domingo, 28 de janeiro de 2018

ARENGA 468


As bizarrices brasileiras redundaram na nomeação de uma transgressora da legislação trabalhista para comandar o Ministério do Trabalho e um candidato a presidente da república com maior intenção de votos condenado à prisão por conta de crimes praticados contra esse povo asqueroso e tão amante de roubo e de ladrões que não obstante as evidências de tratar-se de bandido fartamente denunciado, esse é seu candidato preferido e mesmo adorado por analfabetos agraciados com uma esmola denominada Bolsa Família, artifício com o qual a política da esperteza angariou adesão não só da malta ignorante de analfabetos políticos, mas também de pessoas mais esclarecidas e amantes de uma tal de democracia tão sem pé nem cabeça que resulta em “famosos” e “celebridades” eleitos para altos cargos da administração pública desta republiqueta de merda cujo instinto de rato do seu povo o identifica com a atividade de roubar e com ladrões. A política, e só não sabe disso quem passa pela vida usando um tapa-olho que impede apreender o que mostram as laterais do caminho, mas a realidade é que a política nunca deixou de ser uma forma de atochar o ferro no rabo do povo que briga pelo direito de ser atochado. Considerando o fato de ser o povo de uma asquerosidade tão acentuada que o torna repulsivo para quem conseguiu elevar-se espiritualmente até sair fora do seu meio reles e elevar-se à condição de gente, o povo brasileiro causa maior repulsa por ser o povo de mentalidade ainda mais reles do que a mentalidade reles que orienta todos os povos do mundo a limitar sua existência exclusivamente ao aspecto material da vida. Até mesmo aquilo que a massa bruta de povo cultua como o mais alto grau de espiritualidade, a religiosidade, é, na verdade, algo tão material quanto qualquer outra atividade que tenha o enriquecimento por objetivo, haja vista a estreita ligação entre religião e dinheiro. Se o mundo e as pessoas passaram a existir independentemente de custo monetário, por que, então, a manutenção destas pessoas depende de dinheiro, e principalmente por que os pobres não podem ter dinheiro se a vida depende dele uma vez que oração não põe comida na mesa? A massa bruta de povo nunca foi capaz de se aproximar da realidade da vida. Quando o imperador Calígula fez senador seu cavalo Incitatus, segundo informa a amiga Wikipédia, tê-lo-ia feito para demonstrar seu desprezo pelos senadores cujo objetivo era tão só desfrutar dos favores do trono, o que equivale dizer viver às custas do suor do bicho povo. Pois, apesar de decorridos aproximadamente dois mil anos desde os tempos em que aquele imperador romano aloprado percebesse que o objetivo dos políticos era atochar o ferro no povo, até hoje o bicho povo a quem passou a responsabilidade de escolher os ocupantes dos cargos políticos desconhece esta realidade e continua transformando cavalgaduras em líderes políticos na presunção de que eles cuidem de bem administrar a sociedade. Nesse exato momento a rádio CBN entrevista alguém sobre a finalidade dos Tribunais de Conta, e esse alguém diz com todas as letras que estes tribunais têm por objetivo fiscalizar para que os recursos públicos sejam bem aplicados, quando, na verdade, a Lava Jato mostra um contrário tão contrário que os responsáveis por tal fiscalização se locupletam com os recursos públicos enquanto os donos desses recursos requebram os quadris no axé, se estraçalham no futebola e lotam inutilmente as igrejas em busca de proteção.

No prólogo do livro O Anticristo E Ditirambos de Dionísio, o Maluco Beleza e Grande Mestre do Saber Nietzsche classifica a humanidade como “o resto” e diz haver necessidade (certamente por parte daqueles que superaram a fase animalesca de povo) de ser superior à humanidade pela força, pela altura da alma e pelo desprezo. Sendo a humanidade constituída do elemento asqueroso povo, que outro sentimento senão desprezo merece esse agrupamento de seres cuja atividade se resume às mesmas atividades dos irracionais, isto é, reproduzir, comer, cagar e trabalhar para produzir uma riqueza da qual não desfruta? A distância que separa o bicho povo da riqueza que ele produz é mostrada também nesta passagem da reportagem publicada pelo blog Outras Palavras, escola de alfabetização política, sobre a funesta realidade mundial denunciada pelo contestador Bernie Sanders, enquanto a humanidade (povo) festeja não se sabe o quê e nem o porquê uma vez que o ambiente está mesmo é para lamentação em vez de festa. Eis o que diz o pensador Sanders: “Difícil de compreender, o fato é que as seis pessoas mais ricas da Terra agora possuem mais riqueza do que a metade mais empobrecida da população mundial — 3,7 bilhões de pessoas. Além disso, o top 1% tem agora mais dinheiro do que os 99% de baixo. Enquanto os bilionários exibem sua opulência, quase uma em cada sete pessoas luta para sobreviver com menos de US$ 1,25 [algo como R$ 4] por dia e – horrivelmente – cerca de 29 mil crianças morrem diariamente de causas totalmente evitáveis, como diarreia, malária e pneumonia. Ao mesmo tempo, em todo o mundo, elites corruptas, oligarcas e monarquias anacrônicas gastam bilhões nas mais absurdas extravagâncias. O Sultão do Brunei possui cerca de 500 Rolls-Royces e vive em um dos maiores palácios do mundo, um prédio com 1.788 quartos, avaliado em US$ 350 milhões. No Oriente Médio, que possui cinco dos 10 monarcas mais ricos do mundo, a jovem realeza circula pelo jet set ao redor do mundo, enquanto a região sofre a maior taxa de desemprego entre os jovens no mundo e pelo menos 29 milhões de crianças vivem na pobreza, sem acesso a habitação digna, água potável ou alimentos nutritivos. Além disso, enquanto centenas de milhões de pessoas vivem em condições de vida indignas, os comerciantes de armas do mundo enriquecem cada vez mais, com os gastos governamentais de trilhões de dólares em armas”. A tal aberração foi levado o bicho povo do mundo por conta da estupidez de deixar seu destino a cargo de líderes cuja liderança é exercida contra os liderados de forma tão violenta e escancarada que por falta de perspectivas de uma vida menos animalesca os jovens estão se autodestruindo pelo uso de drogas que lhes aliviem a infelicidade de viverem como vivem os irracionais, tipo de vida que os líderes do mundo lhes impõem através de um sistema de escravidão denominado capitalismo, endeusado por mentes prostituídas que em troca de dinheiro afirmam ser a competição a melhor forma de se viver em sociedade. O mal que infelicita a humanidade decorre da falta de percepção da necessidade de pensar sobre a vida. Inté.

 

 

   

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