Deste quadro
dos cinco cachorrinhos penteados e perfumados, passamos para outro quadro em
que um militar brasileiro mostrou para militares gringos dos Estados Unidos que
no Brasil ainda tem homem com agá maiúsculo, macho que mija na parede. A
existência de personalidades deste tipo contradiz com a mediocridade reinante. Aconteceu
durante o regime militar e da seguinte forma: Chegava a este belo Brasil de
triste sorte o presidente americano, e os jornalistas que cobririam o
desembarque estavam sendo revistados pelos gringos da segurança presidencial
estrangeira. Chega um militar das nossas Forças Armadas, verdadeiro herói ante
a costumeira nulidade, homem como quase não mais existe entre nós e fez parar a
revista. Com voz autoritária, disse ser tal papel da competência absoluta da
Polícia Federal do Brasil. Este homem, como eu e muitas outras pessoas, deve
sofrer muito com a situação servil do nosso país. Além do caráter de homem,
também tinha este (se não me engano, tenente) um cachorrinho baiano e vira-lata
que aparecera em sua casa e lhe ganhara a simpatia.
Temos então a
seguinte situação: um grupo de gringos das bundas brancas em algazarra. Quatro
requintados cachorrinhos e uma lindíssima cadelinha perfumada e sofisticada.
Acontece que nosso vira lata baiano perambulava pelas imediações e veio a dar
com o grupo dos cachorrinhos grã-finos que conversavam em inglês. Apoiando o
traseiro na areia da praia, ficou a olhar fixamente para o grupo, movendo
apenas a cabeça ora para um lado, ora para outro. De repente, acercou-se do
grupo, subiu na cachorrinha e mandou bala. Deve ter sido a inspiração para que
Jackson do Pandeiro falasse em samba-rock e chiclete misturado com banana.
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