O que há de
comum entre Marx, Bakunin e Lula? Seguinte: Marx afirmava ser ideal um governo
chefiado por alguém saído do meio do povão. Sua afirmação se baseava na
hipótese de que alguém saído do meio das classes menos favorecidas estaria mais
próxima do conhecimento das reais necessidades do povo de onde veio, e,
portanto, mais apta para prover os meios de atender a tais necessidades.
Bakunin discordou
afirmando que ao assumir o poder alguém com tal procedência, o contato com as
mordomias inerentes aos cargos governamentais o levaria a não mais querer
deixar a situação de conforto pessoal e sua tendência seria agarrar-se ao poder
para evitar a volta à situação anterior não só pessoal, mas também proteção
para toda a família e os apaniguados. O gostinho do mundo dos ricos apagaria
todas as lembranças dos antigos companheiros de necessidades.
Tanto Marx
quanto Bakunin estão certos e errados ao mesmo tempo. O primeiro estaria
absolutamente correto se a pessoa saída das massas para assumir o governo fosse
dotada de caráter e hombridade necessários para lhe inspirar o nobilíssimo
sentimento de lealdade, caso em que Bakunin estaria errado porque tal pessoa
teria espírito de estadista e o estadista não visa o bem estar pessoal apenas e
nem trai aqueles que nele confiaram. Este tipo de homem é raríssimo, o que
torna mais evidente o acerto de Bakunin.
Lula, a terceira
personagem da trilogia, é a prova materializada do equívoco de Marx e do acerto
de Bakunin. Depois de ter amargurado os desgostos da pobreza e provado o bem-bom
do mundo de riqueza em que vivem todos os governantes do mundo, usou dos
métodos mostrados no livro O Chefe para agarrar-se ao poder. Garantiu riqueza
para a família e passou a imitar o devasso e perdulário governante da Itália e
até o superou nas orgias porque enquanto aquele as promovia no chão, Lula usava
luxuoso avião pago pelos seus antigos companheiros de infortúnio para
malabarismos sexuais no céu.
O que há de
comum entre o jovem filósofo americano Sam Harris, D. Marina Silva, e o pastor
Silas Malafaia? Seguinte: O filósofo escreveu um livro chamado Carta a Uma
Nação Cristã, onde se mostra preocupado pelo fato de mais da metade da
população do seu país ser tão religiosa a ponto de estar certa de que o mundo não
existe há mais de seis mil anos. Pessoas tão inocentemente e desligadas da
realidade, afirma o filósofo, não tem maturidade para escolher os líderes
certos para dirigir o governo do seu país. Entretanto, por ser maioria, são
estas pessoas que os escolhem.
Mas, o que
tem D. Marina Silva com isso? Seguinte: D. Marina também é religiosa, e,
portanto, inocente. Tão inocente que afirmou em entrevista na rádio CBN que o
pedido de aprovação para ser criado o seu partido político seria aprovado
porque ela tinha fé em Deus. Foi aprovado? Não foi, e isto leva a conjecturar
sobre a possibilidade de ações infantis incapazes de botar ordem na bagunça
generalizada em que transformaram a política do país.
Mas, e o
pastor Malafaia, o que tem ele a ver com isso? Seguinte: Ele aparece exultante
com a possibilidade de D. Marina Silva vir a ser presidente da república do
Brasil, deixando ver a possibilidade de ter sua igreja beneficiada num possível
governo de D. Marina, o que seria com certeza desastroso dadas as referências
feitas a este senhor pastor pelo também senhor pastor Edir Macedo, beneficiado
por Lula que colocou sua mão com os cinco dedos sobre a mão também leve de Edir
Macedo para inaugurar a TV Record que a ambos beneficiou às custas do suor do povo.
Cada qual destes dois pastores é mais esfomeado por dinheiro do que o outro como
mostra o amigão Google a quem lhe pedir “fortuna
dos pastores brasileiros”. Inté
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