Grande
perversidade é a do Cassino Caixa Econômica Federal contra o povo. Cassino,
sim, e um cassino que rouba de pobres em vez de ricos, como fazem os cassinos
em geral. Ao colocar os pobres diante da possibilidade de ficarem ricos, além
de enganá-los, os falsos líderes políticos causam neles uma ansiedade semanal
que os torna ainda mais infelizes do que precisam ser como pobres. O engodo da
mega-sena é um engodo ainda maior do que o do estelionato praticado pelos
representantes de deus porque envolve também os descrentes que não contribuem
para a riqueza de espertalhões. Este crime só é menor do que o de transformar seres
pensantes em não pensantes, o que fazem todos os falsos líderes do mundo ao
fomentar o pão e circo. O crime de manter o povo incapaz de perceber
desempenhar o papel de bobo da corte vem desde quando os romanos o distraiam
com os espetáculos do Coliseu, papel que hoje cabe às igrejas, o futebola, o
pão circo, as putarias das “celebridades” e as baixarias dos “famosos”,
marionetes manipuladas pelos falsos líderes do mundo inteiro de forma tão
eficiente que o povo foi convertido em massa amorfa de imbecis incapazes de
perceber não haver justificativa para sua condição de ser não pensante,
realidade que se materializa na destruição de imensas fortunas em guerra,
templos monumentais para oração e mordomias de políticos ao tempo em que falta
riqueza para não ter pobreza.
Em São
Paulo, o elemento negativo povo acaba de demonstrar sua incapacidade de
raciocinar ao esperar que de uma cerimônia religiosa que mobilizou grande
multidão pudesse vir alguma proteção para suas famílias, engodo tão visível que
seu presidente da república que também participava está empenhado em que o
Congresso Nacional aprove uma lei que permita ao povo a posse de arma de fogo
como proteção.
Intelectuais
escrevem livros e mais livros indicando soluções para os problemas que envolvem
a humanidade. O último deles que me levou a perder dinheiro adquirindo-o foi
DEPOIS DO COLONIALISMO MENTAL, do filósofo brasileiro (mais americano do que
brasileiro) Roberto Mangabeira Unger, provando mais uma vez que os
intelectuais, como os políticos, falam apenas porque não podem deixar de falar.
A fala deles são apenas palavras ao vento. Só não se pode mandá-los conversar
para os presos porque nem mesmo os presos gostariam de ouvir suas divagações
inúteis e antipáticas. O mais americano do que brasileiro Mangabeira Unger cita
os Estados Unidos como uma país que nos serve de referência. Porém, o povo
americano é tão infeliz quanto os demais infelizes do mundo. Sua felicidade
talvez seja ainda maior do que a infelicidade dos pobres brasileiros frequentadores
de igreja, axé e futebola porque os infortúnios destes ainda lhes permitem
requebrar os quadris com alguma tranquilidade quanto à possibilidade de se
tornarem vítimas de explosões ou rajadas de metralhadoras.
É
desperdiçar dinheiro e tempo com os livros dos intelectuais porque ou eles
vivem fora da realidade ou fingem por conveniência desconhecê-la uma vez que
sua despensa abastecida depende de sues bestas de sela completamente inúteis.
Aquilo de que se faz necessário a fim de ser a humanidade menos infeliz é despertar
para o fato de se encontrar ela envolvida num engodo tão monumental que tudo em
volta são falsidades. É impossível àquele que de boa vontade e espírito livre
de interesses escusos se dedique a meditar um instante sobre como pode a
humanidade deixar de padecer a maioria dos males de que padece. Isto os
intelectuais não fazem porque se o fizessem chegariam à conclusão simples de
não terem as autoridades interesse algum no bem-estar social porque se o
tivessem não se encontrariam vivendo nababescamente às custas do pobre povo sob
seus cuidados. Entre todas as demonstrações de desprezo das autoridades ao povo
estão as guerras. Nelas se materializam duas demonstrações de que em busca da
maldição denominada PODER as autoridades que deveriam zelar pelo povo faz dele
bucha de canhão. E a prova mais evidente de haver uma criminosa manipulação
cerebral do povo é ser ele capaz de ver sem questionar seus filhos serem
mandados para campos de batalha para defender interesses pessoais de falsos
líderes. O povo foi levado à condição de ser tão irracional que é capaz de se
encantar ao ver queimar em fogos o dinheiro que lhe falta. A única maneira de
evitar problemas sociais é elevar a espiritualidade do povo por meio de uma
educação capaz de convencer cada um indivíduo da realidade de ser impossível
viver em sociedade cuidando apenas do bem-estar individual. Acontece que às
autoridades interessa um povo que não saiba disso porque tal percepção não lhes
permitiria a vida fácil a que estão acostumadas. Esta realidade é facilmente
percebível na preferência pelas brincadeiras e putarias em detrimento dos
assuntos sérios que envolvem a atividade de viver. É por isto que a papagaiada
de microfone papagaia incessantemente sobre esportes e festividades. É assim
que leva o povo à condição de massa bruta, de seres tão mentalmente medíocres
que no livro de Luiz Otávio de Lima GRANDES BATALHAS QUE MUDARAM O BRASIL, na
página 9, a constatação de terem os índios Tamoios se cansado de trabalhar para
os franceses em troca de presentes leva à conclusão de que até os inocentes
selvagens são capazes de perceber serem iludidos enquanto a massa bruta de povo
permanece eternamente indiferente a esta realidade. A verdade que ninguém quer
reconhecer é que os seres humanos ainda estão muito distantes da evolução
espiritual necessária para viverem de outra forma que não na infelicidade
festiva em que vivem. Inté.
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