Ao trocar
por dinheiro as condições de vida a humanidade retesou o arco ao máximo e agora
se vê em palpos de aranha. Tenta estupidamente morar em outro lugar no universo,
comportamento tão infantil quanto o do garotinho que queria levar para casa o
buraco que tinha feito na praia. Antes de encontrar moradia no cosmos, o que
tem de ser feito é dar um chega prá lá na ação predatória do agribiuzinesse e do
consumismo por constituírem pragas que dão origem a muitos tipos de cânceres e
outras muitas doenças que infelicitam os seres humanos e os animais. O
imbróglio está tão bem montado que a verdade é solapada pela mentira através de
um verdadeiro exército de papagaios de microfone e escritores assalariados
protegendo os monstros espirituais para quem dinheiro é tudo que importa. Os
defensores do modo nefasto de vida em que vivemos não tem outra opção que não dinheiro,
dinheiro e mais dinheiro, objetivo impossível de ser alcançado honestamente,
razão pela qual existe a instituição Papagaios de Microfone para escamotear a verdade.
Em entrevista, um politiqueira afirmava não caber aos partidos políticos
indicar nomes ao presidente da república para compor o ministério, mas que, ao
contrário, cabia ao presidente da república escolher dentro dos partidos
políticos os nomes. Entretanto, em função da desmoralização em que se encontram
os partidos políticos, não seria melhor que os nomes fossem escolhidos fora
deles? O problema é que fora do ambiente doentio da politicagem, dificilmente
uma pessoa honrada concordaria em participar da esculhambação em que foi
transformada a nobre profissão de administrador público. Recentemente um homem
íntegro devolveu o ministério da cultura ao presidente da república por não
compactuar com a canalhice que lhe propôs outro ministro.
O ministro
do turismo expôs a bunda de sua mulher como prova de eficiência, no que não
deixa de ter razão porque a transformação da política em politicagem tornou a
nobre atividade de administrar a sociedade em porcaria equivalente à que sai da
bunda. Inté.
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