Caráter, honradez, moralidade,
honestidade e vergonha, todos os valores que vi valorizados como nobres por
meus avós e pais foram varridos dessa terra dos conterrâneos de deus. Até nas
coisas mais simples como hospedar em um hotel sujeita-se a ser vítima de alguma
coisa desfavorável e diferente do que tinha sido combinado. já aconteceu comigo
nos hotéis Jardim Atlântico, Canabrava e Praia do Sol em Ilhéus. A desonra se
tornou tão normal que uma excrescência chamada Serasa lança no rol de irresponsáveis
o nome de cidadãos honrados, porque ainda os há. Já me encontrei por três vezes
entre inadimplentes. Como não era o caso, em todas as três vezes os
responsáveis foram obrigados pelo juiz a pagar pelo erro. Entretanto, como se
permitir que um órgão qualquer publique calúnias? Nos novos tempos não há lugar para homens de
verdade. Autoridades? Ouvir noticiário político é fazer papel de bobo. O que
dizem os políticos não faz nenhum sentido porque a ninguém mais é dado
desconhecer que os políticos visam exclusivamente interesses próprios e
inconfessáveis haja vista que os ocupantes de cargos importantes são todos
riquíssimos e os que ainda não são, serão.
Juventude? Nada mais que piada. Bando de robôs de olhos pregados num
telefone até mesmo durante refeições. Os poucos jovens normais, de tão
decepcionados com a vida tornam-se depressivos e suicidas. E nada acontece de
animador para quem almeja sociedade civilizada. É como se a humanidade
regressasse no tempo. Em vez de evoluir, involui. Compra-se pela obrigação de
comprar incutida pela propaganda massiva sobre as mentes dos trogloditas que
feito manadas, acorrem às lojas, aos tais de shopingues e até a países
estrangeiros. Livros? Calhamaços nos quais não se encontra uma vírgula sequer
sobre estas coisas que infelicitam a humanidade a ponto se encontrar ela
próxima da extinção de tanto desmanchar a natureza para fazer o que comprar. Até
animais transmissores de doenças, a título de companhia, foram transformados em
atividade comercial. Economia? Piada de humor negro. Regiões como a da América
Latrina são a horta que abastece a sede de riqueza e ignorância de gringos parasitas.
Educação? O que chama de educação é nada menos que estupidez. Pais ensinam os
filhos a se tornarem torcedores tão idiotas quanto eles e, nas escolas,
aprende-se a cultura do venha a mim e os outros que se danem cujo resultado são
os brutamontes da revista Forbes, embora se fale em observar os ensinamentos de
vida simples e amor ao próximo pregados por Cristo, quando o que se tem são
guerras, indiferença em relação a crianças famintas, miséria e doenças a puxar
de gancho. Esporte? Qual esporte que nada. São analfabetos transformados em
reis e que de tão ignorantes acreditam em sua realiza quando, na verdade, são
apenas marionetes do pão e circo usados pelos Reis Midas para desviar a atenção
da malta ignara de povo que enquanto esperneia e se contorcem de prazer quando
a bola passa pelo goleiro ou quando um desses bonecos de enorme chapéu no lugar
onde gente tem cabeça canta bobagens. Opinião Pública? Qual o quê? A opinião do
povo é feita em laboratório onde gênios do mal engendram todas estas coisas
para que em troca de muito dinheiro a mídia enfie goela abaixo na turba
festiva. Democracia? Há há há. Esta, então, nem se fala. O povo dá um monte de
dinheiro tão grande a parasitas reunidos nos simulacros de partidos políticos
para que com esse dinheiro eles pagam papagaios de microfone e eles convencem os
donos do dinheiro a votar nas pessoas tão erradas que o resultado é tudo isso
aí.
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