A Operação Lava Jato foi uma oportunidade perdida de mostrar à
juventude que política é algo inteiramente adverso do que ela tem presenciado
com péssimos exemplos além de danos morais e físicos cujas consequências
recairão sobre as futuras gerações com prejuízos muito difíceis de serem
reparados porque nem Hércules conseguiria reverter os estragos feitos à
natureza. O encerramento da Lava Jato com espetacular volta por cima do
banditismo sobre a honestidade aconteceu com tal eficiência que os
representantes da ordem, da moralidade política e do bom exemplo passaram a ser
perseguidos como foras-da-lei e até ameaçados de prisão, enquanto ladrões de
bilhões do dinheiro público desfrutam impavidamente do produto colossal do
roubo de verbas que faltarão para saúde educação, e, sobretudo, medidas
preventivas da brutal violência decorrente da pobreza, ignorância, e falta de
assistência. Acima de quaisquer outras preocupações, principalmente com
festejamentos, o chamamento da juventude mundial para a realidade de estar a
vida conduza de modo contrário a seus interesses por falsos líderes deve
merecer total atenção. Como ser possível que atividades mais recompensadoras
para os jovens são as relacionadas com criminalidade, brincadeiras ou
vulgaridades de forma tão evidente que os envolvidos nestes misteres na
realidade de baixa importância social não precisam de nível escolar para que
sejam elevados a tão alta posição social que são denominados celebridades,
recebendo valores várias vezes superiores ao que recebem profissionais que
depois de batalharem anos a fio prestam relevantes serviços à sociedade?
Se qualquer pessoa fica indignada ao ser roubada
ainda que de valor de pequena monta, por que então, quando em sociedade, esta
mesma pessoa fica indiferente ao roubo de bilhões que pertencendo à comunidade
também pertence a cada indivíduo?
Na capa do livro Operação Banqueiro, de Rubens
Valente, há importante exemplo da desimportância com que as pessoas encaram
desvios bilionários do dinheiro de assegurar qualidade vida. É o que diz o
texto seguinte: “Uma trama brasileira
sobre poder, chantagem, crime e corrupção. A incrível história de como o
banqueiro Daniel Dantas escapou da prisão com apoio do Supremo Tribunal Federal
e virou o jogo, passando de acusado a acusador”.
Quando nossos antepassados deixaram a vida nômade
e passaram a viver em sociedade, fizeram isso no intuito de que viessem todos a
ter melhor condição de vida, intenção esta que por conta do egoísmo antissocial
se perdeu no tempo. A inescrupulosidade de pessoas incapazes da vida social
veio a predominar sobre os sociáveis. Entretanto, sendo as pessoas que não têm
condições de viver em sociedade numericamente insignificantes em relação
àquelas outras pessoas como nossos antepassados que procuraram viver em
sociedade como meio de viver melhor, por que então deixar prevalecer a vontade
dos individualistas que por isso ou por aquilo deturpam as condições de vida
social?
Nenhum comentário:
Postar um comentário