Uma jovem
das mais belas, senão a mais bela, como diz o próprio nome, Isabela, sendo a
beleza física tão grande quanto a beleza espiritual que a diferencia do resto
da juventude e do mundo individualista no qual viver é apenas modo de dizer. É
verdade que ela, a garota de quem tratamos, não escapou do convencimento
criminoso que os meios de comunicação implantam na personalidade dos jovens
para transformá-los em compradores de telefones a serem futucadores. Tirando fora
esse elo da corrente da submissão ao monstro Mercado, no mais, a garota aqui
referida dá aula de cidadania e responsabilidade social aos mestres do atual
sistema político que orienta o mundo sem observar que progresso precisa ser
regulado pela racionalidade. Do mesmo modo como não se permite que um menino
prodígio produza algo num laboratório caseiro que exponha a casa e seus
moradores a perigo, também não se deve permitir que o desenvolvimento
tecnológico destrua os meios de vida junto com a natureza, a casa da
humanidade. Esse negócio de ser irreversível o progresso precisa levar em
consideração que nada deve ser irreversível quando capaz de produzir
malefícios. Acontece com o próprio ser humano, por vezes ter de cepar fora do
corpo um de seus membros infeccionado e que danificaria a totalidade do organismo,
não havendo motivo para não se proceder com a mesma cautela em relação ao corpo
social. Crime dos mais hediondos cometem os papagaios de microfone,
assalariados pelo insensato mundo dos ricos para insuflar nos jovens o
convencimento de estar certo o que está errado. Progresso do qual resultam rios
transformados em esgoto; jovens transformados em robôs incapazes do mais leve
raciocínio lógico; corredores de hospital transformados em vales de lágrimas;
partidos políticos transformados em quadrilhas de bandidos; crianças
transformadas em inimigas mortais da sociedade da qual só recebem maus tratos;
políticos cuja atuação não vai além de acusações recíprocas de canalhices e
mentiras. De tal progresso devemos fugir todos, em nome da inteligência que os
seres humanos tem e que precisam usar sob pena de serem amaldiçoados pelos
descendentes, herdeiros de uma herança maldita em forma de secas, cheias, fome,
doenças, tornados, vulcões e furacões, situação que não tem nada a ver com o
pecado de Adão como acreditam os jovens por orientação religiosa sob os
aplausos da politicagem que muito se beneficia com isso.
Entretanto, retomando o rumo da prosa, se falava de uma bela e inteligente jovem que não teve ainda tempo de aprender a realidade de que a brutalidade orienta o comportamento no mundo. Durante a refeição, Sara disse que Bel, sua sobrinha, a garota de quem falamos, não ia cobrar pelo tempo gasto na orientação escolar que passava para um garoto, alegando não se sentir motivada a receber pagamento por não estar certa de que o garoto tivesse realmente ganho algum aprendizado em decorrência do seu trabalho. Quase que sem pensar, comentei que para poder viver quem nasceu do lado de fora do mundo dos ricos, como nós nascemos, nesse sistema esquisito de viver, é necessário vender a força trabalho. A beleza interior da garota de quem falamos está a conduzi-la na direção oposta à indicada pelo monstruoso sistema capitalista que abomina o sentimentalismo, reduzindo-o a pieguices de palavras escolhidas para elogios derretidos e chatos, sempre acompanhados de um presente. O brutal sistema capitalista não abriga o nobre comportamento da cooperação descoberto pelos primitivos que perceberam a necessidade da união. Seus posteriores modernos estabeleceram a desunião e a violência apregoadas pelos escritores grã-finos egressos das mais famosas universidades do mundo. Para esta gente, é pura bobagem da garota porquanto sua responsabilidade só vai até ao cumprimento do dever de ter competência para o exercício da atividade a que se propôs executar e que a execute sem poupar esforço para que o faça com a maior perfeição possível. Daí por diante, vez que caberia ao garoto aprender o que lhe foi ensinado, acaba a responsabilidade de sua orientadora escolar, sendo injusto que ela pense em recusar o pagamento a que fez jus. A indiferença a tudo que não seja dinheiro é o comportamento eficiente para o sistema capitalista, coisa mais esquisita já vista no mundo. Baseia-se na motivação de riqueza que sempre nutriu o imaginário da humanidade composta quase que absolutamente de religiosos, que não passam de mendigos espirituais.
Entretanto, retomando o rumo da prosa, se falava de uma bela e inteligente jovem que não teve ainda tempo de aprender a realidade de que a brutalidade orienta o comportamento no mundo. Durante a refeição, Sara disse que Bel, sua sobrinha, a garota de quem falamos, não ia cobrar pelo tempo gasto na orientação escolar que passava para um garoto, alegando não se sentir motivada a receber pagamento por não estar certa de que o garoto tivesse realmente ganho algum aprendizado em decorrência do seu trabalho. Quase que sem pensar, comentei que para poder viver quem nasceu do lado de fora do mundo dos ricos, como nós nascemos, nesse sistema esquisito de viver, é necessário vender a força trabalho. A beleza interior da garota de quem falamos está a conduzi-la na direção oposta à indicada pelo monstruoso sistema capitalista que abomina o sentimentalismo, reduzindo-o a pieguices de palavras escolhidas para elogios derretidos e chatos, sempre acompanhados de um presente. O brutal sistema capitalista não abriga o nobre comportamento da cooperação descoberto pelos primitivos que perceberam a necessidade da união. Seus posteriores modernos estabeleceram a desunião e a violência apregoadas pelos escritores grã-finos egressos das mais famosas universidades do mundo. Para esta gente, é pura bobagem da garota porquanto sua responsabilidade só vai até ao cumprimento do dever de ter competência para o exercício da atividade a que se propôs executar e que a execute sem poupar esforço para que o faça com a maior perfeição possível. Daí por diante, vez que caberia ao garoto aprender o que lhe foi ensinado, acaba a responsabilidade de sua orientadora escolar, sendo injusto que ela pense em recusar o pagamento a que fez jus. A indiferença a tudo que não seja dinheiro é o comportamento eficiente para o sistema capitalista, coisa mais esquisita já vista no mundo. Baseia-se na motivação de riqueza que sempre nutriu o imaginário da humanidade composta quase que absolutamente de religiosos, que não passam de mendigos espirituais.
Livros
enaltecendo a riqueza pessoal devem ser queimados pela inquisição do bom senso porque
nem o mundo tem recursos suficientes para enriquecer a todos, nem todo mundo
vai ficar a vida toda contente em apenas olhar a riqueza dos que conseguiram
ficar ricos. A brutalidade do sistema capitalista não condiz com sentimentos
nobres como os da bela Bel. Ao contrário, é um mundo para brutamontes como a
figura física e espiritualmente monstruosa do mago da economia dos bundas
brancas do norte, o senhor Henry Kissinger, ao afirmar que a melhor maneira de
se viver é viver tomando as coisas dos outros para depositar no inferno fiscal.
A indiferença entre esta personalidade e a personalidade da garota preocupada
quanto ao aprendizado do aluno a quem ministrava aulas faz a diferença entre um
mundo bom e um mundo cão habitado por idiotas com seus filhos escanchados no
pescoço rumo à igreja onde serão também eles transformados em idiotas,
perpetuando assim a idiotice que levará a humanidade ao caos.
No comportamento da garota Bel vislumbra-se ânimo de solidariedade humana, única forma de que dispõem os seres humanos para conseguirem o bem-estar inutilmente buscado dentro de uma montanha de dinheiro tomada na mão grande dos trabalhadores por quem não se mira no exemplo de Bel. Inté.
No comportamento da garota Bel vislumbra-se ânimo de solidariedade humana, única forma de que dispõem os seres humanos para conseguirem o bem-estar inutilmente buscado dentro de uma montanha de dinheiro tomada na mão grande dos trabalhadores por quem não se mira no exemplo de Bel. Inté.
Nenhum comentário:
Postar um comentário