As
aparências dão foros de verdade ao dito de que o Brasil não tem mais jeito.
Mas, se assim fosse, estaríamos condenados a duas únicas opções: ser canalha ou
nos submetermos às canalhices, ambas inaceitáveis para quem superou a fase de povo
e aprendeu a pensar. Submeter-se às canalhices não se justifica nem mesmo
debaixo de chibata. Não lutar contra elas é incorrer na sentença do Grande Mestre
do Saber Leonardo da Vinci quando afirmou que submetem-se a elas apenas aqueles
que passam pela vida sem nada aprender, razão pela qual não vão além de
condutores de comida que deixam latrinas cheias como única marca de sua
passagem pelo mundo. A desarrumação social que produz as aflições individuais
decorre do desinteresse coletivo pelo destino de sua sociedade. Engodos nos são
apresentados até por pessoas de quem só se espera sinceridade. O partido dos
trabalhadores foi o maior exemplo dessa realidade, na pessoa do Lula que
prometia terminar com a corrupção e virou parceiro de Maluf. Outra grande decepção
foi o professor Cristóvão Buarque elogiando o banqueiro Olavo Setúbal. O que
pode merecer elogio num banqueiro, se de sua atividade resulta uma
antissociabilidade tão brutal que chegou ao ponto de um por cento da humanidade
possuir noventa e nove por cento da riqueza do mundo? É o mesmo que contar com boas
ações praticadas por Belzebu, como mostra o fabuloso jornalista Mauro
Santayana, fonte de ensinamentos, em reportagem intitulada COMO OS BANCOS LUCRAM COM A FOME DO MUNDO.
Lá, encontramos coisas assim: “Os bancos continuam acumulando de
forma criminosa dinheiro e poder como nunca”; “... da especulação dos
bancos, resulta que os alimentos aumentam espantosamente os preços, sem que os
produtores se beneficiem”; “... as pessoas morrem de fome, enquanto os
bancos enriquecem de repente, especulando com os alimentos”. “... o Fundo
Armajaro, da Grã-Bretanha, comprou 240 mil toneladas de cacau (7% da produção
mundial) e as reteve até obter o maior preço da mercadoria nos últimos 33
anos”.
Embora a humanidade esteja submissa a tais desmandos, ela não é obrigada a continuar assim. Embora seja falácia todo o bolodório em torno de liberdade, não tem de ser sempre assim. Embora as pessoas apenas acreditam serem livres, elas podem ser realmente livres. Para tanto, faz-se necessário apenas desamarrar as peias que inutilizam sua capacidade de pensar. Inté.
Embora a humanidade esteja submissa a tais desmandos, ela não é obrigada a continuar assim. Embora seja falácia todo o bolodório em torno de liberdade, não tem de ser sempre assim. Embora as pessoas apenas acreditam serem livres, elas podem ser realmente livres. Para tanto, faz-se necessário apenas desamarrar as peias que inutilizam sua capacidade de pensar. Inté.
Nenhum comentário:
Postar um comentário