Moleques de
recado a soldo dos protagonistas da corrupção bradam insistentemente que não se
pode combater os ladrões do dinheiro do povo sem que sejam observados os
preceitos legais que regem a organização social. Ora, acontece que estes
preceitos legais são elaborados exatamente para proteger o banditismo. É a imprensa
que diz haver bandidos na casa de onde emanam as leis, que na justiça existem
bandidos de toga, juízes que são empresários ao mesmo tempo e advogados que
dividem com os ladrões do erário o produto do roubo, prática criminosa que
conta com o beneplácito da OAB. Sendo esta a realidade, juntamente com os
protagonistas da corrupção se faz necessário combater também o tal ordenamento
jurídico defendido pala papagaiada de microfone que se sujeita a qualquer coisa
em troca da despensa abastecida.
Consta na
imprensa que jornal inglês condena os métodos da Operação Lava Jato, o que faz
a festa dos moleques de mandado dos corruptos. A realidade, entretanto, é que a
Inglaterra, segundo a história, também roubou do Brasil seu ouro e diamantes.
Portanto, como país rico às custas da pobreza dos países pobres, é
compreensível seu interesse na permanência da roubalheira porque aufere
rendimento com o dinheiro que os ladrões guardam lá.
Se
absolutamente tudo está errado, um instante de meditação basta para se concluir
ter mesmo de ser errado porquanto são desordeiras as autoridades responsáveis
pela ordem. E assim será enquanto a nomeação destas autoridades estiver sob
responsabilidade de um povo desinteligente e imaturo a ponto de se reunir para
discutir o sexo dos anjos enquanto a política da qual depende seu bem-estar se
torna apropriada por uma desordem tão bem estruturada que se torna superior à
ordem que só poderá prevalecer quando a preocupação das pessoas se voltar para
tais assuntos, mas nunca enquanto o assunto principal for deus e religiosidade.
O problema da fome, por exemplo, só estará resolvido quando nas reuniões, em
vez de se tratar da existência de vida depois da morte, vier à luz a realidade
de que em vez de ser usada para produzir a riqueza do agribiuzinesse endeusado
pela papagaiada de microfone, a terra vier a produzir comida para todos por
meio da reforma agrária demonizada pela papagaiada de microfone. Mas, para
evitar tais cogitações, aí estão o pão e circo, a religiosidade, as putarias,
os “famosos”, as “celebridades” e tudo que nada tem a ver com o bem-estar
individual social. Se exatamente por isto deus tacou fogo nos libertinos, a
coluna O X do Sexo do Jornal Folha de São Paulo recomendando o beijo grego e
ornamentar com joias as xoxotas, “as partes” expostas das “celebridades”, tudo
isto será torrado com fogo de enxofre. E quem se voltar para ver o fogaréu será
transformado em estátua de sal. Inté.
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