidos importantes.
Mas, entre os brasileiros há bandidos tão importantes que eles mesmos
pronunciam suas sentenças libertadores com o simples fato de negar as
acusações. Se uma das raras autoridades de verdade se nega a aceitar o
julgamento do bandido pelo próprio bandido, como fazem os doutores Sergio Moro,
Rodrigo Janot e os jovens da Polícia Federal, são perseguidos como foi e é a
Operação Lava Jato, o doutor Joaquim Barbosa, a senadora Heloísa Elena e a
ministra Eliana Calmon, as duas rejeitadas para o senado, no qual a imprensa
também afirma haver quadrilha. Que fim levou os donos daquele helicóptero
carregado com drogas? Certamente negaram as acusações, e tudo bem. E o que faz
a juventude enquanto tudo isto acontece? Pasmem, FUTUCAM TELEFONE! É o que
fazem os jovens. Inté.
Nenhum comentário:
Postar um comentário