Olha, minha gente, sobretudo a
juventude, pobre juventude, não viram todos vocês o tremendo bafafá sobre a
morte de um papa e um estardalhaço ainda maior sobre a eleição de outro papa?
Não estão vendo as notícias sobre um novo técnico da seleção brasileira de futebola?
Já notaram que televisão, telefone celular e carro passaram a fazer parte da
família? Repararam nas notícias dando conta das mansões, do tamanho das
fortunas, o motivo da separação de celebridades? Já pararam um instante sequer
para pensar sobre o motivo pelo qual pessoas de nenhum valor intelectual são
celebridades? Claro que não. Nunca alguém meditou sobre estas coisas. Ninguém jamais
despertou para as tantas coisas que são tidas como algo que na verdade não são.
Vejam o papa: tido como representante direto de deus na Terra, ao mesmo tempo,
não conta com proteção divina visto que como qualquer um de nós tem de recorrer
a médicos na doença. Além do mais, sendo sua intervenção em prol da felicidade
humana limitada a orações, nenhum efeito tem, sendo, portanto, injustificados
os riquíssimos rituais de sua vida pomposa.
Ouçam, pois, o que lhes vai dizer
este experiente ser humano inconformado com a facilidade com que meus irmão
humanos se deixam enganar por um punhado de seres tão ignorantes e avaros que à
custo da infelicidade de quem nada sabe sobre o que aqui lhes digo, tomaram
destas inocentes criaturas tanto dinheiro que se tornaram donos do mundo a
ponto de terem comprado os governantes tornando-os seus subalternos com a
triste missão de manter todos vocês, pobres jovens, acreditando numa
importância em tudo isto que mencionamos e que na verdade não têm importância
alguma para suas vidas, muito pelo contrário.
Tudo de ruim que lhes acontece se
deve unicamente por não terem os olhos onde deviam ter: na política. Para que
vocês não percebam a verdade de estar na aplicação correta do dinheiro dos
impostos, o tão sonhado bem-estar de poder satisfazer as necessidades é que os
governantes como lacaios dos donos do mundo fazem de vocês crianças
enganando-os, levando a atenção de vocês para o que não tem importância
enquanto que o que realmente tem importância passa despercebido.
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