A putada
que ganha dinheiro vendendo opiniões encomendadas pelos brutos ricos donos do
mundo dispõe de vasto mercado onde faturar. São milhões gastos para convencer a
juventude a beber água choca com tinta e açúcar, milhões para convencer que
futucar telefone é beleza pura, milhões para fazer crer haver o que ser
apreciado nos espiritualmente ninguém “famosos” e “celebridades”, milhões para
impedir que a mente seja capaz de elevar-se acima dos pés do jogador de
futebola, milhões para convencer que as brincadeiras são mais importantes do
que compreender como funciona a atividade de viver coletivamente, milhões dados
de presente à imprensa para esconder a verdade através de sua papagaiada de
microfone, pelaí. No momento, a putada que vende opiniões no lugar “das partes”
como se faz nos bregas, bate em duas teclas falsas. Uma delas é a mentira
descarada de ser deficiente a previdência porque o que não falta nesse país de
analfabetos políticos é dinheiro. O impostômetro mostra esta realidade. Mas
como os patrões dos prostitutos da consciência têm complexo de Midas e precisam
amontoar muito dinheiro nos infernos fiscais, mandam que seus deformadores de
opinião bradem mundo afora que o país vai quebrar por conta das despesas com as
aposentadorias dos trabalhadores que depois de lutarem anos a fio e fazerem jus
a um descanso digno, mas que em vez disso vão se ver em palpos de aranha quando
esse governo formado por colarinhos alvejados encurtarem ainda mais os parcos
recursos de suas aposentadorias para que não haja necessidade de encurtar as
remessas para a agiotagem nos países “civilizados” que fazem vista grossa para
a origem da dinheirama que a canalha arranca da classe ignorante de
trabalhadores criminosamente convencidos de valer a pena não se incomodar com sua
escravidão terrena porque ela será sobejamente compensada pelas delícias do céu
ao lado de um tal de Deus do qual só se tem notícia, mas que nunca mostra a
cara. Os lambe-botas dos ricos donos do mundo não se pejam em afirmar que o BRA
de Brasil é também o de Bradesco, o que explica o porquê de não sobrar dinheiro
para o sossego dos aposentados.
Outra tecla
falsa sobre a qual os patrões canalhas dos prostitutos da consciência lhes
mandam fazer estardalhaço é sobre a necessidade de um tal de crescimento econômico,
geração de emprego, afirmações tão falsas que do crescimento econômico resulta
a degradação da qualidade de vida, e sobre a geração de emprego a falsidade
está aí estampada na substituição de trabalhadores por máquinas e a dispensa de
dezoito mil funcionários pelo Banco do Brasil.
Os
papagaios de microfone, escritores assalariados aos quais vêm se juntar
filósofos que filosofam por força de contrato trabalhista assinado com a
imprensa dos ricos donos do mundo, têm a função moralmente desonrosa de sustentar
o mundo desonroso das mentiras entre as quais a educação. O que é educar, senão
aprender a usar do raciocínio para ser diferente dos irracionais? Mas, é isso
que se aprende? Morris West cita no livro O Advogado do Diabo, um doutor que
afirma nascer a pessoa já com o dia da morte marcado na palma da mão. Sendo
doutor é por ter sido educado nos moldes do que a papagaiada de microfone chama
de educação. Entretanto, a tal doutor não ocorre a falsidade de tal afirmação
por que não faria sentido algum ter uma mulher de passar nove meses sob os
incômodos e prejuízos físicos provenientes de uma gravidez cujo resultado seria
um filho em cuja mão estivesse registrado que morreria antes de nascer. Não
existe sistema educacional. O que existe é formação de peritos em ganhar
dinheiro que beneficiará em última análise à sanha insaciável dos ricos donos
do mundo. Não tem outra finalidade a formação de médicos especializados em cada
órgão do corpo como se eles fossem independentes uns dos outros em vez de
trabalharem em perfeita harmonia.
Mais uma
vez o Grande Mestre do Saber Morris West, também no livro O Advogado do Diabo,
em que descreve as manhas e artimanhas que envolve o ridículo da transformação
da lembrança de um morto em santo. Na página 46, nos dá um bom exemplo da
ignorância convenientemente resultante da “educação” vigente no mundo ao se
referir ao modo como as pessoas do povo encaram a vida, o que se deve ao que
aprenderam através da artimanha denominada de educação: “Encaram
a pobreza e a ignorância como cruzes que devem ser carregadas, não como
injustiças que devem ser remediadas. Acreditam que quanto mais sacerdotes,
monges e freiras houver, melhor para o mundo”.
Aí está, pois, o resultado do que se
aprende. Ensine cidadania às crianças que o mundo será maravilhoso. Inté.
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