Monumental é a estupidez do forrobodó da festança de eleições na qual o elemento asqueroso povo está gastando cinco
bilhões do dinheiro que lhe falta para comer, morar cuidar da saúde e aprender o
tamanho da burrice que é pagar para ser seduzido a entregar a chave do cofre do
tesouro a quem quer que seja que uma vez de posso dela irá escancarar a imensa riqueza lá guardada para
interesses totalmente diferentes dos interesses destes infelizes esfarrapados mentais que
chegam a digladiar por esse ou aquele candidato, na verdade, cada um mais
malandro que o outro. Na atualidade, Lula é exemplo maior desta realidade. Depois
de despongar de um pau-de-arara e periperciar pela política sob aplausos e
esperança de eleitores tão iludidos quanto os de agora e de sempre, conforme mostra o livro
O Chefe, arrancou da sociedade fortuna tão grande que lhe deu bastante riqueza
para comprar os bandidos de toga a que se referiu Eliana Calmon, que por ser
honrada foi preterida pela massa bruta de eleitores em sua pretensão a um lugar no
senado, do mesmo modo como também foi preterida a honrada Heloisa Helena pelos mendigos mentais do eleitorado alagoano em favor de Collor de triste memória colecionador de Lamborghinis.
O verdadeiro objetivo dos candidatos no engodo das eleições está sobejamente demonstrado pelo ladrão de
nove dedos do livro O Chefe que de pau-de-arara
frequenta os hospitais mais caros, paga os advogados vendáveis mais caros, é
homenageado pelo governo francês (como prova de que em todo lugar sucesso político está na malandragem, mau caráter e falta de honra). Não são outros os motivos pelos quais aplausos e pipocar de foguetórios saúdam o ladrão de nove dedos que segundo a imprensa voltará à presidência a fim de roubar ainda mais. Desta forma, a realidade é que a decepção de cada eleição é
renovada a cada nova eleição.
Não haverá estabilidade social enquanto
houver parte significativa da sociedade na pobreza e depender a sociedade de um
tal de mercado que não admite colocar pobre no orçamento, como diz o economista
Paulo Kliass em matéria no jornal Outras Palavras, procedimento que eternizará
a pobreza e os males dela decorrentes.
Por trás da algazarra das eleições
rolam trapaças que a malta de frequentadores de igreja, axé e futebola nem
imagina. Ao ser estimulada pelo pão e circo a se desinteressar pela realidade
do que ocorre em torno de si, a humanidade se tornou incapaz de perceber que de
falsos líderes só se pode esperar falsidades a exemplo da notícia na imprensa
de que o líder dos ucranianos promete melhor futuro para os habitantes daquele
país, cinismo característico de todos os líderes políticos sob cuja
irresponsabilidade a massa bruta de povo entrega seu destino. Poderiam os
ucranianos ter futuro pior do que este triste presente se até o momento já
morreu número incontável deles? Se causar a morte de uma só pessoa, é crime, falsos líderes,
impunimente, causam a morte de milhares ou milhões de pessoas sem que a ninguém
ocorra o motivo de total concordância com tamanha insensatez e injustiça.
A indiferença à realidade à sua volta
faz com que os seres humanos desprezem o risco a que está exposta a vida dos
filhos que dizem amar. No entanto, estes seres estúpidos se interessam por cantoras
cujo atrativo maior é a exposição de imensa bunda (e na parte da bunda
demonstra bom gosto), pelo aniversário do “rei” Roberto Carlos e o milésimo gol
de Pelé, lembrados estes dois “monumentais e auspiciosos” acontecimentos nesta
manhã pela rádio Bandeirantes AM de SP, eficiente arauto do pão e circo. Vai daí
que a busca por uma sociedade sem tanta estupidez será mais beneficiada com um
trabalho voltado para despertar a humanidade do torpor imbecilizante em que se
encontra do que apontar-lhe erros decorrentes desse torpor. Como diz o velho
ditado, ensinar a pescar é mais eficiente que dar o peixe.
Nenhum trabalho que não de
conscientização poderá fazer a humanidade sentir a monumental discrepância
entre o que lhe é dito e o que é na realidade. Um exemplo: nas páginas 12 e 134
do livro A Lei, o economista e escritor francês Frédéric Bastiat faz estas duas
declarações: a primeira diz: “...a única função da lei é fazer com que reine
a justiça – na verdade, impedir que reine a injustiça”. A segunda declaração
diz: “Deus deu ao homem o que ele precisa para cumprir seu destino”. É
como se o escritor considerasse não haver no mundo um só leitor capaz de
raciocinar e concluir que as leis têm justamente a finalidade de assegurar o
predomínio da injustiça. Se as leis garantem a injustiça de haver milhões e milhões passando fome enquanto gatos
pingados têm o bastante para milhões e milhões de vidas luxuosas, como se falar que tais leis têm por objetivo assegurar que reine a justiça? Esta
conclusão, além de irrefutável, também prova a falsidade da segunda declaração
do escritor francês porque em vez de dar alguma coisa aos pobres, o que faz o
tal de deus a que ele se refere é permitir que os pobres sejam penalizados em
benefício dos ricos como mostra o economista brasileiro Eduardo Moreira na
página 139 do pequeno grande livro Desigualdade: “A sigla HNWI representa em
inglês o grupo chamado High-net-worth individuals. São indivíduos que possuem
mais de um milhão de dólares em investimentos líquidos. Naturalmente, os
membros desse seleto grupo são cortejados por consultores, instituições
financeiras e escritórios de advocacia, ávidos por prestar consultoria para
reduzir a carga tributária sobre tais investimentos. Acontece que fazer
planejamento para um HNWI no Brasil, apesar de perfeitamente legal, é injusto.
Isto porque toda a legislação é feita para privilegiar quem detém patrimônio,
em detrimento daqueles cuja renda apenas se destina ao sustento e cumprimento
das obrigações básicas”.
A realidade, pois, é que enquanto
ricos ignorantemente se negam a contribuir com dinheiro para custear as
despesas de administrar a sociedade, deixam este encargo sob responsabilidade
dos pobres que não têm como escapar do cumprimento desse dever. Enfim, nada
condiz com a realidade. Há pouco, no vaso sanitário, lugar apropriado para a
política atual, ouvia o senhor vice-presidente desta infeliz pátria de deus,
amada só na propaganda do governo, falar de soberania e desenvolvimento
econômico. Como soberania se o idioma inglês disputa espaço com nosso estropiado
português a ponto de não se falar mais “está bem” e até crianças dizem o “O.K.”
americano e se o resultado do desenvolvimento econômico serve para fomentar
contas nos infernos fiscais, inclusive do ministro da economia da pátria amada?
São tantos os exemplos do
desinteresse dos seres humanos pela realidade que não escapam a quem quer que
se dedique a pensar sobre o assunto. Vejamos alguns deles:
1 – Se ninguém ignora que a
finalidade dos eleitos é roubar, por que, então, continua o povo a concordar
com isto?
2 – Se a sociedade não pode
prescindir de produzir o que necessita, por que não haver harmonia entre
capital, trabalho, justiça social, uso racional dos recursos naturais e da
produção, extinção de uso perdulário do que é produzido, uma vez que os
recursos naturais são finitos?
3 – As guerras religiosas visando
impor a vontade de um deus tão poderoso que podia fazer isso com um estalar de
dedos não provam ser falsa a ideia desse tal de deus?
4 – Não estaria a humanidade sendo
induzida a não perceber a realidade? Afinal, um mágico induz a ver um anel
desaparecer da mão e aparecer dentro de uma laranja, o que acontece desviando a
atenção do público do que está sendo feito. Não estaria o pão e circo fazendo a
mesma coisa acontecer com a humanidade? Afinal, ela não consegue perceber coisas
tão simples quanto mediocridades virar celebridades.
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