Ontem, ao estacionar, fui abordado por um jovem que me pedia para entrar no estabelecimento em frente e lhe pagar uma lata de leite. Subitamente, salta de um carro um senhor que abordou o jovem de forma violenta, revista o infeliz, encontra um celular e desferiu tremendo tapa na cara do pobre jovem que permaneceu indiferente a tudo aquilo resignado à sua infelicidade. Desisti do que ia fazer, constrangido, infeliz, e pensando: Seria aquele homem policial? Não seria por isso que os bandidos matam os policiais? Viria aquele pobre jovem a ser um matador de policiais? Quantos jovens naquele estado há no mundo? O que será dos filhos cujos pais levam para as igrejas e o futebola e nada ensinam sobre estas coisas? Qual será o futuro desta sociedade liderada pela parceria maligna política/religião?
Embora inegável a evolução espiritual, ela é demasiadamente lenta. Se hoje ninguém é torrado na fogueira por dizer que Deus não passa de uma mentira descarada, se nenhum representante de Deus se arvora a contestar um astrônomo sobre os movimentos da Terra, por outro lado, a quase totalidade dos seres humanos ainda acredita na existência de um Deus bom, mas que segundo o livro Números 15:32-36 mandou matar um homem a pedradas porque precisava de acender um fogo e apanhava lenha num dia de sábado. Só a infelicidade de ser impedido de conhecer a explicação que os estudiosos do nosso passado nos dá sobre como surgiu a religiosidade, ou seja, a ignorância, justifica a religiosidade. Nem precisa ficar constrangido para usar a palavra BURRICE porque não é outra coisa que leva o povo a protestar por ridículos dois ou três centavos gastos com sacolas plásticas e passagem de ônibus enquanto bilhões são desbaratados na tampa dos seus narizes de bichos ridículos. Inté.
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