quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ARENGA 318


Como o beija-flor da fábula e seu pingo d’água sobre o incêndio, também é extremamente necessário que aqueles seres humanos que conseguiram superar a fase bruta de povo lancem um pingo de luz sobre a escuridão mental em que vivem os habitantes deste belo país de triste sorte cuja mediocridade é um espanto. Nesse exato momento, ao lado de notícias sobre o resultado de exame de urina de jogador de futebola, da “celebridade” que deixou a xoxota à vista ou que tem mais silicone na bunda e nos peitos, o “famoso” que tem a rola maior, se é ou não é importante o tamanho dela, assuntos estes, condizentes com a mentalidade de frequentadores de igreja, axé e futebola. Ultimamente, ao lado destes importantíssimos assuntos, a imprensa brasileira de propriedade dos ricos donos do mundo acrescenta ao seu festival de técnicas ardilosamente arquitetadas para não deixar que as mentalidades saiam da mediocridade, passou a versar sobre a discussão do estupro. Como não podia deixar de ser, o assunto é tratado de modo tão estúpido quanto seus leitores e ouvintes. Em polvorosa, a papagaiada de microfone, principalmente do sexo feminino, sente-se indignada porque boa parte dos biltres do sexo masculino acredita que a roupa provocante da mulher contribui para a prática do crime de grudunhar a fêmea independentemente de sua vontade. Falta aos pobres mentais que fazem a pergunta para a pesquisa, aos que respondem, aos que divulgam e aos que ouvem o resultado, a capacidade de enxergar um palmo além do nariz a fim de perceber o que está por traz dos crimes de estupro. Se nos países tidos como socialmente evoluídos a mentalidade de seus habitantes não impede a ocorrência de crimes, quanto mais em repúblicas de banana habitadas por macacos apaixonados pelos Estados Unidos, país berço da criminalidade, mas que é exemplo para a macacada a alardear o "Halloween" e o "Black Friday".
À prática do ato sexual se levado por um impulso natural ao qual é impossível resistir. Quando se é educado socialmente e se toma conhecimento da necessidade de certos comportamentos, chega-se à parceira por meio da chamada conquista. Quando não, toma-a na marra porque o macho dispões de maior força física, o que lhe permite dominar a fêmea, mais fraca. É tudo uma questão de força. A natureza exerce sobre o ser humano maior poder de fazer cumprir sua exigência do que a convenção social. Desse modo, o não preparado para a vida social, uma vez dominado pela libido exacerbada ante a quantidade xoxotas, bundas e peitos expostos por toda parte, é vencido e se rende à tentação de derrubar a fêmea e montar em cima. Ainda outro dia, à minha frente ia uma mulher usando uma calça fina que dividia sua bunda e deixava as duas nádegas praticamente expostas. Fui tomado por uma vontade só não irresistível porque resisti. Mas a vontade era de colocar a mão entre as duas parte da bunda dela. É inútil esperar que bichos com forma de seres humanos no auge de sua potencialidade vital se contenham por força de normas sociais estabelecidas em leis.
Os frequentadores de igreja, axé e futebola contra argumentarão estes argumentos alegando que pessoas educadas cometem o mesmo crime. No entanto, incorrem na falta de atinar para o fato de haver não só mentes doentias incapazes de receber orientação, mas também que a orientação dada pelo sistema deseducacional de enriquecimento só ensinam a ganhar dinheiro. Não ensina a necessidade de bom relacionamento entre as pessoas, sendo de menor importância o ressentimento espiritual também chamado de trauma causado a alguém por determinado comportamento. A formação de técnicos especializados em produzir dinheiro dispensa a consideração ao próximo. Inté.   

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