sábado, 4 de setembro de 2021

ARENGA 606

 

Na página 313 do primeiro volume de História da Civilização Ocidental, de Edward McNall Burns, capítulo 13, lê-se o seguinte:

“De modo algum a totalidade da história da Europa Ocidental durante a Idade Média se caracterizou pela estagnação e pelo barbarismo. Não será demais insistir que o período convencionalmente chamado Idade das Trevas na realidade não foi além do ano 800. Logo depois desse ano houve numerosos movimentos de despertar intelectual, que culminaram por fim num brilhante florescimento de cultura nos séculos XII e XIII. O progresso na Europa Ocidental, do século IX ao fim do século XIII, foi, de fato, tão notável que as realizações desse período podem com toda a justiça ser consideradas como uma nova civilização”.

Aí está mais uma prova de ter sido idiotice completa do filósofo Hegel de que nada se aprende com o estudo de História porque os fatos  históricos relatados pelos grande historiador acima citados nos ensinam que se a humanidade alcançou uma evolução cultural tão significativa no período entre os anos 800 a 1200 que justificasse ser aquele período reconhecido como uma nova civilização, tal aprendizado deve servir de despertar para a realidade de ter esta mesma civilização a que se refere o historiador entrado em nova crise de barbárie, o que demanda novos comportamentos que novamente nos elevem a níveis superiores de civilização. Se aconteceu no passado, por que não acontecer agora que a humanidade já é mais madura? A humanidade está deveras necessitada de um alento civilizatório que lhe tire o complexo de jumenta de Balaão vez que embora sem aparição de nenhum anjo, fincou pé no atraso e dele não tira.   

 

3 comentários:

  1. Amigo, gostaria de entrar em contato contigo, me envie o seu e-mail por favor.

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    1. Desculpe a demora. Obrigado pelo "amigo". É animador encontrar quem também pense em pensar sobre melhor maneira de se viver.

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