A vida é
vivida de um modo tão esquisito que a realidade precisa ser escondida a
qualquer custo. Mesmo as pessoas sabidamente capazes de entender seus meandros
precisam dizer coisas inverossímeis para si mesmas. O Mestre do Saber Mauro
Santayana acaba de nos dar um exemplo desta irrealidade (ou realidade). Em mais
uma de suas magistrais observações sobre a sociedade humana, no artigo
intitulado O papa e o estrume do diabo, aquele
escritor, como sempre faz, decorre de modo soberano sobre a real causa da infelicidade
humana: A INSENSIBILIDADE SOCIAL. O que levou o grande jornalista à sua
bem-vinda manifestação foi o fato de ter sido o Papa Francisco, homem de
espiritualidade e senso comunitário dignos de louvor, criticado por biltres
sociais por ter condenado aquilo que é realmente condenável por ser a causa do
infortúnio do mundo, O APEGO AO DINHEIRO. Como não podia deixar de ser, em
função de sua sensibilidade social por todos conhecida, o magnífico jornalista,
do alto de sua capacidade jornalística, censura aqueles que censuram o Papa. Entretanto,
ao se referir à vida, o jornalista a menciona como “PRESENTE MAIOR QUE
RECEBEMOS DE DEUS”. Ora, de um homem do nível intelectual daquele nobre
jornalista e escritor não se pode esperar que desconheça as afirmações de filósofos,
historiadores e cientistas sobre a inexistência de Deus. A simples observação
da vida leva à conclusão desta realidade. A leitura da história das religiões
mostra que Deus é uma criação humana que, como todas as instituições humanas,
também sofreu alterações ao longo do tempo. Os obtusos, a estes é simplesmente
impossível admitir a realidade. Platão mostrou isto bem mostrado com O MITO DA
CAVERNA. Mas, e os conhecedores da realidade como Mauro Santayana, Frei Beto e
o Papa? Por que estes homens de grande saber não podem dizer o que sabem? Por
que não podem eles acabar de vez com a causa de toda a infelicidade humana
proveniente da parceria diabólica entre a política e a religião demonstrada na
matéria do Jornal Folha de São Paulo de 08/08/2016 dando conta de que a isenção
fiscal para templos religiosos de São Paulo atinge R$ 110 milhões? A matéria
jornalística faz referência a clérigos fascistas, o que elimina a ideia que se
tem de um Deus bom porque sendo bom não permitiria representantes fascistas,
estupradores, salafrários que pedem os carros de seus seguidores. Se até um
Zemané tomou conhecimento da realidade da vida através dos ensinamentos dos
Grandes Mestres do Saber, por que será que outros Mestres do Saber fingem
desconhecê-la? A simples constatação de serem os de menor conhecimento os mais
fervorosos religiosos é o bastante para se concluir que a religiosidade nada
mais é do que um grande engodo porque os menos capazes mentalmente são mais
fáceis de serem enganados. Uma iletrada serviçal me disse que o dinheiro
entregue ao pastor é para pagar um lugarzinho no céu. A religiosidade e a
existência de Deus como doador da vida é própria dos biltres criticados pelo
grande Mauro Santayana, mas nunca para ele próprio. Inté.
Será necessário haver tanta pobreza, choro, sofrimento? Que jovens pobres tenham que se endividar para estudar? Estará certa a conduta tradicional de terem as pessoas de trabalhar para sustentar as autoridades vivendo em palácios e com todas as suas necessidades pagas, inclusive riqueza pessoal para levar quando deixarem seus postos de trabalho? Há necessidade de tantas autoridades? Que tal matutarmos sobre estas coisas? Este é o objetivo deste blog. Nenhum mal haverá de fazer.
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