Da
mediocridade mental nasce a insensatez que sustenta a cultura louca de ajuntar
toda a riqueza num lugar só e a pobreza no resto do mundo. Tanto é insensata a
massa bruta de povo que trabalha para produzir uma riqueza da qual não usufrui,
quanto quem acredita nunca chegar o dia em essa massa bruta e escravizada
reivindicará direitos correspondentes ao seu pesado fardo de produzir a riqueza
do mundo do mesmo modo como a burguesia fez na França de 1789. O pão e circo
danifica com tal virulência a capacidade de raciocínio que a atividade de viver
foi transformada numa mediocridade tão grande que apesar de tantos sofrimentos
os festejamentos são o assunto principal da humanidade, e seus promotores, pessoas
tão ridículas que não obstante sua mediocridade mental se acham realmente
dignas de fama e celebridade. Na verdade, são marionetes cujos cordões são
manuseados pelo pão e circo. Apesar desta realidade, não só eles, os “famosos”
e as “celebridades”, se acham realmente importantes, mas é o próprio povo que
os vê como pessoas realmente importantes. Tal situação põe a nu a inexplicável
verdade de se viver uma grande irrealidade uma vez que apresentar programas
medíocres de televisão ou ter a personalidade igualmente medíocre a ponto de
ter baixarias por assunto principal não justifica a importância que a sociedade
dá a estes analfabetos políticos como mostra esta notícia na imprensa: “Neymar não gostou de ver Bruna Marquezine sentada no
colo de rapaz nos EUA”. É tudo uma
irrealidade tão real que a massa bruta de povo é conduzida pelos meios de
comunicação que através de infinitos papagaios de microfone faz com que a
mediocridade se torne coisa importante. Até a presente data, desde que
se tem notícia do elemento povo, tem ele tido o destino de capacho onde os Reis
Midas do mundo limpam as botinas reais. Está aí na imprensa matéria intitulada DROGAS, A
HIPOCRISIA DECLARADA, publicada pelo blog Outras Palavras na qual se
constata a realidade de que nos Estados Unidos, o governo faz vistas grossas às
mortes provenientes da ingestão de drogas químicas para não prejudicar o lucro
da indústria farmacêutica que as fabrica.
É chegada a
hora de escravos reivindicarem dignidade, e escravizadores, sabedoria. Já
existe evidências suficientes de ser um grande fracasso manter o povo na
irracionalidade dos irracionais porque quando sua capacidade de pensar
livrar-se das peias com as quais o pão e circo restringe sua mobilidade pode
ser que a malta bruta venha a ter o mesmo comportamento de um elefante
enlouquecido no meio da multidão. Já se viveu muito tempo na mentira. A
decantada democracia, por exemplo, não passa de monumental mentira. A ilusão de
ser o povo que escolhe seus governantes acaba de ser desfeita pela eleição do
atual presidente da república do país carro-chefe mundial da decantada
democracia, os Estados Unidos, cuja escolha do presidente da república não
dependeu da vontade dos americanos porque segundo a imprensa noticia foi a
vontade do governo da Rússia que decidiu a eleição. O que corre por trás disto,
o povo americano que se imagina civilizado não saberá enquanto a atenção da
massa bruta daquele povo estiver dominada tão absolutamente pelo pão e circo
que ao lado das vítimas do último atentado terrorista o festejamento do Halloween
demonstra apavorante insensibilidade ante o sofrimento alheio. São as próprias
autoridades do sistema democrático que denunciam sua falsidade. Recentemente
tivemos em nossa republiqueta de bananas dois ministros do Supremo Tribunal
Federal trazendo a público o fato de haver ministros usando seu altíssimo posto
para proteger ladrões de outros órgãos do governo que roubam o erário, o que
põe abaixo aquilo que Montesquieu acreditava ser o mérito maior da democracia,
a divisão do governo em três poderes que funcionariam harmônica e
independentemente entre si, de modo que cada poder fiscalizaria o outro para
melhor desempenho da tarefa de bem administrar os recursos públicos em benefício
da sociedade. A verdade, entretanto, conforme mostram os nossos ministros é que
os três poderes se imiscuíram numa confraria criminosa para esfolar o rabo do
povo enquanto ele reza ou esperneia no axé e no futebola.
Faz-se
extremamente necessário ligar-se inteligentemente nos assuntos pertinentes ao
bem-estar social com clarividência e lógica. O comentário nos meios de
comunicação de estar a polícia trabalhando para descobrir a causa do crime
praticado pelos assaltantes que mataram um militar num arrastão no Rio de
Janeiro denuncia comportamento de barata tonta porque não é preciso procurar a
causa. Ela é a cultura enviesada de permitir que os meios necessários à
sobrevivência sejam accessíveis apenas a alguns gatos pingados, enquanto a
população em peso seja relegada ao triste destino de apenas sobreviver das
migalhas que os donos do poder e do mundo deixam cair de suas mesas fartas. O
que humanidade precisa fazer é parar para pensar em outra coisa diferente de
dinheiro, o que equivale a deixar de ser tão estúpida. Inté.
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