segunda-feira, 8 de novembro de 2021

ARENGA 623

 

Sempre que morre alguém a falta de imaginação e inteligência da trupe de papagaios de microfone se torna ainda mais insuportável com a repetição enfadonha, cansativa e burra da “perda irreparável”. A única perda irreparável que existe é a perda causada de inteligência tomada que foi por tamanha estupidez que condena a humanidade a viver uma vida de sofrimentos em decorrência do comportamento de produzir riqueza para poucos e pobreza para muitos, insanidade que embora oposta uma vida social equilibrada, é enaltecida por infinita papagaiada de microfone. 

O mundo foi levado para bem longe da realidade. Falsidades incontáveis envolvem a humanidade de modo tão completo que a tira do sério a ponto de não saber que a atividade de viver é a mais importante de todas as atividades. Aí estão fenômenos climáticos a pôr em risco a sobrevivência humana no planeta sem que tão pavorosa perspectiva se faça merecedora de atenção por parte de nenhum grupo reunido em igrejas, maçonarias, centros espíritos, botecos ou qualquer outro lugar. A ninguém ocorre estar se concretizando a previsão de Thomas Malthus sobre faltar alimento para a humanidade. Se população do mundo pulou de l80 milhões para 460 milhões em pouco mais de cem anos, período que vai do fim da Revolução Francesa em 1809 ao começo da Primeira Guerra Mundial (1914), na direção oposta ao incremento populacional tem-se que a desertificação dos solos, o apodrecimento das águas, a extinção de da flora e fauna prometem escassez num futuro não muito distante.


Nenhum comentário:

Postar um comentário