sexta-feira, 6 de setembro de 2019

ARENGA 588


Entre tantos filósofos e escritores de “Best Sellers” que jogam conversa ao vento, até hoje apenas três deles, Thomas Paine, Carl Marx e Nietzsche deixaram mensagens que se bem analisadas para que fossem observadas e seguidas aliviariam a aflição humana. Quando Thomas Paine afirmou que O TEMPO CONVENCE MAIS QUE A RAZÃO, não fosse a incapacidade de raciocinar da juventude e ela chegaria à conclusão de não haver necessidade de se esperar que o tempo mostre estarem errados comportamento até então tidos como corretos, o que pode ser descoberto pela própria pessoa. É apenas uma questão de raciocinar. Desta forma, sendo a juventude a força que move o mundo, meditando ela sobre a vida e as palavras do filósofo Paine chegará à conclusão de haver erros imensos a esperar que o tempo as desmascare. A guerra é um belo exemplo de erro que o tempo ainda não conseguiu convencer ser um mal irreparável. Assim, em vez de esperar, a força viva da sociedade humana precisar meditar sobre o absurdo de se ter de viver coletivamente e brigando ao mesmo tempo. Da mesma forma, não há motivo para esperar que o tempo convença de não haver razão para deixar seu destino ser decidido por velhos amorais, movidos por interesses opostos àqueles que interessam aos jovens tais como a acumulação de riqueza num lugar e miséria nos demais lugares, visto ser isto uma fonte de conflitos. Nem há justificativa para os gastos astronômicos com máquinas de destruição e os templos fabulosos que abrigam os inimigos que parasitam a sociedade. É por esperar pela ação do tempo que o erro da Inquisição permaneceu por mais de quinhentos anos até que fosse defenestrado pelo inevitável esclarecimento que o tempo trouxe e mostrou a barbaridade daquela instituição absurda que afirmava agir em benefício do condenado à fogueira uma vez que tirava sua alma das garras de satanás e a entregava nas mãos divinas de deus. Assim, não há motivo para esperar pelo convencimento do tempo para se perceber o que está errado porque o raciocínio pode fazer isto em tempo de evitar os estragos que os falsos líderes impingem impiedosamente à juventude e seus descendentes. O filósofo brasileiro, Jacob Petry, provando que esta terra não dá origem apenas a canalhas, disse na página 9 do seu livro Poder e Manipulação ter sido tomado de tamanho espanto quando jovem ao tomar consciência de como somos manipulados pelos falsos líderes que teria exclamado admirado: “Meu DEUS, COMO SOMOS OTÁRIOS! ELES USAM ESSAS ESTRATÉGIAS O TEMPO TODO CONTRA NÓS, SEM SEQUER PERCEBERMOS!”. Assim, para não ser otário, é suficiente se ligar no sentido das palavras do filósofo, lendo Senso Comum.

Se Thomas Paine lembrou à humanidade de algo de tal magnitude, Carl Marx não deixou por menos quando advertiu sobre a realidade de que OS FILÓSOFOS SE RESUMEM A ANALISAR O MUNDO QUANDO AQUILO DE QUE REALMENTE SE FAZ NECESSÁRIO É MODIFICAR O MUNDO. De fato. É realmente necessário mudar este mundo onde o mal supera o bem de forma tão espetacular que pessoas morrem de fome enquanto outras pessoas pagam quantias exorbitantes por uma refeição contendo ouro, nos restaurantes de Dubai. E para que absurdo maior do que usar tão mal a riqueza existente que jovens são transformados inexplicavelmente em multimilionários? Nossa sociedade, então, escancarou para a juventude do mundo as janelas da necessidade de mudança vez que aqui foi aprovada uma lei que obriga a juventude a pagar advogados para defender os ladrões que roubam o povo e os desordeiros passam a ter supremacia sobre os ordeiros.

Por último, vem a observação de alcance monumental do filósofo do bigode de vassoura, Friedrick Nietzsche, quando advertiu ao mundo a grandiosidade do mal decorrente da religiosidade. Ela é parceira da política na maldade de explorar a estupidez humana. Nietzsche advertiu quanto a esta realidade ao dizer que a religiosidade é a Circe da humanidade. Aqui o filósofo foi de uma clarividência própria de sua genialidade porque assim como a feiticeira Circe da obra de Homero transformou em porcos os companheiros de Ulisses, a religiosidade também transforma seres racionais em irracionais ao convencê-los da existência de um deus nunca visto por ninguém, todo poderoso, que os espera de braços abertos no céu. Só mesmo não raciocinando por si próprio, mas adotando o raciocínio de salafrários estelionatários para que alguém possa depositar esperança numa vida depois da morte. Logo estes ladrões convencerão a malta ignorante a fazer como os antigos egípcios que entregavam fortunas a seus sacerdotes para que a usassem na manutenção de seus espíritos. Inté.  




3 comentários:

  1. Vai uma dica: escrever corretamente os nomes dos pensadores!

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    1. Um texto rico e coerente, até os corretores podem ter sido infiéis com o escritor, se protelou detalhes tão pequenos como o nome dos pensadores, que inclusive você entendeu de quem se trata deve ter lhe faltado conteúdo para comentar

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