segunda-feira, 23 de outubro de 2017

ARENGA 455


A última aquisição de livro que fiz, de autoria do jovem escrevedor de best sellers Eduardo Moreira, intitulado O QUE OS DONOS DO PODER NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA, cujo título dá a impressão de versar sobre o mal proveniente das forças ocultas, ao contrário, não é mais do que produto delas. O livro representa prova material de ser real o mundo irreal e ilusório imaginado por Platão no Mito da Caverna. Vive-se uma irrealidade tão flagrante que os livros mais vendidos, os tais de best sellers, não são mais do que mentiras monumentais pregando comportamento antissocial. Representam ideias implantadas através de lavagem cerebral pelas forças ocultas em jovens através das Harvards do mundo, criação diabólica dos ricos donos do mundo cuja finalidade é convencer jovens inteligentes de haver vantagem na acumulação de riqueza nas caixas-fortes dos infernos fiscais, paranoia da qual resulta a violência que dá origem à infelicidade que aflige o mundo. O livro do jovem Eduardo Moreira, eleito um dos melhores economistas brasileiros pela revista Investidor Institucional, faz apologia do sistema financeiro que em termos de sociabilidade é a maldição da qual resulta a miséria que fomenta a violência mundo afora.  É a repetição do recado do feioso secretário americano Henry Kissinger quando afirmou ser a competição o comportamento ideal para a vida em sociedade, o que é a materialização de uma irrealidade tão real que para ter sucesso a atual organização social precisa castrar a capacidade de meditar, o que é feito com eficiência pela cultura do enriquecimento implantada desde o berço e da qual resultam jovens inteligentes comportando-se de forma desinteligente ao fazerem apologia de comportamentos antissociais, sem qualquer preocupação quanto ao futuro das inocentes crianças nas quais será também inoculado o germe da cultura do enriquecimento, do que resultará num círculo do eterno vício de se cultivar a infelicidade de que dá notícia a matéria publicada no Jornal do Brasil, intitulada A FESTA DE PARIS E A FESTA DA COMUNIDADE, onde se lê o seguinte: “... o hospital vira um centro de contaminação, para onde os necessitados recorrem porque precisam de ajuda e saem de lá com menos saúde do que quando entraram, vindo em seguida a morrer.” Ante esta realidade brutal, por também viver num mundo irreal, certo presidente da república dizia ao povo que a saúde em nosso país estava tão perfeita que até dava vontade de ficar doente para ser tratado por tão eficiente assistência.

Se a capacidade de pensar para chegar a conclusões é a única coisa que nos distingue das feras, da supressão desta capacidade pela religiosidade e o pão e circo resulta no que temos aí: seres humanos infelizes por terem trocado sua tranquilidade pelo engajamento num engalfinhamento brutal por dinheiro. Todas as atividades essências como alimentação, transporte, segurança, saúde, foram transformadas em fonte de enriquecimento privado. Prá onde quer se volte há fomentadores da ilusão de haver vantagem em se acumular riqueza de um lado, não obstante resultar desse comportamento o oposto de acumular pobreza do outro lado. Como de tal procedimento resulta a insanidade da violência em que vive o mundo, a humanidade precisa despertar para a necessidade de se viver num mundo real. Poder-se-ia começar a mudança debruçando sobre a seguinte notícia: “Mensagem do Papa Francisco ao povo brasileiro pelos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida”. Não pode ter na cabeça senão esterco quem vê alguma coisa de real em termos de tranquilidade para os seres humanos na imbecilidade de se deslocarem cento e cinquenta mil pessoas todo ano, muitos dos quais em seus carrinhos pepas presenteados por Deus, para levar dinheiro e comprar proteção no fabuloso templo construído a custo de ouro para abrigar uma estátua de santa achado na lama e que atrai doadores de dinheiro como açúcar atrai moscas. Se Deus fez o mundo, não poderia fazer Seu próprio dinheiro?

Em pé de igualdade com a ilusão da religiosidade está também a ilusão do pão e circo fomentada por falsos líderes como eficiente meio de prender a atenção da massa ignorante da realidade dos fatos, como se vê da matéria intitulada COOPTADO PELO ESTADO, FUTEBOL SE POPULARIZOU NO REGIME COMUNISTA, publicada no jornal Folha de São Paulo, onde se lê: “No regime comunista, o futebol foi cooptado pela máquina estatal para afirmar elementos nacionais e suas instituições. O ditador Josef Stálin (1878-1953) não era um fã do esporte mas soube usá-lo a seu favor”. Vive-se tão flagrante ilusão que no mundo inteiro as brincadeiras são levadas mais a sério do que a necessidade de se voltar a atenção para o processo de viver. Vive-se de forma aleatória quando a verdade é que deve haver um planejamento para a vida, de se pensar sobre a vida e a melhor forma de vivê-la. Fazendo isto, chega-se inevitavelmente à conclusão de estarmos vivendo de maneira errada uma vez que no mundo inteiro a infelicidade progride tão assustadoramente grande que os jovens estão enlouquecendo, e comer, beber água e respirar estão se tornando fonte de doenças, e as autoridades que a sociedade paga para protegê-la de seus inimigos viraram-lhe as costas e estão a proteger justamente eles. Enquanto tudo isto acontece, a juventude futuca telefone e se anima para votar em Luciano Huck para presente da república. Custa nada pensar, nenão? Inté.

 

 

 

 

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