Não há como salvar a humanidade do
desastre que a natureza começou a executar contra ela, sob total indiferença de
seus membros mais empenhados na busca por riqueza, diversão, escrever
“Best-Sellers” inúteis do ponto de vista de buscar um meio de ser menos
infeliz. É tamanha a indiferença dos cafajestes mundiais travestidos de líderes
no que diz respeito ao futuro das gerações próximas que segundo a imprensa a
reunião denominada Fórum de Davos em Genebra, pretensamente para tratar de assunto
tão sério como evitar a morte do meio ambiente, é nada mais do que reunião de
farristas como aquela de Sérgio Cabral e sua quadrilha em Paris, com
prostitutas de luxo, bebidas e comidas finíssimas enquanto o povo que paga tudo
discute se a bola passou pelo lado esquerdo ou direito do goleiro.
Para esse esquisitíssimo elemento não
pensante povo não é preciso se preocupar porque se sempre houve secas e
tempestades e depois tudo voltou ao normal, então não há motivo para fazer
alarme com as secas e as tempestades atuais e nem deixar de curtir jogos e o
carnaval porque o negócio é mandar ver nos requebros. Mas, para quem é pai e
mãe, será essa a verdade? Embora não seja desespero o cominho certo, também não
é acompanhar a opinião pública porque povo não tem opinião própria. Sua opinião
lhe é enfiada goela abaixo pela máquina de fazer imbecis cuja antiga telinha
virou telona e aparecesse em todo lugar onde se juntam estes entes mentalmente
inferiores cujo destino, como o do lixo na enxurrada, é feito pala correnteza.
Um mínimo de bom senso basta para
concluir vivermos uma vida que não corresponde à condição de ser capaz de pensar.
Tudo mostra esta realidade estranha e inaceitável para quem se elevou
mentalmente alguns milímetros acima da turba barulhenta. Veja-se, por exemplo,
a falta de constrangimento de nossos políticos diante da realidade de ser o país
mais deles do que nosso ser classificado como um dos mais corruptos do mundo. E
pior do que não se incomodar, é ter a desfaçatez de negar esta triste pecha de
país de ladrões se gatunos do dinheiro público cruzam a todo momento com
transeuntes.
De que adiantam livros se quem tem o
poder de mudar é um povo feito de analfabetos políticos conduzidos por um
berrante soprado por imensa papagaiada de microfone cujos cordéis são
manuseados pelos ajuntadores de riqueza, criminosos piores do que a turba que
enche as cadeias porque sua ação delituosa infelicidade povos inteiros e cujo
comportamento insensível é admirado pela massa ignara em vez de repudiado como
devia ser. Se o crime dos magnatas não desperta qualquer indignação, a ação do
crime famélico provoca gritos de pega ladrão, esfola e mata esse canalha. Esta
não pode ser a pátria amada do Hino Nacional nem sua juventude merece os
louvores nele decantados porque nosso país ainda espera por uma juventude que o
desperte do berço esplêndido da triste realidade de ser a terra de ladrões e da
falta de vergonha.
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