sábado, 6 de março de 2021

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Injustificável é o conformismo dos seres humanos ante as várias espécies de exploração a que são obrigados suportar, principalmente a dos gigolôs do sistema financeiro. O povo se submete à torpeza de parasitas com a mesma subserviência de pobres putas desamparadas pela vida que se apaixonam por impiedosos malandros de péssimo caráter. É por conta desta subserviência que a opinião pública não discorda do argumento canalha do parlamento que para esconder da justiça os crimes de deputados e senadores apega-se ao argumento da inviolabilidade assegurada no artigo 53 da Constituição Federal. Isto é de um cinismo de clamar aos infernos porque quando a constituição estabelece a imunidade está visando evitar que meliantes se apresentem como ofendidos por falas contundentes de parlamentares honrados em defesa da sociedade. Nunca para proteger meliantes travestidos de deputados e senadores.

Deus cagou fora do pinico quando deixou sem afogar no dilúvio alguns trastes para dar origem ao elemento asqueroso povo, corja tão espiritualmente vil que depois de se misturar com bichos, seus iguais, e contaminar-se com doenças inerentes aos bichos, desperdiça em brincadeiras e foguetórios o dinheiro de tratar as doenças e as esparrama mundo afora num injustificado deslocamento tresloucado prá lá e prá cá.

 O elemento asqueroso povo é incapaz de livrar-se de seus dois maiores males: a religião e o governo. Por um lado, a religião lhe atocha o ferro alimentando a incapacidade de raciocinar para que converse com estátua e compre feijão santo, por outro lado, o governo usa desta incapacidade para atochar-lhe o ferro fazendo-o sustentar em palácios com vida mansa uma plêiade de vagabundos da mais baixa estirpe.

No que diz respeito à religiosidade, na página 27 do livro Falando Francamente Vinicius Bittencourt nos lembra estas palavras do filósofo Thomas Paine: “Quando lemos as histórias obscenas, as libertinagens volutuosas, as cruéis e traiçoeiras execuções, as vinganças impiedosas, que enchem mais da metade da bíblia, pensamos que seria mais consistente chamá-la a palavra do demônio do que a palavra de Deus. É um relato de perversidades que contribuem para corromper e embrutecer a humanidade”.

A estas palavras o mestre do Saber Vinicius Bittencourt acrescenta: “O povo quer ser iludido. Os padres e os pastores suprem esta carência, fornecendo imposturas”.

No que diz respeito ao governo, foi ele cooptado pelo poder do dinheiro de ignorantes Reis Midas que embora sendo apenas um por cento da população botou o bundão farto em cima de noventa e nove por cento da riqueza do mundo sob completa indiferença da opinião pública cooptada pelo pão e circo.

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