sábado, 31 de agosto de 2013

A BÍBLIA E A REALIDADE IV


 

Da última vez que pensamos sobre as bestagens bíblicas registradas até Gênesis 15; 8, 9, 10, 11, deixamos Abrão cumprindo a ordem macabra de Deus de esbandalhar alguns animais cujos pedaços foram arrumados pelo inocente Abrão em certa ordem. De acordo com estas bestagens, e cumprido o ritual funesto, talvez causado pelo cheiro de sangue, um acentuado torpor invadiu o infeliz Abrão e ele caiu em forte desalento. Aquele desconforto talvez não estivesse ligado aos assassinatos dos animais porque como veremos quando chegar a hora, também em obediência a Deus ele ia matar o próprio filho, situação monstruosamente inexplicável, mas para a qual a enganação encontra explicação que a manada aceita e, pior, acredita. O mal-estar de Abrão talvez decorresse das novas orientações de Deus. Declarou o Senhor Deus a Abrão que sua descendência seria escravizada durante quatrocentos anos, mas que Ele, Deus, puniria os escravizadores. Certamente teria ocorrido um ligeiro funcionamento da inteligência de Abrão, porque até os integrantes de manada dispõe de alguma. Eles ainda não sabem disso porque a imprensa não permite. Em troca de muito dinheiro que os politiqueiros lhe dão a imprensa faz acreditar que tomar conhecimento do resultado do exame de urina do jogador de futebola seja mais importante do que o futuro de seus filhos. Não tem outra finalidade notícias sobre Ronaldo gordo ganhando mordidinha na boca, nem que Ronaldo Magro tornou famosa uma boate na Itália por tê-la frequentado. Este fato desnuda a mentira de haver povo civilizado no planeta. Uma civilização das mais antigas do mundo tem uma boate tornada famosa porque passou por lá um iletrado dentuço escoiceador de bola. É assim que a imprensa leva as pessoas a desconhecer haver inteligência em seus cérebros. Confirmando o dito de haver algo de bom até nas coisas ruins, a Rádio Bandeirantes AM de São Paulo entrevistava Laurentino Gomes sobre seu novo livro quando um dos entrevistadores comparou um dos personagens da Proclamação da República com a figura desprezível para quem pensa de um jogador de futebola.  Enquanto não se descobrir haver inteligência nas cabeças para as quais a mais importante palavra de nossa língua é gôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôô permaneceremos na condição de manada. Entretanto, em Abrão,como o sono de sua pouca inteligência teve uma pequena falha, teve ele um lapso de raciocínio que o fez perceber a falta de lógica em ter seus filhos, netos, bisnetos, trinetos, tataranetos, enfim, toda sua descendência escravizada. Esta mudança de Abrão, de quase assassino do filho a uma repentina preocupação com seus descendentes certamente o fez cair em prostração.

Ao pensar por alguns instantes, Abrão não conseguiu encontrar nenhuma vantagem nem no sofrimento de sua posteridade, nem daqueles que os fariam sofrer. Quando se pensa, chega-se a uma conclusão. Foi o que aconteceu com Abrão e sua conclusão, desta vez, correta: melhor seria que ninguém sofresse. O que ele não sabia é que o sofrimento é a bandeira que Deus desfralda para manter os pobres acreditando na bestagem de que a felicidade só existe fora deste mundo. Embora rápido o intervalo na interrupção da letárgica inteligência de Abrão, foi suficiente para ele pensar um pouco no seguinte: Se até as baratas quando mordem, assopram para evitar sofrimento na vítima, como se explicava que uma entidade tida como de infinita bondade gostasse tanto de sofrimento?

O pobre Abrão nem desconfiava de ser ele uma ficção. Se ele dispusesse de uma máquina do tempo como aquela do livro Operação Cavalo de Tróia, de J. J. Benítez, onde nos mostra a origem dos banqueiros: avarentos que cobravam ágio altíssimo em suas bancas de trocar as várias moedas de estrangeiros pela moeda oficial com a qual a manada da época pagava os favores concedidos pelos deuses adorados no Sinédrio, do mesmo modo como se paga hoje por missas.

Mas, se Abrão, em ficção viesse aos tempos mais modernos, descobriria que todos os seguidores de Deus se deram muito mal e saltaria fora dos quadrinhos da sua também fictícia história.  O próprio filho de Deus foi obrigado a carregar sob chibatadas imensa cruz na qual foi pregado e espetado por lanças até morrer em tremendo sofrimento. Abrão poderia ver no livro Uma Breve História do Cristianismo, de Geoffrey Blainey, na página 47, que o segundo maior seguidor de Deus depois do seu filho torturado e morto de forma tão cruel quanto a de Herzog, sob a indiferença do seu Pai. Também para tamanha bestagem a manada aceita explicação dos enganadores das várias religiões nas quais se incluem sacerdotes estupradores, assassinos, ladrões entre os quais estava um que escolheu o novo papa. Se ele chegasse ainda mais perto de nós e consultasse o amigão Google haveria de ficar estarrecido ao pedir-lhe para lhe mostrar “a riqueza dos pastores brasileiros”.

Outro infeliz seguidor de Deus, Paulo, estava tão seguro de estar protegido por um manto divino que chegou a proferir as seguintes palavras “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Entretanto, foi assassinado. Ainda outro seguidor, Tiago, bispo de Jerusalém, irmão de Cristo só por parte de mãe, também foi assassinado por ordem do seguidor de um daqueles deuses adorados no Sinédrio e que só foram desbancados por ordem do imperador romano ao perceber que o povo preferia o deus de Abrão que nessa época já era Abraão. É como se meu nome fosse mudado para Zeé. O sucessor de Tiago, Pedro, transformado em chaveiro pela bestagem, também não escapou de ser assassinado. 

Sofrimento e morte antes do tempo é o destino da humanidade ao preferir estas bestagens aos avisos da ciência. Uma senhora com uma criancinha nos braços no supermercado, a quem indaguei sobre o que ela esperava para o futuro daquela criança, estava absolutamente convicta de que a proteção divina tomaria conta de tudo e não permitiria que nada de ruim pudesse acontecer à sua pobre filha  tão inocente quanto os personagens destas bestagens porque a religião, em vez de ser protetora é inimiga por ser apaniguada  da riqueza e a riqueza é a causa da pobreza que causa todos os choros no corredor do hospital. A imagem de cristo grudunhada na parede dos bancos nos mostra isso. Onde a religião e a riqueza encontram sabedoria só há insensatez. Inté.

A BÍBLIA E A REALIDADE III


           Ói nóis aqui traveis para confirmar o sábio dito de que bestagem pouca é pouca bestagem. Depois de toda aquela tramóia que envolveu Abrão, a bestagem continua a todo vapor. Em Gênesis, 15; 9, 10, 11, temos as seguintes bestagens: Despertado para o fato de não merecer confiança alguém de índole tão ruim que mata pessoas e inocentes animais por vingança, Abrão indagou ao Senhor Deus como poderia ele ter certeza de possuir a terra que lhe fora prometida. Em resposta, Deus lhe ordenou a promover um festival de carnificina superior à dos candomblés: Toma-me uma novilha – disse-lhe Deus – Uma cabra e um cordeiro, cada qual de três anos, uma rola (pássaro) e um pombinho, ao que Abrão prontamente obedeceu. Ajuntou todos estes infelizes animais, partiu eles bem no meio e arrumou as bandas no estilo de pai-de-santo, colocando as metades dos cadáveres umas defronte das outras, deixando porém,inteiros os cadáveres das aves. Eis que outras aves, as de rapina ou carnívoras, não tendo também a triste sorte da rolinha e do pombinho no macabro festival divino, avançaram sobre a carne fresca, obrigando a espantá-las o açougueiro em que Deus transformou o pobre e obediente Abrão. Esta sagrada narrativa, mais uma vez, também deixa uma interrogação em cima da cabeça de quem pensa por ficar uma angustiante incógnita: teria Abrão permanecido a espantar as aves ladronas até que as carnes apodrecessem, ou Deus as teria levado antes disso para o céu, e com que finalidade? Dúvida cruel.

            Entretanto, embora tamanha inocência motivasse a preocupação do jovem filósofo americano Sam Harris, demonstrada no livro Carta a Uma Nação Cristã, onde o autor se mostra apreensivo quanto ao futuro do seu país onde mais da metade da população é tão inocente a ponto de estar convicta de só haver seis mil anos a vida no planeta, quando, na verdade, a estas alturas o homem já havia inventado a cola, tem razão de ser. É realmente perigoso o fato de haver pessoas tão inocentes ocupando cargos dos quais depende nosso maior ou menor bem-estar.

Entretanto, como a vida não pode ser considerada uma eterna infantilidade sem as consequências desastrosas que estamos vivendo, vamos deixar um pouco as brincadeiras bíblicas e falar de outras coisas que também nos afundam cada vez mais na infelicidade. Aliás, esse “vamos” está carregado de presunção porque sou eu que vou falar quase que prá mim mesmo porque os poucos que sabem ler e o fazem não irão perder tempo em ler um iletrado, e os demais são integrantes de manada, e manada não lê. Até hoje, conheço apenas alguns gatos pingados que sabem ler e perdem tempo com esta baboseira, mas, certamente por serem meus amigos. Como não aquento viver em meio à manada sem espernear, vou parar um pouco o esperneio religioso e espernear de outro lado, voltando depois às infantilidades bíblicas.

Para a bestagem de agora, em virtude do mau cheiro exalado pela politicagem que transformou os estados da federação em fazendas de propriedade dos politiqueiros e seus companheiros escroques como o Eike Batista, Renan Calheiros, Sarney, Henrique Alves, estes os chefes da quadrilha nacional de politiqueiros, sugiro uma reforma constitucional feita pelo futuro presidente Joaquim Barbosa, depois de meter no xadrez o Congresso Nacional e seus apaniguados, mudando temporariamente o nome da República Federativa do Brasil para Chiqueiros Unidos da Pocilga Brasil, voltando ao nome original somente depois de ter ele posto ordem neste galinheiro e covil de bandidos onde criminosos viram celebridades, e onde se faz tão necessária a presença de bandidos que bandidos estrangeiros quando não aportam por aqui por conta própria como o Ronald Biggs, herói para a imprensa que embolsa montanhas de dinheiro para fazer com que as pessoas se envolvam em assuntos desse tipo e de Ronaldo ganhando mordida no beiço, ou no resultado do exame de urina do jogador de futebola, quando os bandidos estrangeiros não vem por si próprios são roubados de seus países numa operação mambembe de resgate custeada pelo dinheiro de consolar o choro da manada no corredor do hospital.

Neste país, todas as celebridades não merecem outro ambiente senão o de chiqueiro. As celebridades do BNDES já estão nos convencendo de que o país não será prejudicado com as falcatruas do preferido da presidente politiqueira, o ladrão Eike Batista, cujo filho atropelou e matou um trabalhador, mas que o delegado prontamente correu a afirmar ter sido o defunto o causador do acidente que merecia ser preso. No Ceará, fazenda de porteira fechada dos politiqueiros Gomes, os médicos da cabeça chata cujos conhecimentos científicos muitas vezes custeados pelo dinheiro da manada, utilizam tais conhecimentos apenas para enriquecer como mostram os luxuosos hospitais particulares ornamentados com mármores, painéis e outros luxos, entre ao quais as bactérias resistentes a tudo fazem a festa. A ojeriza demonstrada pelo Conselho de Medicina, corporação dos médicos comerciantes, tem duas razões de ser: uma delas é o sentimento de solidariedade humana que lhe é inteiramente desconhecido. Assim como uma espécie de gene religioso é inoculado nas crianças antes do discernimento na interpretação do livro Deus, um delírio, de Richard Dawkins, feita pelo professor Movér, assim também é inoculado nas crianças antes do discernimento o gene da obsessão por riqueza que leva nossos médicos à ânsia e agonia pela posse de dinheiro, única motivação que os leva a dependurar o aparelhinho de medir pressão no pescoço e desfilar orgulhosamente de branco pelas ruas para que todos saibam se tratar de um médico, num comportamento de pavão, não admitindo a simplicidade de quem possui conhecimento de sociabilidade, sendo impossível para os médicos comerciantes aceitarem o fato de que os médicos cubanos vão trabalhar em troca do pagamento mensal equivalente ao que os médicos comerciantes recebem em menos de uma hora. Há médicos que não são comerciantes e que são competentes entre os médicos apenas comerciantes tanto quanto os que são competentes e comerciantes ao mesmo tempo. Fui salvo de uma operação no coração por um médico de verdade cujo nome não revelo por ser ele muito sistemático, como todo homem sério, e não sei se concordaria. Mas o nome do médico comerciante que quase me fazia vender quinhentas sacas de café que eu tinha na época é Nilzon não sei de quê, e trabalha também no hospital Santa Isabel em Salvador, capital deste galinheiro Bahia que por muito tempo foi fazenda de porteira fechado de ACM, que, em retribuição a algum favor, presenteou os ladrões do Bradesco com uma vaca leiteira denominada BANEB. Atualmente a Bahia é fazenda de porteira fechada dos ladrões do petismo.

A segunda razão do desprezo pelos médicos cubanos é a competência. Não faz muito tempo, a imprensa noticiou o fato escabroso de médicos recém formados não terem sido capazes de diagnosticar uma doença simples numa criança e num adulto. Um médico me receitou certa vez o laxante Agarol como tratamento para prisão de ventre. Mas, como não temos apenas comerciantes entre os médicos, outro me orientou corretamente e mandou que eu jogasse no lixo o Agarol porque ele só iria agravar a situação. Pessoas com agulhas, tesouras, e outros objetos deixados dentro de seus corpos é acontecimento comum nos procedimentos dos médicos comerciantes que fazem uma cirurgia calculando quanto dinheiro vão ganhar.

Enquanto não me for servida a sopa de cicuta, bem-vinda por me livrar de uma vida em chiqueiro, voltarei à encheção sobre as infantilidades bíblicas. Inté.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A BÍBLIA E A REALIDADE II


 

Como ainda não me foi servida a sopa de cicuta, provável cardápio sugerido pelo professor Movér, e que me faria mais feliz do que viver em meio a manada, volto à encheção de continuar a prosa sobre a infantilidade bíblica começada na encheção anterior que chamei de A Bíblia e a Realidade: Ainda em Gênesis 12; 10 até 12; 20 encontramos a seguinte bestagem: O Senhor Deus disse a Abrão que saísse de sua terra e fosse para outra terra que Ele ia lhe mostrar, e garantiu  que a descendência de Abrão haveria de constituir-se numa grande nação. Prometeu ainda que o abençoaria. Assim, sem pensar sobre o que lhe fora dito, procedimento comum entre os “tementes a Deus”, para quem pensar é pura bestagem, o pobre Abrão não titubeou e se mandou sem saber estar entrando numa grande fria e que seria muito melhor ter permanecido em Ur, onde morava na maior maré mansa na casa de seu pai, apesar de contar setenta e cinco anos de idade. Partiu, pois, o obediente Abrão para Canaã, local indicado por Deus. Chegando lá, descobriu que o lugar já era ocupado pelos Cananeus, povo descendente de Noé, o preferido de Deus por época do dilúvio, o que deixa uma interrogação em cima da cabeça de quem pensa porque além de Deus mandar Abrão para uma terra que já era ocupada pelos descendentes daquele escolhido e amado pelo próprio Deus por ser a melhor pessoa entre todos os viventes da época do dilúvio. Sem levar em consideração o fato de ser aquela região o único pedaço de terra fértil em meio a uma área desértica, da qual dependia a vida dos que lá se encontravam, mesmo havendo pouquíssima gente no mundo naqueles tempos e muita terra sobrando, por que Deus haveria de mandar Abrão com seu sobrinho, escravos (Deus era escravagista na história contada pela bíblia), os animais, enfim toda sua traia?  Por aquela ocasião, terra era a única riqueza existente, razão pela qual provocava guerras do mesmo modo como hoje provoca o dinheiro por ser a riqueza atual. A brutalidade humana nunca permitiu concluir ser o acúmulo de riqueza a causa de toda a infelicidade que atormenta a humanidade.

Pela fertilidade das terras de Canaã, cercada por desertos, é que a bíblia se refere a elas como provedoras de leite e mel. Apesar disso, uma seca desgraçada se abateu sobre a região e a fome obrigou Abrão e seu pessoal a se dirigiram ao Egito, localidade que os primeiros estudos de História Geral no antigo primeiro ano ginasial nos ensinavam ser de grande abundância graças ao “lodo ou humos” que o rio Nilo deixava em suas grandes margens após as enchentes. (era bem assim que respondíamos no papel pautado dobrado uma faixa para servir de margens).

Antes de chegar, sabendo Abrão que algum poderoso o mataria se soubesse ser ele marido de Sarai para ficar ela em função de sua grande formosura e beleza, tal como acontece atualmente, também naquela época nada era vedado aos imbecis chamados de poderosos. Para conseguirem o que desejam simplesmente matavam e matam o desafortunado que possuísse ou que possui o objeto por eles desejado como faz o governo brutamontes dos Estados Unidos jogando bomba sobre quem tem o petróleo por ele desejado. Sem petróleo, seu alto padrão de vida vai para o beleléu. O bem-estar do povo americano, sempre foi admirado por idiotas como o senador mambembe Sibá Machado, do partido mambembe dos iletrados petistas, quando defendeu da tribuna do senado a necessidade de conter nosso bem-estar para não diminuir o bem-estar dos americanos, uma vez que se apenas os chineses tivessem o padrão de vida (conforto) dos americanos o planeta entraria em colapso. Em magistral trabalho intitulado O CAVALO DE CALÍGULA E O SENADO BRASILEIRO, que o amigão Google nos mostra com prazer se solicitado, o doutor Rubens Miranda de Carvalho nos lembra que o imperador romano Calígula tinha razão em nomear senador o seu cavalo Incitatus. Não podemos ter um congresso diferente desse aí, mais caro, perdulário, safado, e mais inútil do mundo enquanto seus integrantes forem escolhidos por manada.

Deixando os entrementes e voltando aos finalmentes (fraseamento do Dias Gomes), antes de entrar no Egito, Abrão lembrou que a formosura de sua mulher, a Sarai, haveria de atrair a cobiça de algum egípcio poderoso que certamente o mataria para desfrutar das delícias que a formosura de Sarai prometia oferecer a quem contemplasse a beleza e charme que só as mulheres tem, mas que os homens acreditam erradamente ser privilégio das bonitas e novas.  A verdade, porém, é que tais delícias podem ser encontradas em todas as mulheres, e que para ser mulher não é preciso ser bonita, bastando ser o oposto do que é o homem. Até o grandioso Zé Ramalho incorreu nesta falha quando disse que mulher nova bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor, quando a realidade é que a mulher mais experiente é capaz de provocar melhores gemidos e ser melhor companheira e companhia.

Mas, voltando ao nosso chateante assunto, dizíamos que Abrão sabia ser morto por algum figurão egípcio que soubesse ser ele marido de Sarai, e assim combinou com ela para se apresentarem como irmãos e não como marido e mulher, o que efetivamente foi feito. Não deu outra. Logo os puxa-saco que parasitam todos os governantes do mundo levou Sarai até o faraó para que ele visse aquela belezura de mulher. Encantado, o faraó tomou-a por sua mulher e recompensou seu “irmão” Abrão com muita riqueza arrancada do lombo do povo que nunca teve outro papel na vida além de bobo da corte, bailarinos de axé e requebradores nos zique-zagues dos terreiros de futebola. Como lembra o doutor Rubens Mirando de Carvalho acima citado em suas palavras de Mestre do Saber, o general Figueiredo preferia o cheiro de cavalo ao cheiro do povo. Assim, usando da riqueza que não lhe pertencia, o faraó encheu Abrão de camelos, ovelhas, jumentos e cabras, a riqueza daquela época, como recompensa pelo belo ornamento para sua cama. A felicidade do faraó no desfrute de Sarai durou pouco. Deus não gostou da brincadeira e castigou o faraó e todos da sua casa com grandes pragas.

Também desta vez surge grande interrogação sobre a cabeça de quem pensa: Deus devia ter conhecimento antes de acontecer esta história do desfrute de Sarai porque Deus sabe tudo. Além disso, por que castigar também quem nada tinha a ver com a intimidade entre os dois? E mais: Nem mesmo o faraó merecia castigo porque para ele ela não era casada, mas irmã daquele que era seu marido. Teria ele, o faraó, sido induzido a erro. Quem sabia da tramóia era a Sarai. Enfim, desmanchada a artimanha, o faraó mandou que o casal fosse embora e levasse tudo que lhe havia dado em troca do bem-bom que teve em companhia da bela Sarai.

Como estou incomodado por tanta encheção, continuaremos depois. Inté

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O BARBOSÃO


 
 
 

Os brasileiros seguem por um caminho iluminado pelo holofote da estupidez. Uma pobreza desgraçada gerando a violência que enfeita ruas com cadáveres, infelicidade de montão, choro por todo canto, roubos que vão desde bilhões, passando por fios elétricos e até de crianças nos hospitais, enquanto uma imprensa intencionalmente deformada que leva cenas de crimes e prostituição para dentro das casas chamadas de lares, monta programas destinados a tornar as pessoas alheias à realidade. A última novidade em estupidez e baixaria imbecilizante nos foi brindada pelo Paulo Henrique Amorim com a importantíssima entrevista para a qual convida toda a população do Brasil, talvez até com pretensão de que todo o universo acorra para os aparelhos de TV a fim de tomar conhecimento do extraordinário acontecimento que será minuciosamente relatado pela celebridade mambembe Sheila Carvalho, explicando detalhadamente como foi que o seu marido mijou fora do pinico ao transar fora do casamento. Certamente não faltou imbecil interessado nessa entrevista de nível de chiqueiro.

A imprensa faz o jogo do grupinho insignificante em número, mas poderosíssimo em riqueza. Os programas de televisão são de dar nojo. Ainda outro dia apresentava retrospectivas dos grandes feitos do Brasil. Sabem quais eram eles? Um sujeito que dava saltos como canguru, coices na bola desferidos pelo rei mambembe Pelé com dezessete anos, e coisas que tais. Estes são os feitos heróicos que a imprensa enfia na mente dos infelizes brasileiros por ela transformados em imbecis. Aqui está um exemplo material do que falo:     
 

Ronaldo posta foto ganhando mordidinha na boca.

As rádios, então, são de fazer vergonha com tanta imbecilidade. É comum ouvir-se anunciar uma NOTÍCIA IMPORTANTE, mas quando se vai conferir, trata-se do resultado do exame de urina do jogador de futebola. As pessoas classificadas de importantes para a mídia não passam de iletrados ignorantes que cantam bobagens, que correm atrás de uma bola, que requebram os quartos no axé e nos terreiros de futebola, e por aí afora. Tornam-se estas “celebridades” multimilionárias e são adoradas pelo povo graças à ação imbecilizadora da imprensa. Economistas mambembes assalariados para mentir, garantem que o Brasil está indo muito bem. Afirmam descaradamente a queda do desemprego, alardeiam a todo instante notícias sobre a agiotagem das bolsas de valores de todas as partes do mundo, fazendo referências a estas porcarias várias vezes a cada sessenta minutos. É só conferir para ver se estou mentindo. A imoralidade do mercado financeiro é endeusada por esses deformadores de opinião, verdadeiros prostitutos da consciência. Na Rádio CBN e na Bandeirantes AM de São Paulo, então, estes mentirosos de opinião comprada afirmam verdadeiros absurdos. Enaltecem os bons pagadores como é do agrado dos que enriquecem com as prestações destes tais bons pagadores, e afirmam que os bancos ajudam as pessoas. Receitam remédios em entrevistas tão imbecis que outro dia ao entrevistar um especialista em alimentação a entrevistadora saiu com uma afirmação que só é verdadeira para porcos. Afirmou que a melhor coisa da vida é comer. Estes energúmenos não tem vergonha de babar o saco dos ricos. Afirmam que os donos de postos de gasolina tem direito de vender pelo preço novo e mais alto o combustível comprado pelo preço velho e mais barato. A economia nada mais é do que uma forma de sugar do pobre e transferir para o rico a única coisa que tem o pobre: sua vitalidade.

E na política, o que se pode dizer? Pode-se dizer que não existe política, mas, politicagem e muita safadeza. Vejamos a seguinte notícia: “O ex-presidente Lula está na Argentina para participar da inauguração da Universidade Metropolitana. O tema central do discurso de Lula e da presidente Cristina Kirchner foi o processo de popularização da educação, no qual ambos os países vêm trabalhando há cerca de 10 anos”.

Este é o triste papel da politicagem e sua irmã siamesa, a imprensa: enganar, enganar e enganar. A educação, a saúde e a segurança foram transformadas pela politicagem da qual fazem parte Lula e dono Cristina. Negociatas altamente lucrativas para os planos de saúde, as empresas de segurança, os donos de escolas e das livrarias. Comprei por duzentos reais cinco caderninhos de caligrafia, cinco cadernos comuns e cinco canetas esferográficas para cinto garotos pobres cujos pais me perguntaram como ajudá-los na escola. É nisso que vêm trabalhando os marginais Lula e dona Cristina. O primeiro, de pau-de-arara virou bilionário segundo o livro O Chefe. A segunda, pelos noticiários, escondeu nos infernos fiscais uma montanha de dinheiro dos argentinos.  Se nosso povo e os argentinos estivessem sendo educados durante dez anos como dizem os mentirosos, certamente já teriam deixado de ser tão facilmente enganáveis e satisfeitos com a enganação.  Povo educado não se deixa ludibriar tão facilmente porque o processo educacional estimula o desenvolvimento da inteligência, colocando a pessoa educada acima da condição de manada que pode ser manipulada ao bel-prazer do seu dono. Esta outra notícia publicada no JB de 15/5/13 mostra o resultado do trabalho dos dez anos que Lula diz terem sido dedicados à educação no Brasil: “Três professores se demitem por dia no Estado do Rio. Baixos salários são a principal causa”. Outra notícia também elucidativa da canalhice da politicagem: Colégios fechados, sob alegação de corte de gastos, atendiam jovens que trabalham durante o dia e estudavam à noite. Isto lá é trabalhar em prol da educação? Também afirmou o analfabeto Lula que a saúde no Brasil estava à beira da perfeição. Uma espiada nos corredores dos hospitais mostra quanta verdade há nisso.

Desnecessário qualquer comentário sobre a situação caótica da educação no mundo. Povos tidos como civilizados e educados não passam de imbecis como tivemos oportunidade de ver quando homens (?) ingleses se internam em hospitais para se submeterem a processos que os fazem sentir as mesmas dores que a mulher sente para parir. Há padarias e supermercados apropriados para cães e gatos, enquanto crianças são intencionalmente abandonadas mundo afora para que morram antes de crescer e perturbar o conforto da pequena quantidade de ricos imbecis e tão ignorantes que estão a cavar a sepultura de seus descendentes.

Falta lucidez em todos os quadrantes do mundo, principalmente neste belo, mas infeliz Brasil. O jurista Walter Maierovitch disse que o ministro Joaquim Barbosa meteu os pés pelas mãos quando interpelou o ministro Lewandovisk. O comportamento do ministro Barbosa, futuro presidente da república, foi o comportamento de qualquer juiz que merece ser juiz. Isto é, que cumpre o que determina a lei e põe na cadeia também ladrões do colarinho branco. As poucas pessoas que mandam para o inferno o futebola, seus iletrados milionários, e sua grande corrupção, entendem perfeitamente o significado da atitude do nosso futuro presidente da república, o super ministro Barbosão, único homem sério em todos os postos da administração pública deste infeliz Brasil. Jamais pintou neste país um homem capaz de fazer o que precisa ser feito: virar a mesa do erário, o deus aliviador de sofrimentos, e escorraçar de lá os començais parasitários e promotores de todos os choros no corredor do hospital. Tudo que se diz contra o Barbosão, nosso primeiro presidente negro, só encontra crédito em idiotas incapazes de perceber que os mesmos de sempre estão procurando inultimente por todos os modos evitar que ele chegue à presidência da república. O Barbosão é um baluarte da decência e precisamos dele por representar uma ponta de esperança para fazer de nossos descendentes cidadãos. A condenação ao nosso futuro presidente da república pelos deformadores de opinião por usar a palavra chicana, demonstra o quanto falsos são estes caras de pau. O que o Liberandoviski procurava era protelar o julgamento de seus companheiros de politicagem e isto irritou o nosso futuro presidente como também irritou a este pobre iletrado que escreve sem saber levadopela preocupação com o destino destas pobres crianças cujos pais dedicam mais tempo a educar cães e gatos do que a seus filhos. Na corte comandada pelo ministro Joaquim Barbosa em sua simplicidade pessoal, há até ministro com sombrancelhas depiladas, colocando a vaidade de pavão acima do interesse de cuidar da sociedade.

A verdade sobre tudo isso é que a imprensa, costumada que está às falcatruas, como a que fez a Globo roubar os acionista da TV paulista, como conta o jornalista Hélio Fernandes no seu jornal Tribuna da Imprensa, se borra de medo do Barbosão. Precisamos fazer uma corrente prá frente em pról de muita saúde e vitalidade para o nosso primeiro presidente negro da República Brasileira. São poucos os que percebem o dano proveniente dos terreiros de axé e de futebola. Até jornal sério como A Tribuna da Imprensa abre espaço para o maldito futebola que entorpece o povo idiotizado.

Chega de chicanas. Precisamos de verdades. O alarde sobre a suposta grosseria do Barbosão com a atual presidente politiqueira não tem razão de ser. Embora o futurto presidente negro tenha se justificado, tinha ele todo o direito de ser grosseiro com quem lhe foi grosseira. Convidada por Joaquim Barbosa para a solenidade de sua posse de presidente do STF, a presidente da república que prefere a companha do Eike Batista e do amigo do seu patrão Lula, o ministro político Lewandovisk, foi tremendamente descortez com Joaquim Barbosa. Sua grosseria pode ser notada pela contrariedade de estar ao lado daquele que mandou para a cadeia seus compnaheiros de de politicagem, preferindo a companhia do escroque Eike Batista para quem as portas do BNDES estão sempre escancaradas, bem como o ministro chicaneiro Liberandovisk, amigo íntimo do ex pau-de-arara e hoje multimilionário Lula, graças à ladroagem denunciada no livro O Chefe que nunca foi desmentido. Como disse um dos presidentes da república dos Estados Unidos, patrão do Brasil, uma imagem fala mais do que mil palavras, as imagens da posse de Joaquim Barbosa estão protegidas de modo que não consegui trazer prá cá. Entretanto, pedindo-se ao amigão Google "a posse de Joaquim Barbosa" ele nos mostra a fisionomia de aborrecimento da presidente da república por estar ao lado do seu sucessor. Inté.
 
 
 
 

 

 

domingo, 18 de agosto de 2013

DESINTELIGÊNCIA PROGRAMADA


                         Eu havia desistido de encher o saco das pessoas. Entretanto, como não param de encher o meu, retribuo na mesma moeda. Quem não é um completo idiota não consegue viver em paz dentro de uma comunidade que não se incomoda em pisar em caldo de bosta; conversar alegremente em longas filas; quebrar o pé nos buracos das calçadas; cheirar bosta de cavalo que come ração na qual se inclui restos de animais abatidos, e que por isso mesmo tem um mau cheiro insuportável; ser indiferente ao som de imensas caixas nos carros de jovens ignorantes do resultado que os tornarão surdos antes que da velhice o exija; encarar pobres diabos exibindo desenhos feitos com tinta injetada na pele, e outros tantos com metais espetados no corpo do mesmo modo como os índios espetam madeira. Nas atuais circunstâncias, a vida só é agradável para gente desse tipo. Só bicho pode ser indiferente a tal estado de coisas e o povo está realmente se tornando bicho. Assim como um cavalo fica horas amarrado e abanando o rabo à espera do seu dono, assim também o povo permanece em imensas filas, indiferente ao direito que lhe garante ser atendido em no máximo quinze minutos, rindo e discutindo de que lado do palhaço chamado goleiro passou a bola. Esta brincadeira de bola é tida como coisa muito séria e é até recomendada por velhos safenados da Rádio Bandeirantes de São Paulo como meio de educação. Os executores desta brincadeira idiota recebem salários infinitamente maior do que o de um professor. Como sentir-se bem inalando a fumaça preta dos canos de descarga dos carros que queimam o óleo diesel mais venenoso do mundo, ou a fumaça da queima de capim e entulhos dos terrenos baldios onde as construtoras erguerão mais um prédio mal construído com o fedor de esgoto retornando pelas pias e a água dos banheiros correndo em direção oposta ao ralo de escoamento?

Vi um carro-pipa abastecendo em frente aos motéis localizados depois da rodoviária, o que significa consumir água suja que resultará em doenças que irão abarrotar os consultórios médicos onde os bichos em forma de gente se amontoam numa sala de espera insalubre onde se respira o ar já respirado, contraindo mais doença do que já se tem, o que aumenta ainda mais o número dos que acorrem aos consultórios onde os médicos fazem de conta que examinam a fim de atender muitas pessoas a fim construir luxuosos hospitais que impressionam a manada que vê eficiência nos brilho das fechadas de mármore e nos painéis embelezadores, mas que não protegem das bactérias resistentes que matam mais que bala de fuzil.

 As farmácias e as igrejas se tornaram negócio tão lucrativo que remetem montanhas de dinheiro para seus proprietários. Como disse alguém que não faz parte da manada, quanto maior o número de farmácias e igrejas de uma comunidade, maior a ignorância do seu povo. Realmente, só ignorantes consomem remédios por conta própria e acreditam numa proteção divina que não evita o massacre dos religiosos egípcios, além de adorar a bondade de um tal de deus que despejou por vingança lava de vulcão sobre pessoas e animais e que se compraz em ver alguém, inclusive crianças, com o pescoço degolado em sua homenagem.

Os estados, como as fazendas de gado, também tem seus proprietários que vivem do que produzem os bois, vacas, bezerros, porcos, enfim de tudo que se pode obter dos bichos com forma de gente. Quando eu era menino, nas fazendas dos meus pais, davam-se nomes aos animais. Tinha um barrão chamado Felão, e entre as minhas vacas havia uma chamada Flor do Gado, nome sugerido em função do belo porte daquela novilha raça gir. Esse nome foi sugerido pelo vaqueiro Alziro, meu irmão de criação que se encontra ainda entre nós na cidade de Itapetinga. Desse mesmo modo, os proprietários dos Estados nominam prédios, praças, ruas, estradas, com nomes dos familiares, numa demonstração de posse, do mesmo modo como Napoleão se apossava dos lugares conquistados e os distribuía entre seus familiares.

Em Salvador, um integrante de manada cuspiu pela janela uma bolota de catarro amarelo que caiu nas costas da minha mão. Mas o pardieiro não é privilégio da Bahia. Ele é de âmbito nacional. Exatamente nesta tarde de domingo, o Paulo Amorim, reporter pago para imbecilizar, está anunciando como grande coisa uma entrevista com a “celebridade” Sheila Carvalho, que vai discorrer sobre a importante notícia de como o marido da “celebridade” trepou fora do casamento. É imbecilidade a perder de vista. A imbecilidade da imprensa está fazendo alvoroço porque o parlamento mais inútil e mais caro do universo aprovou os royalties do petróleo para educação e saúde, quando, só os tolos não sabem, estes recursos serão roubado antes de chegarem ao destino. Dinheiro sempre existiu para tudo se não fosse engolido pela corrupção. A quantidade de autoridades milionárias, as montanhas de dinheiro para ajudar banqueiros em dificuldade inventada, as fortunas escondidas nos infernos fiscais, a imoralidade das dívidas interna e externa, as indenizações por atos irresponsáveis de politiqueiro travestido de autoridade, tudo isso consome todos os recursos existentes sob o olhar indiferente da manada.       

 Viver em meio a esse tipo de gente é como colocar alguém desse tipo de gente para viver num curral cheio de gado. É exatamente a mesma situação. Se esse tipo de gente não pode conversar com os bois, as vacas e os bezerros, também não pode conversar com esse tipo de gente alguém com algum refinamento espiritual adquirido nos livros dos Grandes Mestres do Saber. A querela sobre se o menor pode trabalhar é outra monumental estupidez porque não há emprego nem para os maiores. Faz parte desse parlamento de politiqueiros um deputado presidiário. Como diz o Zé Simão, é um país da piada pronta.

Uma doutora me aconselhou a procurar um psicólogo ao me ouvir dizer que acho a vida insuportável. Causa imensa tristeza dois fatos acontecidos hoje comigo. No primeiro, resolvi tomar um sorvete e fui à Gelato Conquista, ambiente tido como refinado, mas só para brutos. Pedi um sorvete com um pouco de cobertura de chocolate. A funcionária colocava tanta cobertura que lhe pedi para parar porque eu não seria capaz de consumir aquela monstruosidade. Paguei onze reais por um sorvete delicioso, mas que só aguentei comer a metade e joguei no lixo cinco reais e cinquenta centavos em função da exorbitância da quantidade. Certamente, acostumada a lidar com bichos, pensou a vendedora ser eu também capaz de comer uma bacia de sorvete. A imbecilidade é tão grande que o sorvete de cada sabor só é vendido em quantidade tão grande que as pessoas que não fazem parte das pessoas “desse tipo” só podem tomar sorvete de um sabor apenas.

Depois de jogar no lixo a metade do sorvete que me custou onze paus, dirigi-me à policlínica Sagrada Família para uma consulta ao preço de duzentos e vinte reais, acertada para determinado horário, mas qual não foi minha surpresa ao ser informado de que teria de esperar serem atendidas cinco outras pessoas, o que recusei energicamente. Isto só acontece num meio de pessoas com mentalidade tão inferior que não se incomodam com nada. Até os irracionais se sentem incomodados com alguma coisa, enquanto que nada, absolutamente nada, é capaz de incomodar as pessoas indiferentes às bostas, ao barulho, e aos desmandos, ou seja, as pessoas do tipo aqui qualificadas como “desse tipo” que a tudo se curvam. Mas o povo não banca o burro por falta de inteligência porque todos tem inteligência. A grande mutreta é que a mídia não permite ao povo descobrir que tem inteligência. Para isso a politicagem repassa montanhas de dinheiro do próprio povo para a imprensa para que ela não permita que as pessoas descubram ser inteligentes. As propagandas da Petrobrás, do Banco Central, das prefeituras, dos governos estaduais e do federal, tem por objetivo repassar bilhões para que a imprensa cumpra seu papel nefasto de imbecilizar tanto a ponto de se pensar que Sheila Carvalho, Pelé, o Ronaldo gorducho e o dentuço, o Neymar, e todos os integrantes dessa trupe sejam pessoas importantes. Inté.