quarta-feira, 6 de outubro de 2021

ARENGA 615

 

A notícia no jornal dando conta de que o TSE promete eleições limpas no Brasil é um convite à meditação. Tudo é tão sujo nesse belo país de triste sorte e povo bailarino de axé e ratazana de igreja que por aqui a sujeira é tão exorbitante que a própria justiça evita punição de criminosos. Como a massa bruta de povo é isenta da atividade meditativa, tal notícia não desperta em ninguém a falsidade que contém. Como limpa a eleição se falsas propagandas e trapalhões especializados em convencer incautos, os tais de marqueteiros, convencem os eleitores politicamente analfabetos a votar nesse ou naquele espertalhão que depois de deixar o poder no qual se chegou pobre sai rico e se chegou rico sai muito mais rico? 

 Eleição não é limpa em nenhum lugar no mundo porquanto resulta da vontade infantil de povo que por ser desprovido do discernimento necessário para ter vontade própria, tem sua vontade conduzida para a direção indicada por quem for mais hábil na arte de enganar. Eleição é nada mais que uma forma de dar direito a alguém para morar em palácios suntuosos onde a vida corre às mil maravilhas se para cada palácio existe uma população disposta a arcar com absolutamente todas as despesas, por mais absurdas que sejam.

A vida requer reflexão, meditação, conclusão. Entretanto, tais atitudes escapam até nas pessoas de quem não se espera comportamento de irracional a exemplo do intelectual Jessé Souza, autor de vários livros que em nada contribuem para aparar as arestas da estupidez humana, entre eles Subcidadania Brasileira, que na página 20 diz o seguinte: “O que separa o americano do brasileiro é que o primeiro legaliza a corrupção...”. Como se admitir a legalização do crime? Se ela é praticada visto ter sido a humanidade escravizada pelos parasitas ajuntadores riqueza que mandam nos governos, deve ser energicamente refutada, principalmente pelos intelectuais.

 

 

 

 

 

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