quinta-feira, 21 de abril de 2022

arenga 652

 

Monumental é a estupidez do forrobodó da festança de eleições na qual o elemento asqueroso povo está gastando cinco bilhões do dinheiro que lhe falta para comer, morar cuidar da saúde e aprender o tamanho da burrice que é pagar para ser seduzido a entregar a chave do cofre do tesouro a quem quer que seja que uma vez de posso dela irá escancarar a imensa riqueza lá guardada para interesses totalmente diferentes dos interesses destes infelizes esfarrapados mentais que chegam a digladiar por esse ou aquele candidato, na verdade, cada um mais malandro que o outro. Na atualidade, Lula é exemplo maior desta realidade. Depois de despongar de um pau-de-arara e periperciar pela política sob aplausos e esperança de eleitores tão iludidos quanto os de agora e de sempre, conforme mostra o livro O Chefe, arrancou da sociedade fortuna tão grande que lhe deu bastante riqueza para comprar os bandidos de toga a que se referiu Eliana Calmon, que por ser honrada foi preterida pela massa bruta de eleitores em sua pretensão a um lugar no senado, do mesmo modo como também foi preterida a honrada Heloisa Helena pelos mendigos mentais do eleitorado alagoano em favor de Collor de triste memória colecionador de Lamborghinis. 

O verdadeiro objetivo dos candidatos no engodo das eleições está sobejamente demonstrado pelo ladrão de nove dedos do livro O Chefe que  de pau-de-arara frequenta os hospitais mais caros, paga os advogados vendáveis mais caros, é homenageado pelo governo francês (como prova de que em todo lugar sucesso político está na malandragem, mau caráter e falta de honra). Não são outros os motivos pelos quais aplausos e pipocar de foguetórios saúdam o ladrão de nove dedos que segundo a imprensa voltará à presidência a fim de roubar ainda mais. Desta forma, a realidade é que a decepção de cada eleição é renovada a cada nova eleição.

Não haverá estabilidade social enquanto houver parte significativa da sociedade na pobreza e depender a sociedade de um tal de mercado que não admite colocar pobre no orçamento, como diz o economista Paulo Kliass em matéria no jornal Outras Palavras, procedimento que eternizará a pobreza e os males dela decorrentes.

Por trás da algazarra das eleições rolam trapaças que a malta de frequentadores de igreja, axé e futebola nem imagina. Ao ser estimulada pelo pão e circo a se desinteressar pela realidade do que ocorre em torno de si, a humanidade se tornou incapaz de perceber que de falsos líderes só se pode esperar falsidades a exemplo da notícia na imprensa de que o líder dos ucranianos promete melhor futuro para os habitantes daquele país, cinismo característico de todos os líderes políticos sob cuja irresponsabilidade a massa bruta de povo entrega seu destino. Poderiam os ucranianos ter futuro pior do que este triste presente se até o momento já morreu número incontável deles? Se causar a morte de uma só pessoa, é crime, falsos líderes, impunimente, causam a morte de milhares ou milhões de pessoas sem que a ninguém ocorra o motivo de total concordância com tamanha insensatez e injustiça.

A indiferença à realidade à sua volta faz com que os seres humanos desprezem o risco a que está exposta a vida dos filhos que dizem amar. No entanto, estes seres estúpidos se interessam por cantoras cujo atrativo maior é a exposição de imensa bunda (e na parte da bunda demonstra bom gosto), pelo aniversário do “rei” Roberto Carlos e o milésimo gol de Pelé, lembrados estes dois “monumentais e auspiciosos” acontecimentos nesta manhã pela rádio Bandeirantes AM de SP, eficiente arauto do pão e circo. Vai daí que a busca por uma sociedade sem tanta estupidez será mais beneficiada com um trabalho voltado para despertar a humanidade do torpor imbecilizante em que se encontra do que apontar-lhe erros decorrentes desse torpor. Como diz o velho ditado, ensinar a pescar é mais eficiente que dar o peixe.

Nenhum trabalho que não de conscientização poderá fazer a humanidade sentir a monumental discrepância entre o que lhe é dito e o que é na realidade. Um exemplo: nas páginas 12 e 134 do livro A Lei, o economista e escritor francês Frédéric Bastiat faz estas duas declarações: a primeira diz: “...a única função da lei é fazer com que reine a justiça – na verdade, impedir que reine a injustiça”. A segunda declaração diz: “Deus deu ao homem o que ele precisa para cumprir seu destino”. É como se o escritor considerasse não haver no mundo um só leitor capaz de raciocinar e concluir que as leis têm justamente a finalidade de assegurar o predomínio da injustiça. Se as leis garantem a injustiça de haver milhões e milhões passando fome enquanto gatos pingados têm o bastante para milhões e milhões de vidas luxuosas, como se falar que tais leis têm por objetivo assegurar que reine a justiça? Esta conclusão, além de irrefutável, também prova a falsidade da segunda declaração do escritor francês porque em vez de dar alguma coisa aos pobres, o que faz o tal de deus a que ele se refere é permitir que os pobres sejam penalizados em benefício dos ricos como mostra o economista brasileiro Eduardo Moreira na página 139 do pequeno grande livro Desigualdade: “A sigla HNWI representa em inglês o grupo chamado High-net-worth individuals. São indivíduos que possuem mais de um milhão de dólares em investimentos líquidos. Naturalmente, os membros desse seleto grupo são cortejados por consultores, instituições financeiras e escritórios de advocacia, ávidos por prestar consultoria para reduzir a carga tributária sobre tais investimentos. Acontece que fazer planejamento para um HNWI no Brasil, apesar de perfeitamente legal, é injusto. Isto porque toda a legislação é feita para privilegiar quem detém patrimônio, em detrimento daqueles cuja renda apenas se destina ao sustento e cumprimento das obrigações básicas”.

A realidade, pois, é que enquanto ricos ignorantemente se negam a contribuir com dinheiro para custear as despesas de administrar a sociedade, deixam este encargo sob responsabilidade dos pobres que não têm como escapar do cumprimento desse dever. Enfim, nada condiz com a realidade. Há pouco, no vaso sanitário, lugar apropriado para a política atual, ouvia o senhor vice-presidente desta infeliz pátria de deus, amada só na propaganda do governo, falar de soberania e desenvolvimento econômico. Como soberania se o idioma inglês disputa espaço com nosso estropiado português a ponto de não se falar mais “está bem” e até crianças dizem o “O.K.” americano e se o resultado do desenvolvimento econômico serve para fomentar contas nos infernos fiscais, inclusive do ministro da economia da pátria amada?

São tantos os exemplos do desinteresse dos seres humanos pela realidade que não escapam a quem quer que se dedique a pensar sobre o assunto. Vejamos alguns deles:

1 – Se ninguém ignora que a finalidade dos eleitos é roubar, por que, então, continua o povo a concordar com isto?

2 – Se a sociedade não pode prescindir de produzir o que necessita, por que não haver harmonia entre capital, trabalho, justiça social, uso racional dos recursos naturais e da produção, extinção de uso perdulário do que é produzido, uma vez que os recursos naturais são finitos?

3 – As guerras religiosas visando impor a vontade de um deus tão poderoso que podia fazer isso com um estalar de dedos não provam ser falsa a ideia desse tal de deus?  

4 – Não estaria a humanidade sendo induzida a não perceber a realidade? Afinal, um mágico induz a ver um anel desaparecer da mão e aparecer dentro de uma laranja, o que acontece desviando a atenção do público do que está sendo feito. Não estaria o pão e circo fazendo a mesma coisa acontecer com a humanidade? Afinal, ela não consegue perceber coisas tão simples quanto  mediocridades virar celebridades.

 

            

 

 

  

   

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