Eitcha
sociedade pai dégua, esta merda de sociedade brasileira, sô! Por aqui acontecem
coisas do arco da velha. Uma empresa de bilionários chamada Samarco Mineração
causou um estrago tão grande que as “autoridades” submissas aos donos da
empresa, fingindo preocupação com o social, multaram setenta vezes a empresa causadora
do desastre que matou uns e arruinou outros, mas ela não pagou nenhuma das
multas. Tem candidato à presidente da
república que apesar de condenado à prisão tem a preferência da massa bruta de
eleitores, o que lembra a mesma massa bruta aplaudir os militares de 1964 cujo
estrago pode ser conhecido na reportagem de Mauro Santayana intitulada A Crise
da Razão Política e a Maldição de Brasília. Se eleito o candidato condenado à
prisão, como os demais chefes de quadrilha, administrará esta sociedade de
ladrões de dentro da cadeia? Mas, como presidiário, se vier a ficar impedido de
governar, para que, então, ser votado se eleição custa uma nota preta que os
jovens imbecilizados pagarão satisfeitos enquanto futuca telefone, sem atinar
ser por coisas assim que eles precisam fazer dívidas para estudar? Afinal, dinheiro
público é para ser torrado mesmo porque povo existe para ser ferrado pelas “autoridades”.
A situação é tão inusitada que bandidos perseguem os representantes da lei e da
ordem. Os super-heróis aqui seriam enquadrados pelos advogados dos bandidos ricos
como brutamontes desrespeitadores dos direitos humanos da bandidagem e o
Coringa perseguiria Batman. Taí prá todo mundo ver os advogados de Geddel
procurando para punir quem denunciou a existência dos cinquenta e um milhões
que ele roubou da sociedade e escondia. Agora, digaí, ó meu, você aí da igreja,
do futebola e da futucação de telefone, diga se o cara foi apanhado com aquela
grana escondida, o que prova o roubo, é preciso alguma coisa mais a fazer senão
enfiá-lo no xilindró pelo resto da vida pelo crime de deixar crianças sem o
leite, sem escola, hospital, mesmo sendo vítima de balas? Estes advogados são
tão inimigos da sociedade quanto os bandidos com os quais dividem o produto do
roubo. Faz-se extremamente necessário rever esta moda maluca de ser legal uma
profissão cujo objetivo é livrar bandidos da ação da justiça. Enquanto esta
sociedade está a cair aos pedaços de tanta podridão, a papagaiada de microfone
devorteia como mariposa em torno da lâmpada sobre o que disse o presidente ou o
ministro, se qualquer Zemané sabe ser mentira deslavada o interesse das
“autoridades” no que diz respeito à sociedade. Nesse exato momento, nos Estados
Unidos, em consequência da loucura de transformar a atividade de viver em
perseguir dinheiro e puxar o saco de Deus, outro jovem, desta vez um
ex-professor de religião, matou dezenas de religiosos, entre eles crianças,
inclusive uma filha do pastor que para a turba é portador da palavra divina. A
loucura que levou este último dos muitos jovens que assim procederam matando
outros jovens levará do mesmo modo outros jovens a também matar crianças por
culpa exclusive de seus pais desnaturados que lhes ensinam os caminhos das igrejas.
Diante de tal monstruosidade, o que faz a autoridade maior do país vitimado, o
presidente Donald Trump? Envia pêsames às famílias enlutadas. Precisa maior
evidência de que as autoridades estão cagando e andando para o povo? Será que a
papagaiada de microfone é tão burra a ponto de não saber que nada vale o que
dizem as “autoridades”? Pergunte-se a todas as autoridades do mundo se são as
igrejas o lugar apropriado onde se buscar paz e proteção que a resposta unânime
será afirmativa. Entretanto, Como encontrar paz e proteção num lugar onde se
encontra tiro de fuzil? As igrejas estão para os ratos de igreja assim como as
ratoeiras estão para os ratos de queijo.
Na verdade,
há pessoas inteligentes entre os papagaios de microfone, que embora sabendo de
tudo tintim por tintim, mas por força do vínculo com o emprego são obrigadas a
jogar o jogo de seus patrões, os ricos donos do mundo que impedem a
possibilidade de existir uma sociedade menos infeliz graças à sua ação nefasta
de condenar noventa e nove por cento da humanidade à escravidão do trabalho, numa
loucura tão grande que os escravizadores, escravizam-se a si mesmos ao se
tornarem reféns da usura e do medo de que os escravos do trabalho avancem sobre
suas caixas-fortes, o mesmo medo que tinham das senzalas os ricos
escravizadores das do século dezessete em suas Casas Grandes. Apesar de tanta
insensatez, os papagaios de microfone e os filósofos de aluguel tergiversam
inutilmente sobre o que é, mas sem fazer referência ao porquê de ser assim, o
que se deve ao fato de ter sido deixada a atividade de pensar a cargo dos meios
de comunicação manuseados pela papagaiada de microfone mantenedores da cultura
nefasta de um sistema tão inconsistente que tem por base uma forma de
escravidão denominada emprego. É o que diz com todas as letras a seguinte
notícia na imprensa: “O presidente do Tribunal Superior do Trabalho,
ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, diz que é necessário reduzir
direitos para garantir empregos.”
Até mesmo a
forma de escravidão através do emprego fracassará apesar de aceita pelos próprios
escravos simplesmente por ser impossível haver empregos para todos que dele
dependem. Apesar disso, a papagaiada de microfone faz grande alarido para
festejar a boa notícia de ter alguém ingressado no mercado de trabalho. A
explicação para a contradição do que dizem os papagaios de microfone está no
fato de que nenhuma pessoa em sã consciência tem o desprendimento necessário
para ousar ir de encontro à vontade do dono de seu emprego uma vez que isto
equivaleria a deixar ao léu seus entes queridos. Quem tem todo fim de mês onde
buscar o sustento nem de longe quer saber de pôr em risco tal comodidade. Este
é o grande impasse que impede a evolução para uma sociedade com menos
sofrimentos uma vez que representando a vontade dos donos dos seus empregos, os
papagaios de microfone que moldam o comportamento da massa bruta de povo são
obrigados a fazê-la acreditar nas mentiras com as quais seus patrões escravizam
os carneiros de Deus para que eles produzam a riqueza escondida nos infernos
fiscais. Dispensada a capacidade de pensar para seguir o berrante dos meios de
comunicação, a manada limita suas ações apenas ao momento presente, ignorando a
velhice que a espreita e um futuro desastroso que aguarda por seus
descendentes. Quando, por ordem de seus patrões, os ricos donos do mundo, a
papagaiada de microfone discorre sobre cotação de moedas, sistema financeiro, apologia
do pão e circo, dos bancos, do agribiuzinesse ou o que disse ou deixou de dizer
determinada “autoridade”, estão causando um mal imensurável à sociedade porque
destas coisas resulta uma sociedade com apenas um por cento dos sócios
possuindo uma riqueza equivalente à riqueza dos noventa e nove por cento dos
outros sócios, o que inviabiliza qualquer sociedade, realidade exposta pela
atual insanidade que toma conta do mundo em função da grande massa de pobres
cujo único direito é contemplar de olhos cumpridos a imensa riqueza que há em
volta de si.
Para se
aguentar de pé, a insensata cultura de ostentar riqueza para fazer figa à
pobreza é preciso que o povo seja submetido a um analfabetismo político tão
violento a ponto de lhe interessar mais a notícia sobre o resultado do exame de
urina do jogador de futebola do que esta notícia do blog Outras Palavras, escola
de alfabetização política, através de matéria intitulada PRÉ-SAL:
ESTRATÉGIA DE ABUTRES, onde se lê coisas assim: “No leilão das jazidas brasileiras,
corporações globais adotam curiosa artimanha. Atuam à sombra da Petrobras, à
espera de que esta, exaurida pelo governo, passe-lhes a parte do leão”. Desta forma, a humanidade vive iludida ao deixar seu destino a cargo de
terceiros. Vive-se uma falsidade tão grande que as duas maiores autoridade
mundiais o Papa e o presidente americano deixam claro sua falta de sinceridade
quanto ao interesse pela sociedade. Enquanto o primeiro beija o pé de um infeliz,
o segundo se recusa a proteger as futuras gerações das consequências funestas
decorrentes da loucura de trocar os recursos naturais necessários à vida pelas
fortunas a serem acumuladas nos infernos fiscais. Os seres humanos estarão
fudidos enquanto tiverem seu destino nas mãos dos Reis Midas do mundo. Inté.
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