As Forças
Ocultas que preferem o mal ao bem não são ocultas. Apenas se escondem nas
entrelinhas do que se lê nos livros de autores assalariados que escrevem de
acordo com o que lhes encomendam os ricos donos do mundo, verdadeiros
trogloditas espirituais manipuladores da mente das pessoas que ainda não
conhecem os ensinamentos dos Grandes Mestres do Saber, portanto, impossibilitados
de perceber o engodo que é a forma como está estruturada a sociedade humana
orientada pela vontade de ajuntadores de riqueza ignorantes de sociabilidade, protegidos
ideologicamente por um séquito de lambe-saco cuja profissão é desempenhar a
triste missão de convencer que o errado é que é o certo, não havendo, portanto,
nada de estranho em conflitos até em nome da figura inexistente de Deus que,
segundo Seu representante maior, o papa, limita-se a chorar pelas criancinhas
mortas em águas geladas. A cena vista na televisão de um pai aflito com o filho
nos braços procurando proteção atrás de um automóvel é algo que só mesmo a
brutalidade da ignorância justifica a indiferença de alguém. É nisto que dá
esta forma de administração pública baseada na competição, onde o mais forte pela
força do dinheiro escraviza os mais fracos para fabricar mais e mais dinheiro a
ser escondido nos infernos fiscais com a finalidade de dar direito a fazer pose
na revista Forbes, demonstração reles de monumental estupidez porque a riqueza
aprisionada liberta ações violentas onde sua falta se faz sentir. O mundo torpe
do capitalismo é apropriado para figuras inúteis como Ibraim Sued e um
asqueroso Chiquinho Scarpa que convida a protestos fazendo barulho com latas de
caviar. É um mundo tão às avessas que as pessoas mais insignificantes em termos
de moralidade, educação, honestidade, alcançam glórias sociais em detrimento
das celebridades sem aspas. Trata-se de um mundo tão esquisito que Sílvio
Santos é bilionário distribuindo presentes entre brincadeiras, enquanto um
velho que passou a vida trabalhando morreu chorando as dores de um câncer de
próstata no mais completo abandono, tendo seu sofrimento minimamente aliviado antes
da santa paz da morte pela ação de um ateu que lhe levou analgésicos e
cobertores que o protegeram um pouco da dor e do imenso frio. É esse mundo
maldito que pessoas ilustres aprovam ao mesmo tempo em que demonstram
sensibilidade nas feições ao se referirem aos filhos e netos, sem que lhes
ocorra o futuro reservado a estas amadas criaturazinhas pela ação predatória
sobre a natureza por parte dos monstros ajuntadores de riqueza.
A sanha
destruidora dos ricos donos do mundo em busca de riqueza deve-se ao fato de
terem sido transformados em Midas por seus pais, que, por sua vez, também foram
transformados em Midas por seus pais. Entretanto, quem não faz parte desse maldito
mundo capitalista perverso, indiferente ao sofrimento e movido a riqueza, não
deveria jamais apoiá-lo como fazem os inocentes de sociabilidade e admiradores
de escritores prostitutos que vendem suas opiniões a quem lhes pagar o maior preço,
do mesmo modo como as prostitutas vendem momentos de namoro. A Fundação
Templeton é o exemplo máximo desta realidade desconhecida pela absolutíssima
maioria dos seres humanos que embora vivenciando os crimes do capitalismo,
estão certos de serem os socialistas criminosos execráveis sem nem mesmo ter
noção alguma do que seja socialismo. Se os chefes de governos socialistas
fossem também ladrões como os chefes dos governos capitalistas não haveria
motivo para que os escritores assalariados a mando dos ricos donos do mundo se
empenhassem tanto em denegrir sua imagem porque também estariam a participar abertamente
da farra permitida pelo capitalismo. Este alheamento da realidade é a
ignorância à qual se referiu Rui Barbosa como sendo a origem dos males da
humanidade, conclusão perfeita porque todos os sofrimentos que afligem os
humanos decorrem de ignorar a impossibilidade de se poder ter uma paz
particular, um mundinho de tranquilidade em meio a uma multidão de necessitados
à espreita de um momento propício para atacar e tomar aquilo de que necessita.
A única forma de salvar a humanidade da derrocada total é arrancar-lhe pela
raiz a indisposição de analisar as informações recebidas, acatando-as
independentemente de suas contradições. Inté.
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