terça-feira, 20 de maio de 2025

ARENGA 811

 

Não é por vir de filósofo que suas afirmações deixam de merecer meditação a respeito do que eles dizem. O “penso, logo existo”, por exemplo, do filósofo René Descartes, deixa crer que pensar é condição para existir, portanto, não existiria o que não pensa. No entanto, quando não havia sapatos, muitos dedões arroxeados testemunharam que pedras existem apesar de não pensar.

É atribuída ao filósofo Confúcio o seguinte: “O que você sabe, sabe; o que você desconhece, desconhece. Esta é a verdadeira sabedoria”. Onde é que há sabedoria em afirmar que alguém sabe o que sabe e que desconhece o que desconhece?

Santo Anselmo teria afirmado que “Basta pensar em deus para sabermos que ele existe”. Entretanto, pensar em algo não torna esse algo realidade porque apesar de famintos não pensarem em outra coisa senão em comida, continuarão famintos.

Se não é de hoje que a humanidade anda na contra mão da vida, assunto sobre o qual esse cantinho de pensar insiste em martelar dia e noite, a solução de seus problemas se deve ao resultado de um trabalho muito bem arquitetado que resulta na condução do cérebro para a direção errada.

Entre todos os “é preciso fazer isso e aquilo”, ouvidos da parte de intelectuais, a única coisa que realmente é preciso fazer, mas que falta quem o faça, é despertar a humanidade do torpor em relação à atividade de viver a que foram levados os seres humanos.

Se, como diziam os antigos, cabeça vazia é oficina do diabo, a última criação e acolhimento dos bebês reborns pelos seres humanos significa que o pão e circo evolui de modo extraordinário, para não faltar ferramentas na oficina de Satã para envolver as mentes vazias da estúpida raça humana.

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