A
papagaiada de microfone está em polvorosa porque Manuela Ávila disse que o
Brasil é uma esculhambação e que não tem moral. Ora, vai lamber sabão,
papagaiada de microfone. Que moral tem um país de ladrões onde os piores
criminosos, os do colarinho branco, contam com proteção da mais alta corte da
justiça? Por que, a papagaiada de microfone não investe seu rancor contra
Charles Darwin que, segundo o jornalista Alex Ferraz, do jornal Tribuna da
Bahia, declarou quando passou por aqui que o brasileiro não tem dignidade? É
claro que não deve nem de longe ser assim porque o Brasil tem tudo para ser um
país grandioso, exceto pela qualidade do seu povo, um povo que nenhum
pejorativo é suficiente para dizer da sua baixeza moral.
Como se não
bastasse a tarefa inglória de escamotear a verdade de serem a competição
capitalista e o consumismo a causa dos infortúnios que infelicitam a
humanidade, por conta do emprego que garante a despensa abastecida, a
papagaiada de microfone se arvora de falso sentimento de patriotismo e se sente
ofendida porque dona Manuela disse a verdade de faltar moralidade nesse país,
realmente um país de merda onde o amor à pátria existe apenas nos espetáculos
do pão e circo representados pela Copa do Mundo, ocasião em que imbecis portam
bandeiras do Brasil em carrinhos ordinários presenteados por Deus. A verdade é ser
nosso país o país mais desmoralizado do mundo e sua população é constituída de
ladrões e pessoas tão vulgares que as notícias na imprensa giram em torno de
exame de urina de jogador de futebola, cuecas, langerries e calcinhas. As
pessoas que a imprensa dão destaque como famosos e célebres são toupeiras
mentais que não sabem quando um livro está ao contrário e cujo motivo de fama é
a prostituição física ou mental. A juventude desse país de triste sorte, além
de burra, é covarde porque ante desmandos como o aumento da facilidade para uso
de veneno na agricultura que os deputados canalhas dão nesse momento aos
gringos do agribiuzinesse, em vez de lutar, como ratos do navio que naufraga, os
jovens procuram fugir para outros países em vez de lutar para impor ao seu país
a dignidade que ele nunca teve. Agem estes idiotas como alguém que mediante algum
transtorno que avariasse sua residência escolhesse uma outra casa para onde se
mudar, independentemente da recusa dos habitantes que lá se encontram. É muito
triste para quem aprendeu a ser homem ter de viver em meio a ignorantes,
covardes e canalhas. Com muita tristeza, Inté.
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