Por que
será que no país de Joaquim Barbosa, Sergio Moro, Heloisa Helena e Eliana
Calmon as pessoas de quem mais se ouve falar são Lula, Michel Temer, Renan
Calheiros e Eduardo Cunha? Refletir sobre isso leva à conclusão de que as
pessoas agem sob influência de forças malignas que as leva a fugir do bem como
o diabo foge da cruz. Uma vez sob o domínio do mal, despreza-se o bem. Ao povo
nada mais apropriado que o “Eles Não Sabem o Que Fazem” porque realmente não
sabe o que faz quem é arredio à política e deixa que as coisas por lá fiquem a
cargo de quem estão. A indiferença pela política é a única causa de existir o
mundo cão no lugar de um mundo são no qual não houvesse motivo para medo. Mas a
indiferença da população deixa o campo livre para que os responsáveis pela
ordem pública instalem a desordem com ajuda da religião que difunde a presunção
de ser o homem impotente para mudar alguma coisa. O conformismo com a desordem
equivale a trabalhar para sua manutenção, o que é contrassenso porquanto a desordem
beneficia os inimigos da sociedade que dela aproveitam para promover as coisas
que a Operação Lava Jato está mostrando. Sendo os desordeiros apenas gatos
pingados em relação às pessoas ordeiras, por que, então, estas pessoas nada
fazem para que predomine a ordem? Dá o que pensar esse negócio aí. Os meios de
comunicação fazem referência apenas à desordem, mas não apontam o caminho da
ordem e nem as causas da desordem, o que é esquisito. Dos meios de comunicação
ouve-se o contrário da realidade. Ouve-se que os bancos beneficiam as pessoas,
recomenda-se comprar remédio por conta própria, tomar refrigerante, fazer
compras desnecessárias e um montão de comportamentos na verdade prejudiciais
tanto aos indivíduos quanto à sociedade. A vida está necessitando que se
dedique a ela a atenção dispensada às brincadeiras, aos “famosos” e às
“celebridades”.
O ser
humano é capaz de resolver qualquer problema que tenha solução e não é por ser
social o problema da falta de segurança, saúde e educação que não possa ser resolvido.
A falta de solução está é na inocência de esperar que ela venha justamente de
quem se beneficia da falta de solução, pondo em risco tanto sua própria
segurança quanto a da população. O papel de bobo que os enganadores impõem ao
povo acabará por levá-lo ao desespero e à violência que já pode ser vista com
os apupos sofridos por figuras até então importantes no mundo da administração
pública, e em absolutamente nada diferem de todas as demais. É tão flagrante a
intenção de manter a desordem que os interessados nela, conscientes da
incapacidade mental do povo, apresentam exatamente a causa da desordem como
solução para ela. É o que se afere do fato de se entregar a responsabilidade
pelo destino da atividade econômica do país ao banqueiro Henrique Meireles,
ligado a interesses de grupo econômico americano. Sabendo-se como sabe quem não
seja completamente asno que o bem-estar individual depende do bem-estar social e
que só pode existir mediante aplicação correta do erário, como esperar que um
banqueiro seja contra a monstruosidade antissocial dos infernos fiscais em
detrimento de gastos com educação, saúde e segurança, pilares de uma sociedade
sadia por todos almejada? Esperar que a solução para os desmandos caia do céu é
burrice da maior. Por que não botar mão à obra e busca-la? Inté. Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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