quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MARX, BAKUNIN, LULA, E OUTROS EQUÍVOCOS


O que há de comum entre Marx, Bakunin e Lula? Seguinte: Marx afirmava ser ideal um governo chefiado por alguém saído do meio do povão. Sua afirmação se baseava na hipótese de que alguém saído do meio das classes menos favorecidas estaria mais próxima do conhecimento das reais necessidades do povo de onde veio, e, portanto, mais apta para prover os meios de atender a tais necessidades.

Bakunin discordou afirmando que ao assumir o poder alguém com tal procedência, o contato com as mordomias inerentes aos cargos governamentais o levaria a não mais querer deixar a situação de conforto pessoal e sua tendência seria agarrar-se ao poder para evitar a volta à situação anterior não só pessoal, mas também proteção para toda a família e os apaniguados. O gostinho do mundo dos ricos apagaria todas as lembranças dos antigos companheiros de necessidades.

Tanto Marx quanto Bakunin estão certos e errados ao mesmo tempo. O primeiro estaria absolutamente correto se a pessoa saída das massas para assumir o governo fosse dotada de caráter e hombridade necessários para lhe inspirar o nobilíssimo sentimento de lealdade, caso em que Bakunin estaria errado porque tal pessoa teria espírito de estadista e o estadista não visa o bem estar pessoal apenas e nem trai aqueles que nele confiaram. Este tipo de homem é raríssimo, o que torna mais evidente o acerto de Bakunin.  

Lula, a terceira personagem da trilogia, é a prova materializada do equívoco de Marx e do acerto de Bakunin. Depois de ter amargurado os desgostos da pobreza e provado o bem-bom do mundo de riqueza em que vivem todos os governantes do mundo, usou dos métodos mostrados no livro O Chefe para agarrar-se ao poder. Garantiu riqueza para a família e passou a imitar o devasso e perdulário governante da Itália e até o superou nas orgias porque enquanto aquele as promovia no chão, Lula usava luxuoso avião pago pelos seus antigos companheiros de infortúnio para malabarismos sexuais no céu.

O que há de comum entre o jovem filósofo americano Sam Harris, D. Marina Silva, e o pastor Silas Malafaia? Seguinte: O filósofo escreveu um livro chamado Carta a Uma Nação Cristã, onde se mostra preocupado pelo fato de mais da metade da população do seu país ser tão religiosa a ponto de estar certa de que o mundo não existe há mais de seis mil anos. Pessoas tão inocentemente e desligadas da realidade, afirma o filósofo, não tem maturidade para escolher os líderes certos para dirigir o governo do seu país. Entretanto, por ser maioria, são estas pessoas que os escolhem.

Mas, o que tem D. Marina Silva com isso? Seguinte: D. Marina também é religiosa, e, portanto, inocente. Tão inocente que afirmou em entrevista na rádio CBN que o pedido de aprovação para ser criado o seu partido político seria aprovado porque ela tinha fé em Deus. Foi aprovado? Não foi, e isto leva a conjecturar sobre a possibilidade de ações infantis incapazes de botar ordem na bagunça generalizada em que transformaram a política do país.

Mas, e o pastor Malafaia, o que tem ele a ver com isso? Seguinte: Ele aparece exultante com a possibilidade de D. Marina Silva vir a ser presidente da república do Brasil, deixando ver a possibilidade de ter sua igreja beneficiada num possível governo de D. Marina, o que seria com certeza desastroso dadas as referências feitas a este senhor pastor pelo também senhor pastor Edir Macedo, beneficiado por Lula que colocou sua mão com os cinco dedos sobre a mão também leve de Edir Macedo para inaugurar a TV Record que a ambos beneficiou às custas do suor do povo. Cada qual destes dois pastores é mais esfomeado por dinheiro do que o outro como mostra o amigão Google a quem lhe pedir “fortuna dos pastores brasileiros”. Inté     

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