terça-feira, 8 de setembro de 2015

ARENGA 156




Por que será que no país de Joaquim Barbosa, Sergio Moro, Heloisa Helena e Eliana Calmon as pessoas de quem mais se ouve falar são Lula, Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha? Refletir sobre isso leva à conclusão de que as pessoas agem sob influência de forças malignas que as leva a fugir do bem como o diabo foge da cruz. Uma vez sob o domínio do mal, despreza-se o bem. Ao povo nada mais apropriado que o “Eles Não Sabem o Que Fazem” porque realmente não sabe o que faz quem é arredio à política e deixa que as coisas por lá fiquem a cargo de quem estão. A indiferença pela política é a única causa de existir o mundo cão no lugar de um mundo são no qual não houvesse motivo para medo. Mas a indiferença da população deixa o campo livre para que os responsáveis pela ordem pública instalem a desordem com ajuda da religião que difunde a presunção de ser o homem impotente para mudar alguma coisa. O conformismo com a desordem equivale a trabalhar para sua manutenção, o que é contrassenso porquanto a desordem beneficia os inimigos da sociedade que dela aproveitam para promover as coisas que a Operação Lava Jato está mostrando. Sendo os desordeiros apenas gatos pingados em relação às pessoas ordeiras, por que, então, estas pessoas nada fazem para que predomine a ordem? Dá o que pensar esse negócio aí. Os meios de comunicação fazem referência apenas à desordem, mas não apontam o caminho da ordem e nem as causas da desordem, o que é esquisito. Dos meios de comunicação ouve-se o contrário da realidade. Ouve-se que os bancos beneficiam as pessoas, recomenda-se comprar remédio por conta própria, tomar refrigerante, fazer compras desnecessárias e um montão de comportamentos na verdade prejudiciais tanto aos indivíduos quanto à sociedade. A vida está necessitando que se dedique a ela a atenção dispensada às brincadeiras, aos “famosos” e às “celebridades”.
O ser humano é capaz de resolver qualquer problema que tenha solução e não é por ser social o problema da falta de segurança, saúde e educação que não possa ser resolvido. A falta de solução está é na inocência de esperar que ela venha justamente de quem se beneficia da falta de solução, pondo em risco tanto sua própria segurança quanto a da população. O papel de bobo que os enganadores impõem ao povo acabará por levá-lo ao desespero e à violência que já pode ser vista com os apupos sofridos por figuras até então importantes no mundo da administração pública, e em absolutamente nada diferem de todas as demais. É tão flagrante a intenção de manter a desordem que os interessados nela, conscientes da incapacidade mental do povo, apresentam exatamente a causa da desordem como solução para ela. É o que se afere do fato de se entregar a responsabilidade pelo destino da atividade econômica do país ao banqueiro Henrique Meireles, ligado a interesses de grupo econômico americano. Sabendo-se como sabe quem não seja completamente asno que o bem-estar individual depende do bem-estar social e que só pode existir mediante aplicação correta do erário, como esperar que um banqueiro seja contra a monstruosidade antissocial dos infernos fiscais em detrimento de gastos com educação, saúde e segurança, pilares de uma sociedade sadia por todos almejada? Esperar que a solução para os desmandos caia do céu é burrice da maior. Por que não botar mão à obra e busca-la? Inté.

 

 
 
 





  





   



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