segunda-feira, 27 de setembro de 2021

ARENGA 612

 

           O livro A Verdade Sufocada, do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, líder espiritual dos defensores da política que governa o mundo de modo a fazê-lo propriedade particular de um grupelho de avarentos cuja avareza supera Midas, demonstra o quanto distante da realidade se encontram todas as pessoas ocupando relevantes cargos políticos tanto na América Latrina, almoxarifado do universo, quanto no resto desse mundo pleno de falsidades e falta de caráter. Se, mundo como afirma o brilhante (em perversidade) coronel Brilhante Ustra, não se dever admitir a barbaridade de assassinatos, por que, então, só incomodar os assassinatos praticados por comunistas se ao privatizar em poucas mãos toda a riqueza do mundo os famigerados capitalistas patrocinadores de todos os Brilhante Ustra do mundo assassinam pela fome muito mais pessoas, inclusive crianças, demonstrando, assim, maior barbárie do que os assassinatos condenados pelo torturador e assassino de jovens idealistas enquanto a turba ignara saía às ruas brandindo o slogan Deus, Família e Propriedade conforme queriam os milicos subservientes à paranoia do anticomunismo americano?

               A humanidade caminha pela contramão da realidade deixando-se levar a um destino determinado por mentalidades ainda dominadas pela lembrança de tempos primitivos da barbárie em que a sobrevivência dependia de ser mais forte. É nesta lembrança onde se encontra a explicação para a existência dos grandes impérios. As antigas garras e presas das feras foram substituídas por artefatos nucleares. 

                 Sem um despertar da juventude mundial para a necessidade de corrigir o rumo que o atual poder de mando no mundo traça para a humanidade não haverá como evitar futura situação catastrófica. Nada do que se diz é verdade. Como se viver de mentiras? Vê-se aqui na orelha do livro A Lei, de Claude Frédéric Bastiat, que a lei tem a função de fazer com que reine a justiça, enquanto que a realidade é que toda a injustiça do mundo tem amparo legal como mostra entre nós o STF. Na página 15 do livro Vigiar e Punir, seu autor, Michel Foucault, diz que o sofrimento tem origem na fraca influência da religião. No entanto, foi justamente a religião que por meio da Inquisição prodigalizou a o sofrimento. 

Se a humanidade caminha rumo ao desastre, deve-se tão somente à indiferença ante a realidade de viver na falsidade.

sábado, 25 de setembro de 2021

ARENGA 611

 

No livro A Era Do Capital Improdutivo, em função das situações abaixo enumeradas o Grande Mestre do Saber Ladislau Dowbor expõe o quanto a humanidade está sujeita a uma condição social totalmente insustentável. a cada situação mostrada pelo mestre, acrescentemos a observação quanto a que ponto chega a canalhice daqueles que mandam no mundo:

1 –   A cada dia morrem de fome no mundo cinco vezes mais crianças do que as vítimas das Torres Gêmeas de Nova Iorque. - Tanto causa pasmo a perversidade da política que mantém tamanho estado de calamidade quanto a maldade de quem para justificar sua indiferença e covardia diante desta situação absurda limita-se a orar por tão infelizes crianças.

2 – Segundo o Banco Mundial a pobreza diminuiu nas últimas décadas para cerca de um bilhão de pessoas apesar de viver esse bilhão de pessoas com apenas US$ 1,9 por dia. - Aí está a quanto chega a canalhice daqueles que administram a riqueza do mundo. Enquanto um ser humano tem menos de sessenta dólares para se manter por um mês, bonecos iletrados do pão circo têm milhares ou mesmo milhões para correr atrás de bola.

3 – Para um PIB mundial de US$ 80 trilhões, portanto, um produto per capta de US$ 11 mil, o que equivale a US$ 3.600 por mês por família de quatro pessoas ou cerca de onze mil reais. Para todo canto que se volte dá-se com pavorosa injustiça social. - Se cada família no mundo, segundo  o PIB mundial tem direito a onze mil dólares a cada mês, por que, então, em nossa pátria de deus milhares de famílias têm de se contentar com R$400,00 apenas?

4 – Oito indivíduos apenas no mundo são donos de mais riqueza do que a metade da população mundial. - Aí está! São ou não  são canalhas aqueles que tecem loas para a cultura do venha a mim e os outros que se danem vigente no mondo? Não como não resultar em pandemônio como ocorreu nas revoluções Russa e Francesa um sistema assim.

5 – A expressão “o rabo passa a abanar o cachorro” define com perfeição um sistema econômico no qual o processo de agiotagem do sistema financeiro tem prioridade sobre o processo produtivo. - Outra vez mestre Dowbor desnuda a inconsistência da cultura do venha a mim e os outros que se danem. Terminará em desastre uma administração na qual da agiotagem do sistema financeiro provém melhores resultados do que a atividade produtiva.

6 – Desde 2015 que o 1% mais rico tem mais riqueza que o resto do planeta. - Quanto a esta sandice nada mais é preciso dizer senão repetir à exaustão: UM POR CENTO DA HUMANIDADE TEM MAIS RIQUEZA DO QUE OS NOVENTA E NOVE POR CENTO RESTANTES!

7 – Ao longo dos próximos vinte anos quinhentas pessoas passarão mais de US$ 2,1 trilhões para seus herdeiros. Soma mais alta que o PIB da Índia, que tem 1,2 bilhão de habitantes. - Tal constatação traz à baila a afirmação do velho e sábio Marx de que o mundo carece de modificação.

8 – A renda dos 10%, mas pobres aumentou cerca de US$ 65 entre 1988 e 2011, enquanto a do 1% mais rico aumentou cerca de US$ 11.800, ou seja, i82 vezes mais. - Olha o velho Marx aí de novo.

9 – Temos no Congresso bancada ruralista, da grande mídia, das empreitas, dos bancos, das montadoras. Podem ser contados nos dedos quem representa o cidadão. - Mestre Dowbor foi generoso ao acreditar haver no Congresso quem esteja a serviço do povo. 

10 – A constituição não resiste aos ataques dos grupos corporativos venais do Congresso. - Esta realidade está materializada no fato de ter o banditismo trânsito livre nesta pátria de deus.

11- Nos Estados Unidos, a venalidade deu origem a esta expressão popular: “temos o melhor congresso que o dinheiro pode comprar”. -  E há quem chame aquela gente de civilizada.

12 – No mundo, o judiciário foi comprado pelos grandes grupos econômicos. Eles pagam multa se criminalmente responsabilizados, mas não são responsabilizados criminalmente. - Aí está a prova de que dinheiro é que é o verdadeiro e único poder no mundo.

13 – George Monbiot chama a legalização dos crimes financeiros de “um sistema privatizado de justiça para as corporações globais”. Considera que a democracia é impossível nestas circunstâncias. - Novamente, olha aí o velho Marx.

14 – O alcance planetário dos meios de comunicação conseguiu atrasar em décadas a compreensão do vínculo entre o fumo e o câncer, a expansão do sistema público de saúde, fez o mundo acreditar que a guerra por petróleo era para libertar o povo do Iraque da ditadura e para proteger o mundo de armas de destruição em massa. Quem se elevou acima da mentalidade reles de povo sabe que o mundo vive de falsidades.

15 – Grupos financeiros impõem aos governos nomeação de agentes seus para postos-chave como Banco Central, Ministério da Fazenda e Comissões Parlamentares. Sendo os donos da dívida pública, estimulam medidas que favoreçam uma economia que por meio da agiotagem lhes permite se apropriar do que a sociedade produz.  -  A sociedade produz para parasitas desfrutar.

16 – Contando com financiamento de petrolíferas, de produtores de carros, de armas e da direita religiosa, por meio de propaganda enganosa, vendeu-se ao mundo a ideia de ser falsa a necessidade de se mudar a matriz energética para conter o aquecimento global. É para isso que em cada casa, cada sala de espera e até nos transportes, televisões deturpam a visão do mundo, resultando numa sociedade desinformada e consumista. - E aqui, face a tantos descalabros, este cantinho de pensar levanta questão de não ser esse o motivo pelo qual no site (esquisito) (Life Indigno), com título AS FORTUNAS DESSAS CELEBRIDADES VÃO TE DEIXAR DE QUEIXO CAÍDO, integrantes da escória da intelectualidade ligadas à televisão são apontadas ao lado de muita pose, carrões, iates, jatinhos e mansões, como proprietárias de grandes fortunas. Estre estas “celebridades” estão Faustão com 950 milhões, Sílvio Santos, 7 bilhões, Luciano Huck, 500 milhões, Gugu Liberato, 200 milhões, Xuxa, 750 milhões. A lista de toupeiras mentais consideradas celebridades é tão grande que faz nojo a quem sabe ser a imbecilidade do povo que permite a existência destas marionetes do Pão e Circo regiamente pagas com seu dinheiro para fazê-lo de bobo, como efetivamente fazem.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

ARENGA 610

 

Embora não ocorra à ratazana roedora de hóstias e a pobres diabos mentais compradores de feijão milagroso, a crença na existência de deus decresce com o tempo. Mas mesmo em tempos distantes quando esta crença era indiscutível, Baruch de Espinosa afirmava que deus não se ocupava de determinar o destino de ninguém. Teria criado o mundo e o deixado por própria conta. Para a humanidade, entretanto, é da determinação de deus que depende tudo. Até diz o povo que uma folha não desprende do galho e cai sem que deus determine sua queda. Tal afirmação faz pensar na canseira que acomete deus no outono quando as folhas das árvores caem. Mas povo só é importante  para políticos em época de eleições. Afora isso, povo é joguete nas mãos inescrupulosas de falsos líderes. Sobre a passividade com que o povo aceita viver unicamente para servir a parasitas, no livro Discurso Sobre A Servidão Voluntária o filósofo Étienne de Lá Boétie levanta a questão do motivo pelo qual tantos se submetem aos caprichos de poucos, o que dá realmente o que pensar.

Onde ser encontrado o motivo pelo qual a humanidade se curva obediente ante a obrigação de servir a parasitas? Como podem os seres humanos se tornarem tão obtusos que se acham livres apesar de não passarem de meros serviçais para uma minoria perdulária e arrogante, deixando-se conduzir por outros serviçais, os políticos, que servindo aos ricos donos do mundo criaram uma organização social de tamanha injustiça que embora a lei suprema de cada sociedade assegura igualdade, prevalece tamanha desigualdade que enquanto poucos possuem muito, muitos não possuem nada.

A docilidade com que o povo se submete a desmandos em todo o mundo aparece de forma espetacular aqui na página 126 do livro Capitalismo Criminoso, de Stephen Platt, onde consta que o filho do presidente da Guiné Equatorial, onde o povo sobrevive com um dólar por dia, possui os seguintes bens: uma luva branca revestida de cristais, da turnê de lançamento do disco Bad; um chapéu tipo diplomata usado por Michael Jakson no palco; uma Ferrari 599 GTO; dois imóveis na Cidade do Cabo; três relógios Piaget incrustados de diamantes; um gabinete antigo André Charles Boulle; pinturas de Degas, Renoir, Matisse e Bonnard; 1.403 garrafas de vinho sofisticado; 109 itens adquiridos no leilão do espólio de Ives Saint Laurent; uma propriedade em Malibu de cerca de 48.000 metros quadrados; uma propriedade luxuosa com seis andares em Paris; um jatinho particular Gulfstream G-V.

Que poder misterioso faz um povo que vive apenas com um dólar por dia abaixar a cabeça para tamanho despropósito da parte do filho de seu governante? E, guardadas as proporções, é assim no mundo inteiro e aqui por estas andas da América Latrina neste pátria de deus os livros Os Bens Que Os Políticos Fazem, Honoráveis Bandidos, Privataria Tucana, O Chefe, O Lado Sujo do Futebol, Um Jogo Cada Vez Mais Sujo, entre outros, dão prova de que  a coisa não é diferente também por aqui, muito menos na terra do Tio Sam invejada por torcedores, carnavalescos, conversadores com estátuas e compradores de feijão santo. É o que mostra   trecho do livro O Pão Nosso De Cada Dia, de Ladislau Dowbor, mostrando que nos Estados Unidos o salário de um professor de especulação financeira (agiotagem) é igual ao salário de 17 mil professores do ensino primário.

 É desse jeito escabroso que os políticos administram a sociedade humana sob inexplicável aceitação da humanidade.


 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

ARENGA 609

 

No rodapé das páginas 24 e 25 do livro A Lei, de Frédéric Bastiat, há referência a uma prática denominada Política dos Campeões Nacionais que  no frigir dos ovos nada mais é do que mais uma das mil e uma modalidades das não menos numerosas safadezas por meio das quais de tira do povo para dar aos ricos, cultura adotada nos quatro cantos do mundo com destaque para esta pátria de deus onde o STF manda que bandidos ricos voltem para o conforto de suas mansões para curtirem soberbamente do produto do assalto ao erário. Geddel Vieira Lima foi o último desses felizes assassinos por desnutrição de milhões de crianças cuja lembrança haverá de atormentar seus algozes quando a estes chegar a velhice que traz consigo a mania da reflexão sobre o que se fez em tempos anteriores. A tal Política dos Campeões Nacionais é uma forma de doar dinheiro público a riquíssimos empresários que já têm dinheiro para mil vidas. A mutreta se dá da seguinte maneira: a juros risíveis e prazos a perder de vista, a título de empréstimo, o governo passa bilhões do dinheiro público para empresários riquíssimos para que eles se tornem ainda mais ricos e venham a se tornar também os imbecis denominados de gigantes em função da enormidade de suas empresas e a riqueza nelas produzida pelo trabalho de assalariados com merreca.

Para que a massa bruta de povo não venha a tomar conhecimento destas coisas é que existem campeonatos, Olimpíadas, Paraolimpíadas, verdadeiros templos para realização de atividades esportivas e para orações. Enquanto multidões se envolvem com a parafernália de coisas inúteis, a bandalheira corre livre para regozijo da bandidagem política acobertada por uma justiça de faz-de-conta.  


domingo, 12 de setembro de 2021

ARENGA 608

 

No livro Contra A Servidão Voluntária, nossa filósofa Marilena Chauí, estuda e comenta o pensamento do filósofo    francês Étienne de La Boétie, que no século XVI cunhou a expressão “servidão voluntária” para se referir à submissão da humanidade à vontade de insignificante grupelho de parasitas conhecidos como ricos donos do mundo que dele se apossaram de porteira fechada porque seu domínio se estende também sobre os administradores públicos, os legisladores e os aplicadores da lei.

A humanidade, desde que dela se tem notícia é seguindo um rumo indicado por falsos líderes. Nunca foi capaz de pensar por si própria. Intérpretes de vontades divinas de lá do céu e intérpretes da vontade do Estado aqui no mar de lama dizem aquilo que os seres humanos devem acreditar ser bom para eles. 

Entretanto, a boa vontade com que a humanidade serve a seus senhores provém de fora, sua mansidão independe de vontade própria porque os seres humanos não têm vontade própria. Daí ser imprecisa a expressão SERVIDÃO VOLUNTÁRIA. O agir dos seres humanos lhe é incutido na mente desde o nascimento por uma cultura que para tornar passíveis os seres humanos de serem enganados, instituiu a desnecessidade de raciocinar, bastando acatar tanto os mistérios de deus quanto a canalhice dos políticos. O agir  automaticamente dos seres humanos conforme querem seus donos ou patrões se materializa de forma soberba na juventude. A curiosidade, dinamismo, rebeldia, próprias do jovem cederam lugar a uma apatia tão grande que faz muitos jovens tomar desgosto pela vida, entrar em depressão e suicidar. 


  

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

ARENGA 607

 

No jornal mais importante do país, Folha de São Paulo, reportagem intitulada BOLSONARO É O PERDEDOR, na qual se ajunta a observação de que nenhuma imagem mudará o apoio da imensa maioria do país à democracia. Ora, a imensa maioria do país é povo e povo, além de não saber o que democracia, muito menos sabe que democracia para dar certo e merecer a louvação que dela faz a plêiade de papagaios de microfone tão obtusa que afirma ter o governo por objetivo assistir aos pobres porque os ricos por si mesmos se assistem, quando a função do governo é fazer com que não haja pobreza se há no mundo riqueza suficiente para isso.

Mas, falávamos de democracia. Como esperar que analfabetos políticos tenham discernimento que lhes possibilite fazer a escolha menos ruim uma vez ser impossível fazer uma boa escolha em função da péssima qualidade daqueles a serem escolhidos? A esse respeito, Vinicius Bittencourt em seu grandioso livro Falando Francamente afirmou que a democracia é o sistema que não nos permite ter governo melhor do que merecemos. Com o devido respeito ao grande e saudoso pensador, às suas sábias palavras fazemos a ressalva de não merecermos os governantes de temos. 



sábado, 4 de setembro de 2021

ARENGA 606

 

Na página 313 do primeiro volume de História da Civilização Ocidental, de Edward McNall Burns, capítulo 13, lê-se o seguinte:

“De modo algum a totalidade da história da Europa Ocidental durante a Idade Média se caracterizou pela estagnação e pelo barbarismo. Não será demais insistir que o período convencionalmente chamado Idade das Trevas na realidade não foi além do ano 800. Logo depois desse ano houve numerosos movimentos de despertar intelectual, que culminaram por fim num brilhante florescimento de cultura nos séculos XII e XIII. O progresso na Europa Ocidental, do século IX ao fim do século XIII, foi, de fato, tão notável que as realizações desse período podem com toda a justiça ser consideradas como uma nova civilização”.

Aí está mais uma prova de ter sido idiotice completa do filósofo Hegel de que nada se aprende com o estudo de História porque os fatos  históricos relatados pelos grande historiador acima citados nos ensinam que se a humanidade alcançou uma evolução cultural tão significativa no período entre os anos 800 a 1200 que justificasse ser aquele período reconhecido como uma nova civilização, tal aprendizado deve servir de despertar para a realidade de ter esta mesma civilização a que se refere o historiador entrado em nova crise de barbárie, o que demanda novos comportamentos que novamente nos elevem a níveis superiores de civilização. Se aconteceu no passado, por que não acontecer agora que a humanidade já é mais madura? A humanidade está deveras necessitada de um alento civilizatório que lhe tire o complexo de jumenta de Balaão vez que embora sem aparição de nenhum anjo, fincou pé no atraso e dele não tira.   

 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

ARENGA 605

 

A questão do motivo pelo qual não funciona na prática a teoria socialista foi levantada pelo intelectual F. A. Hayek como subtítulo do livro OS ERROS FATAIS DO SOCIALISMO numa baboseira própria de intelectuais ganhadores do Nobel em troca de opiniões contrárias ao socialismo. Mentem aqueles que tanto por egoísmo quanto por interesses inconfessáveis afirmam ser a competição a melhor forma de organização social, como afirmou o Frankenstein americano da bunda branca, Henry Kissinger, arauto do capitalismo selvagem cuja prática faz dos americanos vítimas constantes de facadas, rajadas de metralhadora e explosão de bombas.

Afirmar que um sistema baseado numa cultura de se dar melhor quem tiver garras maiores como defendem os arautos do capitalismo corresponde à mesma afirmação que embora sem sentido de   René Descartes exclamou até hoje repetida como de grande sabedoria em função da falta de capacidade analítica implantada na humanidade por seus algozes, os ricos donos do mundo. O penso, logo existo de Descartes não tem o menor sentido porque as pedras não pensam e muitos dedões roxos por aí dão provas de que elas existem. Da mesma forma, o dito por David Hume de que as regras de moralidade não são produto da razão humana. Ora, como não? Se não existem tais regras entres os irracionais é por serem elas fruto da racionalidade ou da razão humana. E não é diferente o questionamento quanto ao porquê de não funcionar na prática a teoria do socialismo. Para que ela possa funcionar é preciso que a humanidade chegue a uma elevação espiritual capaz de isentar do sentimento de egoísmo que em função da enormidade de riqueza em mãos de brutamontes lhes confere o poder de impedir uma sociedade com justiça social.