As doenças que
nos afligem têm tantas causas que ainda se dispusessem os profissionais da
saúde a abrir mão de algum dinheiro para dedicar tempo a buscá-las, jamais
conseguiriam determinar a causa que provocou a doença daquele doente em virtude
da gama infinita de causas a produzir doenças uma vez ser permitido pela lei
haver nos alimentos determinada quantidade de bosta, veneno e pelos de rato,
situação explicável apenas pela atual forma socialmente criminosa de administração
pública patrocinada pelos donos das fábricas para as quais o importante é a
rapidez com que suas chaminés bufam a fumaça resultante da fazeção de coisas (inclusive
alimentos) a serem vendidas a fim de que seus donos, os ricos donos do mundo, a
pior espécie de ser humano do ponto de vista da sociabilidade, não interrompam a
remessa de riqueza para os infernos fiscais. Sabendo-se que enquanto permanecer
a causa permanecerá o efeito, para que a humanidade supere os problemas que a
infelicitam seria necessário antes determinar o que produz esses problemas. E
isso é mais fácil do que determinar a origem de determinada doença que
infelicita determinado doente, porquanto existe uma só causa para todos os
problemas que infelicitam a humanidade. A quase totalidade dos seres humanos
não sabem disso porque, na verdade, só sabem sobre “celebridades” e “famosos”.
Que sabedoria pode ser encontrada neste tipo de pessoas? Certamente nenhuma.
Entretanto, são as pessoas mais valorizadas no mundo inteiro, o que se deve á ignorância
das pessoas do mundo inteiro. Há muito os Grandes Mestres do Saber determinaram
a causa da infelicidade humana quando afirmaram do alto de sua sabedoria o
seguinte: “Todos
os males que infelicitam a humanidade têm uma só causa: A IGNORÂNCIA!”. Assim, uma vez substituída a
ignorância pelo conhecimento estará resolvido o problema de onde surgem todos
os males que nos infelicitam. Seguindo a lógica da necessidade de eliminar a
causa como pressuposto de eliminar o problema, uma vez esclarecido que a
ignorância é a causa dos problemas humanos, para eliminar a ignorância, pois, é
preciso antes de tudo descobrir sua
causa a fim de ser ela eliminada. O historiador Edward McNall Burns, no
primeiro volume de História da Civilização Ocidental, página 111, nos dá
perfeito esclarecimento sobre a fonte da qual emana toda a ignorância dos seres
humanos. Quando ele diz “Nenhum dos povos do antigo Oriente, com exceção, talvez, dos egípcios
teve maior importância para o mundo moderno do que os hebreus. Foram eles, já
se sabe, que nos deram grande parte do substrato da religião cristã, como os
mandamentos, as histórias da criação e do dilúvio, o conceito de Deus como
legislador e juiz, e ainda mais de dois terços da bíblia”. Ao dizer isso o historiador desnudada
a causa da ignorância. Tendo sido este aí o maior legado a determinar o
comportamento humano, não há como esperar um comportamento baseado na sabedoria
só encontrada num raciocínio lógico uma vez que aquele legado é constituído de
fantasias tão infantis que não convencem nem mesmo a uma criança esperta.
As religiões,
por exemplo, por si sós se desmoralizaram de tal modo que só mesmo a ignorância
mencionada pelos Grandes Mestres a justifica. Não resiste a religiosidade ao
mínimo raciocínio lógico. Por que Deus nunca mais apareceu a ninguém? Por que a
religião só se firmou através da política? Que dizer sobre os dez mandamentos?
Eles estão a merecer o mesmo respeito e observância dispensados à Constituição
Federal em sua ordenança para que todos sejam iguais perante a lei em
concomitância com o Foro Privilegiado. A criação divina do universo, então,
ante o avanço científico, apenas a mais elevada ignorância ainda lê por esta
cartilha. E o dilúvio, quem, além do mais requintado ignorante é capaz de
conceber sete pessoas numa barca recheada de animais fedorentos, cagões e
bufões para os quais não faltou alimento durante cerca de um ano vagando por
sobre o planeta totalmente coberto de água? Do legado de Deus como legislador e
juiz, apenas o que se vê em Êxodo 21:2-36 é de uma brutalidade que justifica a
brutalidade dos tempos modernos, incluindo a escravidão que ora obriga os seres
humanos a sustentarem uma orgia de templos monumentais para ostentação e
folguedo de parasitas seguidores da opulência do Rei Salomão com seus estábulos
para quatro mil cavalos e mil mulheres para desfrutar. A influência deste
legado tem inspirado governantes modernos a orgias sexuais.
Assim, a
ignorância que causa os problemas que nos infelicitam tem sua origem no erro de
continuar pensando do mesmo modo como pensavam os povos de cerca de dois mil
anos antes de Cristo, ideias, crenças e costumes que há muito já deviam ter
dado lugar a novas ideias, crenças e novos costumes. Simples como trocar de
lugar no cinema quando o casal da frente impede a visão da tela. Basta a
juventude se conscientizar de sua burrice e trocá-la por sabedoria para que
tudo se resolva. Inté.
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