sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

ARENGA 715

 

Não há como salvar a humanidade do desastre que a natureza começou a executar contra ela, sob total indiferença de seus membros mais empenhados na busca por riqueza, diversão, escrever “Best-Sellers” inúteis do ponto de vista de buscar um meio de ser menos infeliz. É tamanha a indiferença dos cafajestes mundiais travestidos de líderes no que diz respeito ao futuro das gerações próximas que segundo a imprensa a reunião denominada Fórum de Davos em Genebra, pretensamente para tratar de assunto tão sério como evitar a morte do meio ambiente, é nada mais do que reunião de farristas como aquela de Sérgio Cabral e sua quadrilha em Paris, com prostitutas de luxo, bebidas e comidas finíssimas enquanto o povo que paga tudo discute se a bola passou pelo lado esquerdo ou direito do goleiro.

Para esse esquisitíssimo elemento não pensante povo não é preciso se preocupar porque se sempre houve secas e tempestades e depois tudo voltou ao normal, então não há motivo para fazer alarme com as secas e as tempestades atuais e nem deixar de curtir jogos e o carnaval porque o negócio é mandar ver nos requebros. Mas, para quem é pai e mãe, será essa a verdade? Embora não seja desespero o cominho certo, também não é acompanhar a opinião pública porque povo não tem opinião própria. Sua opinião lhe é enfiada goela abaixo pela máquina de fazer imbecis cuja antiga telinha virou telona e aparecesse em todo lugar onde se juntam estes entes mentalmente inferiores cujo destino, como o do lixo na enxurrada, é feito pala correnteza.

Um mínimo de bom senso basta para concluir vivermos uma vida que não corresponde à condição de ser capaz de pensar. Tudo mostra esta realidade estranha e inaceitável para quem se elevou mentalmente alguns milímetros acima da turba barulhenta. Veja-se, por exemplo, a falta de constrangimento de nossos políticos diante da realidade de ser o país mais deles do que nosso ser classificado como um dos mais corruptos do mundo. E pior do que não se incomodar, é ter a desfaçatez de negar esta triste pecha de país de ladrões se gatunos do dinheiro público cruzam a todo momento com transeuntes.

De que adiantam livros se quem tem o poder de mudar é um povo feito de analfabetos políticos conduzidos por um berrante soprado por imensa papagaiada de microfone cujos cordéis são manuseados pelos ajuntadores de riqueza, criminosos piores do que a turba que enche as cadeias porque sua ação delituosa infelicidade povos inteiros e cujo comportamento insensível é admirado pela massa ignara em vez de repudiado como devia ser. Se o crime dos magnatas não desperta qualquer indignação, a ação do crime famélico provoca gritos de pega ladrão, esfola e mata esse canalha. Esta não pode ser a pátria amada do Hino Nacional nem sua juventude merece os louvores nele decantados porque nosso país ainda espera por uma juventude que o desperte do berço esplêndido da triste realidade de ser a terra de ladrões e da falta de vergonha.

 

 

 

 

 

 

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