terça-feira, 26 de junho de 2018

ARENGA 497


A papagaiada de microfone está em polvorosa porque Manuela Ávila disse que o Brasil é uma esculhambação e que não tem moral. Ora, vai lamber sabão, papagaiada de microfone. Que moral tem um país de ladrões onde os piores criminosos, os do colarinho branco, contam com proteção da mais alta corte da justiça? Por que, a papagaiada de microfone não investe seu rancor contra Charles Darwin que, segundo o jornalista Alex Ferraz, do jornal Tribuna da Bahia, declarou quando passou por aqui que o brasileiro não tem dignidade? É claro que não deve nem de longe ser assim porque o Brasil tem tudo para ser um país grandioso, exceto pela qualidade do seu povo, um povo que nenhum pejorativo é suficiente para dizer da sua baixeza moral.

Como se não bastasse a tarefa inglória de escamotear a verdade de serem a competição capitalista e o consumismo a causa dos infortúnios que infelicitam a humanidade, por conta do emprego que garante a despensa abastecida, a papagaiada de microfone se arvora de falso sentimento de patriotismo e se sente ofendida porque dona Manuela disse a verdade de faltar moralidade nesse país, realmente um país de merda onde o amor à pátria existe apenas nos espetáculos do pão e circo representados pela Copa do Mundo, ocasião em que imbecis portam bandeiras do Brasil em carrinhos ordinários presenteados por Deus. A verdade é ser nosso país o país mais desmoralizado do mundo e sua população é constituída de ladrões e pessoas tão vulgares que as notícias na imprensa giram em torno de exame de urina de jogador de futebola, cuecas, langerries e calcinhas. As pessoas que a imprensa dão destaque como famosos e célebres são toupeiras mentais que não sabem quando um livro está ao contrário e cujo motivo de fama é a prostituição física ou mental. A juventude desse país de triste sorte, além de burra, é covarde porque ante desmandos como o aumento da facilidade para uso de veneno na agricultura que os deputados canalhas dão nesse momento aos gringos do agribiuzinesse, em vez de lutar, como ratos do navio que naufraga, os jovens procuram fugir para outros países em vez de lutar para impor ao seu país a dignidade que ele nunca teve. Agem estes idiotas como alguém que mediante algum transtorno que avariasse sua residência escolhesse uma outra casa para onde se mudar, independentemente da recusa dos habitantes que lá se encontram. É muito triste para quem aprendeu a ser homem ter de viver em meio a ignorantes, covardes e canalhas. Com muita tristeza, Inté.

 

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