Injustificável é o conformismo dos seres humanos ante as
várias espécies de exploração a que são obrigados suportar, principalmente a dos
gigolôs do sistema financeiro. O povo se submete à torpeza de parasitas com a
mesma subserviência de pobres putas desamparadas pela vida que se apaixonam por
impiedosos malandros de péssimo caráter. É por conta desta subserviência que a
opinião pública não discorda do argumento canalha do parlamento que para
esconder da justiça os crimes de deputados e senadores apega-se ao argumento da
inviolabilidade assegurada no artigo 53 da Constituição Federal. Isto é de um
cinismo de clamar aos infernos porque quando a constituição estabelece a
imunidade está visando evitar que meliantes se apresentem como ofendidos por
falas contundentes de parlamentares honrados em defesa da sociedade. Nunca para
proteger meliantes travestidos de deputados e senadores.
Deus cagou fora do pinico quando deixou sem afogar no dilúvio
alguns trastes para dar origem ao elemento asqueroso povo, corja tão
espiritualmente vil que depois de se misturar com bichos, seus iguais, e
contaminar-se com doenças inerentes aos bichos, desperdiça em brincadeiras e
foguetórios o dinheiro de tratar as doenças e as esparrama mundo afora num
injustificado deslocamento tresloucado prá lá e prá cá.
O elemento asqueroso
povo é incapaz de livrar-se de seus dois maiores males: a religião e o governo.
Por um lado, a religião lhe atocha o ferro alimentando a incapacidade de
raciocinar para que converse com estátua e compre feijão santo, por outro lado,
o governo usa desta incapacidade para atochar-lhe o ferro fazendo-o sustentar
em palácios com vida mansa uma plêiade de vagabundos da mais baixa estirpe.
No que diz respeito à religiosidade, na página 27 do livro
Falando Francamente Vinicius Bittencourt nos lembra estas palavras do filósofo Thomas
Paine: “Quando lemos as histórias obscenas, as libertinagens volutuosas, as
cruéis e traiçoeiras execuções, as vinganças impiedosas, que enchem mais da
metade da bíblia, pensamos que seria mais consistente chamá-la a palavra do
demônio do que a palavra de Deus. É um relato de perversidades que contribuem
para corromper e embrutecer a humanidade”.
A estas palavras o mestre do Saber Vinicius Bittencourt acrescenta:
“O povo quer ser iludido. Os padres e os pastores suprem esta carência,
fornecendo imposturas”.
No que diz respeito ao governo, foi ele cooptado pelo poder
do dinheiro de ignorantes Reis Midas que embora sendo apenas um por cento da
população botou o bundão farto em cima de noventa e nove por cento da riqueza
do mundo sob completa indiferença da opinião pública cooptada pelo pão e circo.
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