O brasileiro nunca perdeu oportunidade de exteriorizar sua índole
repugnante e ilimitada inferioridade espiritual. Resistiu o máximo que pode a
decisão de terminar com a escravidão, prática demoníaca de tratar seres humanos
de forma desumana, só o fazendo forçado vergonhosamente pelo medo do poderio
bélico da Inglaterra que, por interesses também escusos escondidos atrás da
atividade comercial, veio a ser contra a escravidão da qual se servira até
então. Decidida a trocar a escravidão do chicote pela escravidão do emprego, a
Inglaterra meteu bala em navio negreiro ancorado em porto brasileiro, fazendo
com este povinho de merda enfiasse o rabo entre as pernas e acabasse com a
aquela prática vergonha. Antes disso, vinha o Brasil tomando medidas paliativas,
empurrando com a barriga o assunto da libertação dos escravos. Uma destas
medidas foi a Lei do Ventre Livre, no ano de 1871, que libertava os
recém-nascidos a partir daquela data. Como a lei só beneficiava as crianças nascidas
depois de sua vigência, e se exigia comprovação da data de nascimento da
criança para que ela fosse beneficiada e deixasse de ser escrava, os sempre
canalhas brasileiros donos de escravos conchavavam com canalhas representantes
de Deus, os párocos, responsáveis pelas igrejas onde fazia o registro das
crianças, para que eles as registrassem com data anterior à publicação da lei
ainda que tivesse a criança nascido depois, prática demoníaca que impedia
àquelas crianças o direito à liberdade. Esta monstruosidade é narrada pelo
professor Laurentino Gomes no livro 1889.
Raro é o intelectual que se dispõe a desnudar a canalhice que é a
religião e mostrar a realidade de ter ela a mesma finalidade que tem a
política: BENEFICAR SEUS EXECUTORES COM A IGNORÂNCIA DO POVO. O modo de
administração pública vigente no mundo precisa se esconder atrás de mentiras,
no que tem sucesso pelo vínculo empregatício dos escritores assalariados e
papagaios de microfone obrigados pela necessidade do salário a fazer crer as
mentiras das quais dependem a política e a religião, duas faces da mesma moeda.
Vez por outra pinta quem não dá bola para isso, como o Grande Mestre do Saber
ROBERT GREEN INGERSOL, e diz verdades como estas: “Alguém precisa dizer a
verdade sobre a bíblia. Os padres não ousariam, pois seriam expulsos de seus
púlpitos. Os professores nas faculdades não ousariam, pois perderiam seus
salários. Os políticos não ousariam, pois seriam derrotados. Os editores não
ousariam. Pois perderiam seus leitores. Os comerciantes não ousariam, pois
perderiam seus clientes. Os homens de prestígio não ousariam, temendo perder
seus admiradores. Nem mesmo os balconistas ousariam, pois poderiam ser
despedidos”.
Ainda na luta em prol da verdade, questiona Ingersol se o diabo seria
capaz de fazer maldade maior do que a maldade feita por Deus em 2 Samuel 24:11-15.
Realmente, ali Deus é ainda pior que os banqueiros porque estes arrancam os
bens, mas deixam a vida, enquanto Deus, a título de castigar Davi, tascou uma
peste que matou setenta mil pessoas. Continua o Grande Mestre do Saber Robert
G. Ingersol: “Se tivéssemos nascido em Constantinopla, a maioria de nós iria
dizer: "Não há nenhum Deus além de Alá, e Maomé é seu profeta." Se
nossos pais tivessem nascido nas margens do Ganges, nós poderíamos ser adoradores
de Shiva, esperando pela chegada ao céu de Nirvana”. Lúcidas palavras. A
ideia de Deus é inoculada na criança pela ignorância dos pais de geração a
geração. É chegada a hora de cortar esta corrente satânica da qual resultam as
aflições. O único poder capaz de aliviar os sofrimentos é o deus dinheiro.
Portanto, se ligar no que está sendo feito com o erário é mais importante que
Deus e orações. Inté.
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