Está na
imprensa um fato aparentemente sem importância, mas que reflete a
impossibilidade de continuar a vida social nos termos em que tem se pautada até
aqui. Ao saber que do helicóptero do governo que a transporta escaparam chamas
pela descarga, a presidente Dilma teria exclamado: “DO MEU
HELICÓPTERO?”. Como a manada não se interessa por outra coisa que não
igreja, axé, futebola, “famosos” e “celebridades”, nada há de estranhar no
espanto da ridiculamente presidentA, como a ela se referem os ridículos
papagaios de microfone e os não menos ridículos analistas políticos num
converseiro inútil uma vez que a política foi substituída por reles
politicagem. Entretanto, a exclamação de dona Dilma reflete o ato falho através
do qual se percebe o quanto está deturpado o sentido da administração pública.
A cultura equivocada da indistinção entre o público e o privado não faz parte
de política, mas de politicagem. O helicóptero que o subconsciente de dona Dilma
leva crer ser dela, na verdade, é do povo que pagou a conta de sua aquisição.
Como resultado de se dispor do patrimônio público ao bel-prazer de quem dispões
do direito de portar a chave do cofre resulta o desbaratamento do erário e o
caos social que aí está.
A ordem necessária
ao sucesso de qualquer sociedade deu lugar à inconveniência dos desmandos. Em
consequências, o mundo está de cabeça para baixo. Ao comentar a tristeza causada
pela brutalidade das cenas de crianças mortas no mundo pela violência, uma
pessoa extremamente religiosa me aconselhou a nem ligar para isso porque
aquelas crianças foram levadas por Deus e se encontram na mais absoluta
felicidade em Seus braços. Aí está o principal motivo pelo qual a vida não pode
continuar nesse rumo. Semear a indiferença ao sofrimento alheio é o papel da
religião, ao contrário da crença geral de ser ela fonte de solidariedade nos
sofrimentos humanos. Para o bem das futuras gerações faz-se necessário salvar de
Deus a humanidade para que ela vá à luta de implantar a paz no lugar das
guerras. Havendo a compreensão da realidade de sermos os responsáveis por nós
mesmos haverá adequação dos comportamentos individuais às exigências da vida
coletiva, o que levará a uma sociedade harmoniosa e sem tanto sofrimento. Inté.Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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