terça-feira, 1 de setembro de 2015

ARENGA 154



O livro Uma Breve História do Cristianismo desnuda a fabulosa mentira que embala a estupidez humana da crendice. São representantes de Deus degolados aos montes. Havia matadouros perto de altares a fim de sacrificar animais para agradar Deus. Como entender seres que podem raciocinar admitir um ser cuja elevação espiritual não tem limites e que se compraz com a morte de inocentes animais? O fato de ser o imperador quem nomeava o chefe religioso mostra bem tratar-se apenas de política. Ao se tomar conhecimento dos absurdos em torno da religiosidade, como, por exemplo, sepultar alguém com a cabeça sobre pedras a fim de poder ver o sol nascer, e o retorno de Cristo, leva à convicção de se fundamentar a religiosidade sobre dois pilares: desconhecimento de sua história ou simplesmente monumental burrice. O mundo é uma farsa maior que o próprio mundo. Nem podia ser diferente levando-se em conta que mentalmente todos os povos do mundo ainda se encontrarem na fase de pré-macaco. Nas repúblicas de banana, então, os habitantes nem chegaram ainda a pré-macacos. Perguntado sobre a possibilidade de ser candidato a presidente da república, o doutor Joaquim Barbosa respondeu que não haveria de se dar bem na política por ser sincero. A sinceridade da resposta do doutor Barbosa fará com que as futuras gerações se envergonhem da pusilanimidade de seus ascendentes por permitirem que a administração pública passasse a ter por finalidade transferir a riqueza pública para as mãos de um punhado de Reis Midas em detrimento da absoluta maioria da população que em função desta disparidade se torna carente de tudo, situação da qual decorre a violência que toma conta do mundo. Sobre os ombros da pusilanimidade dos conformados com tal situação recairá a responsabilidade de permitir que o futuro de seus filhos se torne infinitamente mais desagradável do que a barbaridade do presente.
Considerando a realidade de depender o comportamento do adulto daquilo que é ensinado às crianças, os pais são os responsáveis pela indiferença da juventude em viver um mundo de mentiras e das falsidades às quais se refere o doutor Joaquim Barbosa em entrevista na revista Veja: “Uma das características da prática jurídica brasileira é a dualidade entre o que está escrito nas normas, nas leis, e a sua execução prática”. É tudo uma grande mentira. Aí está, sob o conformismo dos pais, a grande safadeza da transferência da Previdência Social para o sistema financeiro e a agiotagem bancária como resultado de ter a administração pública por objetivo beneficiar os Reis Midas do mundo em detrimento da sociedade, situação que só se sustenta em função do analfabetismo político repassado de geração a geração. Inté.     


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