sábado, 29 de agosto de 2015

ARENGA 153

O modo de vida fundamentado em Consumo, Economia, Mercado, Agribiuzinesse, Sistemas Financeiro e Bancário, dá origem a um mundo tão esquisito que as notícias na imprensa afora dinheiro, passam de assassinatos cada vez mais bárbaros a brincadeiras cada vez tão dispendiosas quanto imbecis que não raro acabam também em morte. Os livros, que deveriam ser escritos por quem adquiriu experiência sobre o funcionamento da atividade de viver tanto pela observação quanto pelos ensinamentos do Grandes Mestres do Saber, e, pelos livros, transmitem tais experiências às outras pessoas com a finalidade de induzi-las a um comportamento socialmente elevado. Em vez disso, os livros visam apenas arrecadar dinheiro, razão pela qual há livros escritos por espertalhões e atribuídos a nulidades incapazes de fazer um “O” com um copo, mas que pelo fato de pertencer ao mundo medíocre dos “famosos” e das “celebridades”, são comprados por outras mediocridades do mesmo nível mental rasteiro que seu supostos autores. Alguém pode encontrar algo que se aproveite num livro sobre Xuxa, Neymar, Pelé, etc. e tal, e bota etc. e tal nisso? Do mesmo modo, os filmes. Eles mostram o abismo existente entre civilização e a barbárie das sociedades modernas em função do interesse que despertam nas pessoas as cenas violentas de morticínios e destruição. Não passam de reles criminosos os pais que ensinam mentiras a seus filhos. Como podem os pais serem indiferentes aos ensinamentos da escritora Loretta Napoleoni? No livro Economia Bandida, ela mostra a realidade nefasta desta tal de economia martelada incansavelmente pela pelos papagaios de microfone e os escritores assalariados, mas condenada por filósofos que filosofam sem comprometimento com emprego. A escritora, por exemplo, afirma que a economia beneficia não a quem produz, mas a quem comercializa. Aí está a explicação do endeusamento do compra-compra pelos quebra-faca dos ricos donos do mundo quando garantem e assinam em baixo que o bem-estar social depende do produzir e vender muitas coisas. Diz mais ainda a escritora: “Os comerciantes acumularam imensas fortunas no decorrer dos séculos e forjaram alianças com os políticos para manipular o mercado de acordo com sua fome de riqueza”.
A humanidade desaparecerá antes que os biltres humanos se interessem por assuntos dos quais depende o futuro de seus filhos. Para es brutos espécimes de povo tais assuntos são “prosa” se comparados com as novidades sobre “famosos” e “celebridades” sem calcinhas e sem cuecas.  Inté.

 
 



    

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