domingo, 18 de março de 2018

ARENGA 478


SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A atriz Juliana Paes fez revelações surpreendentes em entrevista para Matheus Mazzafera no programa “Hotel Mazzafera”, no Youtube. Entre as revelações, a atriz afirmou que gostar de mandar nudes e que muitas vezes precisa sair sem calcinha.SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A atriz Juliana Paes fez revelações surpreendentes em entrevista para Matheus Mazzafera no programa “Hotel Mazzafera”, no Youtube. Entre as revelações, a atriz afirmou que gostar de mandar nudes e que muitas vezes precisa sair sem calcinha.SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A atriz Juliana Paes fez revelações surpreendentes em entrevista para Matheus Mazzafera no programa “Hotel Mazzafera”, no Youtube. Entre as revelações, a atriz afirmou gostar de mandar nudes e que muitas vezes precisa sair sem calcinha”.

O mundo das “celebridades” e “famosos” gira em torno de futilidades assim. Se a massa bruta de povo fosse capaz de perceber o motivo pelo qual a imprensa valoriza vulgaridades, putarias e atividade esportiva; se soubesse o que há por trás do fato inexplicável de verdadeiras toupeiras mentais, pessoas sem absolutamente nenhuma noção de sociabilidade e que nem mesmo sabem quando um livro está de cabeça para baixo são elevadas à categoria de “famosos” e “celebridades”, se a juventude do mundo soubesse que toda esta tramoia tem por objetivo condicionar sua mentalidade ao mesmo nível de inferioridade, tornando-a incapaz de elevar-se a uma altura que lhe permitisse vislumbrar a realidade de ter sido conduzida à situação de burro de carroça para carregar no lombo o peso da tarefa de abastecer nos infernos fiscais as caixas fortes dos Midas sedentos de riqueza. Se a juventude se livrasse das peias mentais que os meios de comunicação lhes impõem, o mundo não seria tão ruim. Há uma atividade socialmente nefasta dos meios de comunicação manipulados pela papagaiada de microfone que por força do emprego coloca-se a serviço dos perversos capitalistas avarentos que montaram uma tal de economia capitalista nos moldes da Mega Sena. Isto é, tira milhões de reais de milhões de pessoas para dá-los a um, dois ou três apenas. Para não correr o risco de ser descoberta sua tramoia, os Reis Midas através de seu exército de servidores subservientes como são todos os empregados, atribui aos papagaios de microfone a missão de convencer as pessoas de que as brincadeiras são mais importantes do que os assuntos sérios dos quais depende não só a qualidade de vida, mas a própria vida. Quando o papagaio de microfone do Jornal Nacional cita o sucesso do Agribiuzinesse como prova de que as coisas estão melhorando porque a economia melhora, na verdade, está cumprindo seu papel de marionete dos ricos porque o sucesso do agribiuzinesse tem por contraponto o insucesso do surgimento de uma sociedade civilizada posto que esse “sucesso” do agribiuzinesse é arrancado do lombo da massa bruta de povo através de negociatas com o BNDES em financiamentos facilitados com os quais capitalistas, muitos deles gringos, tornam nosso país o maior consumidor de venenos comprados da Monsanto, ação nefasta que deixa atrás de si uma epidemia de câncer. Outro papagaio de microfone ao puxar o saco de seus patrões capitalistas censurava o comunismo dizendo ser coisa de pobre do terceiro mundo a foice e o martelo que o simboliza porque nos Estados Unidos existem colheitadeiras de um milhão de dólares. É justamente aqui onde está o Nó Górdio da enganação porque a solução para a produção de alimentos está é na pequena agricultura onde não há colheitadeiras de um milhão de dólares, nem Midas e nem contas nos infernos fiscais para serem abastecidas para puro deleite dos magnatas causadores da infelicidade humana. A ação nefasta da papagaiada de microfone não afeta apenas países colonizados como o nosso onde as criancinhas são obrigadas a aprender inglês, e um iletrado jogador de bola elevado pela massa bruta de povo à categoria de “celebridade” e milionário declara que estádios para jogos são mais importantes do que escolas e hospitais. Toda a parafernália de vulgaridades incessantemente martelada pela grande imprensa do mundo inteiro mantém no mesmo nível de vulgaridade a mentalidade coletiva, fomentando a ilusão de ser a vida uma eterna brincadeira. Através desta maldosa manipulação cerebral as pessoas não conseguem chegar a um discernimento que lhes permita perceber sua condição de escravos felizes em sua escravidão. Tão inocentemente felizes a ponto de não pensar na realidade de que uma velhice desassistida lhes espera no momento em que mais se precisa de assistência.

Enquanto isto, pessoas esclarecidas que muito poderiam servir à causa do esclarecimento popular, em vez disso, escrevem livros e mais livros que nem de longe fazem referência ao problema maior da humanidade que é o erro monumental de acreditar haver vantagem na ilusão de acumular riqueza, erro que apesar de infelicitar a raça humana é aprovado por escritores ganhadores do Nobel, instituição que tem por finalidade exatamente sustentar a falsa crença de ser possível construir um mundinho particular com riqueza, o que é uma grande farsa porque o mundo é um só e seus recursos a todos devem servir. Da falsa crença de haver vantagem em se amontoar ouro resulta que brutamontes espirituais como banqueiros e seus comparsas criminosos do mundo empresarial, numa atitude egoísta, portanto, antissocial, açambarcam para si sós toda a riqueza do mundo, sobrando para os frequentadores de igreja, axé e futebola as orações e esperança no bem-estar do céu. A consequência do comportamento de privar a apenas alguns a riqueza do mundo é espalhar misérias e infelicitar a humanidade com a violência que tal situação provoca. Razão absoluta tinham os primeiros filósofos que afirmavam ser a busca por uma vida agradável a única coisa a merecer a atenção dos seres humanos, o que é uma verdade absoluta. Entretanto, para que se tenha vida agradável faz-se indispensável escorraçar para os quintos dos infernos os banqueiros e o pão e circo sustentado pelos “famosos” e as “celebridades”, além dos escritórios luxuosos de advocacia e sua fonte de renda: o crime de colarinho branco. A essa turma malfazeja porquanto socialmente prejudicial ajuntam-se os cérebros condicionados pelas Harvards do mundo, preparados para a missão de defender a ideia insana de ser a competição a melhor forma de se viver em sociedade. Ao lado destes, também integram o rol dos escorraçáveis a plêiade dos representantes de Deus que com sua apologia ao sofrimento eliminam no homem a dignidade e o orgulho de ser um ser pensante em vez de trapo a mendigar perdão e proteção de estátuas de gesso.   

Os elementos negativos acima citados sempre contaram com ajuda da atividade literária que coopera com o pão e circo na tarefa de estimular o desinteresse pela leitura da qual resulta a elevação mental que leva ao esclarecimento e à elevação espiritual. Livros com títulos sugestivos para quem busca conhecimento sobre problemas sociais, são, na verdade, uma grande baboseira de leitura tão enfadonha que desestimula a busca pelo saber. Um destes livros é QUADROS DE GUERRA, e sua autora é a filósofa Judith Butler. Na página 19, há o seguinte: “Como, então, a condição de ser reconhecido deve ser entendida? Em primeiro lugar, ela não é uma qualidade ou uma potencialidade de indivíduos humanos. Dita dessa forma pode parecer absurdo, mas é importante questionar a ideia de pessoa como individualidade. Se argumentarmos que essa condição de ser reconhecido é uma potencialidade universal e que pertence a todas as pessoas como pessoas, então, de certo modo, o problema que temos diante de nós já está resolvido. Decidimos que determinada noção particular de “pessoa” determinará o escopo e o significado da condição de ser reconhecido. Por conseguinte, estabelecemos um ideal normativo como condição preexistente de nossa análise; de fato, já “reconhecemos” tudo o que o que precisamos saber sobre o reconhecimento.” Isto aí em absolutamente nada incentiva a busca das causas da infelicidade humana, assunto que deve ser a principal preocupação coletiva.

Da mesma forma, o livro SOCIEDADE DA TRANSPARÊNCIA, do filósofo Byung Chul Han, onde se lê: “A sociedade da transparência não padece apenas com a falta de verdade, mas também com a falta de aparência. Nem a verdade nem a aparência são transparentes. Só o vazio é totalmente transparente. Para exorcizar esse vazio coloca-se em circulação uma grande massa de informações. A massa de informações e de imagens é um enchimento onde ainda se faz sentir o vazio. Mais informações e mais comunicação não clarificam o mundo. A transparência tampouco torna clarividente. A massa de informações não gera verdade. Quanto mais se liberam informações tanto mais intransparente torna-se o mundo. A hiperinformação e a hipercomunicação não trazem luz à escuridão”. Isto é nada mais que uma grande xaropada. O que se faz necessário é mostrar à massa bruta de frequentadores de igreja, axé e futebola que toda a informação por ela recebida não passa de deslavada mentira e que é preciso descobrir esta realidade a fim de não repassá-la aos descendentes antes que seja tarde demais. Isto deve ser feito em linguagem simples e objetiva a fim de mostrar ao elemento asqueroso povo estar errado tudo que é considerado correto, inversão esta do maior interesse de seus inimigos os donos do poder aos quais é desinteressante o correto porque num mundo correto não haveria terreno para suas falcatruas. Aí estão “autoridades” afirmando em alto e bom som ser inconstitucional processar ladrões do erário. Pode haver afirmação mais incorreta?

 Outro livro inútil em termos de conhecimento prático sobre como se chegar a melhores condições de vida chama-se SOCIEDADE DO CANSAÇO, também do filósofo Byung-Chul Han, onde se lê: “O sujeito de desempenho está livre da instância externa de domínio que o obriga a trabalhar ou que poderia explorá-lo. É senhor e soberano de si mesmo. É nisso que ele se distingue do sujeito de obediência. A queda da instância dominadora não leva à liberdade. Ao contrário, faz com que liberdade e coação coincidam. Assim, o sujeito de desempenho se entrega à liberdade coercitiva ou à livre coerção de maximizar o desempenho. O excesso de trabalho e desempenho agudiza-se numa autoexploração (desse jeito). Essa é mais eficiente que uma exploração do outro, pois caminha de mãos dadas com o sentimento de liberdade. O explorador é ao mesmo tempo o explorado. Agressor e vítima não podem mais ser distinguidos. Essa autorreferencialidade (desse jeito) gera uma liberdade paradoxal que, em virtude das estruturas coercitivas que lhe são inerentes, se transforma em violência. Os adoecimentos psíquicos da sociedade de desempenho são precisamente as manifestações patológicas dessa liberdade paradoxal”. Também esta baboseira em nada contribui no sentido de fazer ver à massa bruta de povo sua condição de escravo feliz. Muito mais úteis à sociedade fariam os escritores e filósofo se descessem do pedestal da intelectualidade para combater a ignorância política e fizessem ver à juventude seu triste papel de capacho submetendo-se ao sistema perverso de administração pública mundial que eleva os administradores à condição de intocáveis. À juventude faz-se extremamente necessário mostrar a necessidade de se engendrar uma nova forma de vida. Simples assim.

Outro livro que segue na mesma linha de inutilidade chama-se ÉTICA E PÓS-VERDADE, de vários escritores, entre eles o filósofo Vladimir Safatle, onde se lê o seguinte: “Outros, eles, antes, podiam, escreveu certa vez Juan José Saer, abrindo com essas palavras um dos contos mais radicais já escritos nestas e em outras terras, cada passo de seu plural protagonista interrompido por uma angustiante vírgula. De que falava nesse momento o escritor argentino talvez não seja fácil determinar; o que era exatamente que outros, eles, antes, podiam, e que estes, nós, agora, não podemos mais”. Alguém é capaz de não se arrepender de comprar um livro assim? E não se diga tratar-se de trecho isolado porque de cabo a rabo o livro é só baboseira de intelectual para intelectual.

Outro livro também inútil no que diz respeito à necessidade premente de aparar as arestas da brutalidade da massa bruta de povo é O FIM DO PODER, do filósofo Moisés Naim que afirma ESTAR O PODER EM QUEDA LIVRE. Ora, como se afirmar tal coisa quando os imbecis denominados de poderosos, os Reis Midas do mundo, estão tão poderosos que já se arvoraram em donos desse mundo e desconsideram a realidade de haver quem também dele necessite? O poder dos criminosos conhecidos como poderosos, disfarçado embora, continua tão opressor e convencedor de que o errado é o certo quanto no tempo do Rei Sol. A Rede Bandeirantes de Rádios, por exemplo, no dia 17/03/18 pela manhã, colocava papagaios de microfone a soldo de seus ricos patrões para afirmar que a Operação Lava Jato não pode se eternizar e que precisa acabar para não prejudicar a economia cujo carro-chefe é o agribiuzinesse. A verdade, porém, é que o agribiuzinesse é um monstro causador de cânceres. Aí está, pois uma total inversão da realidade porque o que precisa acabar é o agribiuzinesse, mas nunca a Lava Jato. Ela precisa eternizar-se porque neste mundo de monstros sedentos por dinheiro não se pode abrir mão de uma eterna fiscalização sobre suas ações criminosas.

Na mesma inversão está a necessidade da REFORMA PREVIDENCIAL alardeada pelos economistas a soldo de seus patrões por ser armação dos banqueiros visando mais uma fonte de renda através de uma PREVIDÊNCIA PRIVADA. Não há falta de dinheiro. O que há é roubo de todo o dinheiro que houver como mostra esta notícia: Dívida ativa dos estados soma R$ 770 bilhões, mas só 0,55% é recuperada   -   A Fenafisco e o Sindsefaz apresentaram nesta quarta (14), no Fórum Social Mundial, um levantamento que mostra o tamanho da dívida ativa dos estados. São números que chamam a atenção e que demonstram como atua parte do setor empresarial no Brasil, cobrando os impostos da sociedade embutidos nos produtos/serviços e sonegando-os do poder público. Aí está, pois, mais uma demonstração de poder dos brutamontes espirituais esfoladores do rabo da massa bruta de povo. Embolsam os impostos que os requebradores de quadris dos rabos esfolados pagam e vão chorar no corredor do hospital por falta da assistência que aquela grana lhes garantiria se contasse com uma vigilância eficiente destes babacas inúteis em termos de sociabilidade.

Este escritor que afirma estar acabado o poder dos poderosos, certamente inspirado pela atividade de diretor executivo que foi do Banco Mundial, afirma na página 203 que a supremacia militar americana atua como guardiã da estabilidade do sistema internacional e garante a segurança de mais de cinquenta países. Mas o que se vê na realidade é o fato de não garantir o governo americano nem mesmo a segurança de seus cidadãos apavorados ante a possibilidade se serem explodidos a qualquer momento.  

Ainda outro livro no mesmo teor de inutilidade social é CRIANÇAS DINAMARQUESAS, de Jessica Joelle Alexander, Iben Dissing Sandahl e Andre Fontenele. Afirma que a felicidade dos dinamarquezes se deve à educação dos filhos. Ora, nenhuma novidade há nisso porque o adulto é o resultado do que foi ensinado às crianças. Mas às crianças dinamarquesas, como as demais crianças do mundo, também não lhes é ensinado a indispensabilidade da sociabilidade que une os seres humanos porque se fosse elas não poderiam ser felizes ao lado de tanto sofrimento e infelicidade que torna angustiante a vida de outras crianças cuja infelicidade força seus pais a se aventurarem com elas em toscas embarcações mar a dentro numa busca desesperada de salvação que acaba na morte que também leva consigo estas pobres e inocentes criaturinhas às quais país desnaturados pelo convencimento religioso levam consigo para igrejas em busca de proteção e acabam espativadas por bombas. É tudo só uma questão de pensar. Inté.

 

 

 

 

 

 

    

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