Não é por vir de filósofo que suas
afirmações deixam de merecer meditação a respeito do que eles dizem. O “penso,
logo existo”, por exemplo, do filósofo René Descartes, deixa crer que
pensar é condição para existir, portanto, não existiria o que não pensa. No
entanto, quando não havia sapatos, muitos dedões arroxeados testemunharam que
pedras existem apesar de não pensar.
É atribuída ao filósofo Confúcio o
seguinte: “O que você sabe, sabe; o que você desconhece, desconhece. Esta é
a verdadeira sabedoria”. Onde é que há sabedoria em afirmar que alguém sabe
o que sabe e que desconhece o que desconhece?
Santo Anselmo teria afirmado que “Basta
pensar em deus para sabermos que ele existe”. Entretanto, pensar em
algo não torna esse algo realidade porque apesar de famintos não pensarem em
outra coisa senão em comida, continuarão famintos.
Se não é de hoje que a humanidade
anda na contra mão da vida, assunto sobre o qual esse cantinho de pensar
insiste em martelar dia e noite, a solução de seus problemas se deve ao
resultado de um trabalho muito bem arquitetado que resulta na condução do
cérebro para a direção errada.
Entre todos os “é preciso fazer isso
e aquilo”, ouvidos da parte de intelectuais, a única coisa que realmente é
preciso fazer, mas que falta quem o faça, é despertar a humanidade do torpor em
relação à atividade de viver a que foram levados os seres humanos.
Se, como diziam os antigos, cabeça
vazia é oficina do diabo, a última criação e acolhimento dos bebês reborns
pelos seres humanos significa que o pão e circo evolui de modo extraordinário, para
não faltar ferramentas na oficina de Satã para envolver as mentes vazias da
estúpida raça humana.
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